Família e Relacionamentos

sábado, 11 de dezembro de 2021

 

O Conto da Aia. A Verdade que não te Contaram!
Parte 2 - Final

 

E a verdade continua...

"A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a verdade."
Salmos 119:142

 

No artigo anterior, eu disse que a autoridade que “DEUS” depositou em Débora, Profetisa e Juíza, foi única, e que nenhuma outra mulher teve tanta autoridade quanto ela e que neste sentido também, poucos homens tiveram a mesma autoridade que ela, a exemplo de Moisés e Sansão. Aqui é bom salientar que, nem o próprio Abraão “DEUS” lhe deu tal autoridade, inclusive Maria a mãe de “Cristo”, também não teve tal autoridade nas “Escrituras Sagradas”.

 

Entendam, não estou aqui denegrindo ou desmerecendo a pessoa de Maria, muito pelo contrário, caso fosse, estaria também denegrindo a imagem de Abraão, mas não se trata disto, mas sim, estou focando na realidade dos fatos; pois se, e eu digo “se”, houvesse mesmo outro(a) a quem devêssemos adorar, e a exceção se dar em Cristo; isto ao considerarmos que ele é a personificação de “DEUS”, e sei que há controvérsias a este respeito, mas não iremos tratar disto agora, mas com certeza seria ela, “Maria”, nem mesmo os Apóstolos ou outro qualquer deveríamos adorar, mas as “Escrituras Sagradas” nos diz que só devemos adorar apenas à “DEUS”, conf. Apoc. 19:10...!

 

(1º Mandamento)

Êxodo 20:3 - "Não terás outros deuses diante de mim.";

Êxodo 34:14 - "(porque não adorarás a nenhum outro deus; pois o Senhor, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso),";

Lucas 4:8 - "Respondeu-lhe Jesus: Está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás."... (Palavras do próprio Cristo, não apenas uma simples narrativa de Lucas)

 

E como disse anteriormente, a importância disto é de tal forma, que a própria Maria, não lhe foi dada tal autoridade, também é bom salientar, que isto em nada diminui a importância que ela tem para o Cristianismo, e isso nos mostra exatamente que cada um tem sim funções distintas, cada um de nós temos uma função em relação aos propósitos de “DEUS”... Vejam que não foi a Moisés, mas sim a Abraão que “DEUS” disse: "... À tua descendência darei esta terra. E edificou ali um altar ao SENHOR, que lhe aparecera.", Gên. 12:7; da mesma forma, não foi o corpo de Abraão que satanás lutou por ele, mas sim o de Moisés, e claro, satanás tinha sim, seus propósitos com isso:  "Mas quando o arcanjo Miguel, discutindo com o Diabo, disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: O Senhor te repreenda", Jud. 1:9... e não só estas passagens, mas muitas outras prova e reforça a tese de que cada um tem sim funções distintas uns dos outros.

 

Lucas 4:8 (NVI) - "Jesus respondeu: "Está escrito: 'Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto'”... (Palavras do próprio Cristo, não apenas uma simples narrativa de Lucas);

Salmos 29:2 - "Atribuam ao Senhor a glória que o seu nome merece; adorem o Senhor no esplendor do seu santuário."...

Jeremias 13:10 - "Este povo maligno, que se recusa a ouvir as minhas palavras, que caminha segundo a teimosia do seu coração, e que anda após deuses alheios, para os servir, e para os adorar, será tal como este cinto, que para nada presta.";

Zacarias 14:17 - "E se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos exércitos, não cairá sobre ela a chuva.";

Jeremias 26:2 - "Assim diz o Senhor: Põe-te no átrio da casa do Senhor e dize a todas as cidades de Judá que vêm adorar na casa do Senhor, todas as palavras que te mando que lhes fales; não omitas uma só palavra.";

Apocalipse 4:11 - "Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas."...

 

Agora vejam; relembrando e analisando o que já vimos:

 

Lucas 15:17 - "Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!"

 

Percebam no verso acima; da passagem da Parábola do filho pródigo, Luc. 15:11-32, que claramente nos mostra que a maioria dos servos que tinham seus senhores como “Servos de DEUS”, eram bem tratados, ou seja, nenhum escravo era tratado de foram vexatória...

 

E vejam mais neste comentário Bíblico:

 

[...], em várias culturas africanas, o homem não deixa pai e mãe. Não os deixa espiritualmente e, por vezes, nem fisicamente. O marido e sua mulher são considerados membros de duas famílias distintas, cada uma com todos os direitos sobre o filho ou a filha. Os pais da mulher podem tomá-la de volta a qualquer momento se o genro não se comportar corretamente. Numa situação dessas, a mulher se sente obrigada a ouvir seus pais, em vez de ficar ao lado do marido.
(Comentário bíblico africano; Orgs. Tokunboh Adeyemo...; trad. Heloisa Martins... [et al.]. 1ª. edição, 2016. Pág. 74)

 

O comentário acima nos parece controverso, até certo ponto; pois devemos fazer de tudo para que um casamento der certo, mas existem questões importantes a considerarmos aqui, a exemplo do risco de morte no casamento, por parte de um dos cônjuges, se este risco partir do outro cônjuge. Mas se pararmos para avaliar de forma mais contundente, ele está de acordo com as “Escrituras Sagradas”. Por exemplo, ao compararmos este comentário com a história do próprio Abraão e ló, seu sobrinho, percebemos que há sim coerência, pois ló, até antes da contenda entre os pastores de ambos, conf. Gên. 13:7-12, ele vivia nestas mesmas condições, ou seja, a cultura em sua época era exatamente assim, ou seja, preservava-se o ambiente familiar, mas sem desfigurar cada uma família ou clã e suas divisões e subdivisões, e mais, entre eles e todo o povo era este o comportamento adotado, em outras palavras, estava de acordo com os preceitos Divinos.

 

Neste sentido, o comentário supracitado em questão, perceberemos que “DEUS” em hipótese alguma aceita que o homem maltrate a mulher, vejam por exemplo, os versos logo mais abaixo. Portanto, o fato de uma mulher ser maltratada, e principalmente se sua vida corre risco de morte, dá sim direito a mesma a se recolher ao seio de sua família, (pai e mãe), embora praticamente não vemos isto acontecer nas “Escrituras Sagradas”, a exceção se dar semelhantemente em Rute, mas por motivação de a mesma ter ficado viúva, conf. Rut. 1:8-22, mas fato é que, a má interpretação das “Escrituras Sagradas” não é de hoje e isto tem causado um estrago espiritual enorme na vida das pessoas...!

 

E aqui temos um fato interessante sobre Rute e a misericórdia de “DEUS”, vejam:

 

Rute 1:16 - "Respondeu, porém, Rute: Não me instes a que te abandone e deixe de seguir-te. Porque aonde quer que tu fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus."

 

Vamos aqui focar em: “o teu povo será o meu povo, o teu Deus será o meu Deus.”, isto porque, depois de “DEUS” ter dito que nenhum amonita ou moabita jamais entraria na assembleia ou congregação do Senhor; nem ainda a sua décima geração, conf. Deut. 23:3, ele permitiu que Rute, uma moabita entrasse; o que nos mostra que “DEUS” tem seus planos bem traçados, bem definidos e que ele é misericordioso.

 

Bom, a explicação para isto, está justamente na parte do verso destacado logo mais acima, no início deste parágrafo, ou seja, Rute decidiu seguir ao “DEUS” verdadeiro e deixar para traz os deuses pagãs, pois só assim, Rute poderia fazer parte de seu povo, justamente porque ela resolveu ter o “DEUS” verdadeiro como seu “DEUS”, o “DEUS” dos Hebreus e depois, dos Judeus, e a partir daquele momento, o “DEUS” de Rute... ela abriu mão de todos os deuses pagãs e passou a ser filha de “DEUS”, conf. Mat. 5:9, 43-45; Luc. 6:35; Jo. 1:12...

 

E mais, vejam que foi através da atitude dela, que veio a geração de Cristo, ou seja, Cristo descende de um lado de Rute, ver Rute 4 e do outro de Raabe, a prostituta, conf. Jos. 2:1-24; Mateus 1:1-17 (Genealogia de Cristo, por parte de seu pai, José); Lucas 3:23-38 (Genealogia de Cristo, provavelmente e explicação mais assertiva e coerente, por parte de Maria, sua mãe). Percebam, que tanto Rute, quanto Raabe, tomaram decisões que as fizeram filhas de “DEUS”, e aqui está o segredo, “tornar-se filho(a) de ‘DEUS’”...

Percebam que ambas, Rute e Raabe, uma por condição de povo rebelde e a outra por causa de sua vida pessoal desregrada, tomaram decisões que mudaram completa e radicalmente suas vidas e de seus familiares, a de servirem a “DEUS”...

 

3 Jo. 1: 4 – “Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.”;

João 14:21 - "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. - 24 Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou."

 

Agora vejam:

 

Efésios 5:25, 28-29 - "Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, - 28 Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. - 29 Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza, como também Cristo à igreja;"...

 

Pois é, muitos estão espiritualmente cegos e infelizmente muitos estão, ou ao menos acham que estão dentro de uma Igreja por estarem em um templo de pedra, acontece que àquele homem de Mar. 9:38-41 e Luc. 9:49-50, cuja as “Escrituras Sagradas” não cita seu nome, pois isto é o que menos importa, ele era muito mais Igreja e Servo de DEUS que os Apóstolos eram naquele momento...

Neste sentido, Servos de DEUS, a exemplo de Moisés assim como muitos outros, eram verdadeiramente servos de “DEUS”, portanto, fiel a ele, mas, nem todos eram. Sem contar, que da mesma forma que os Apóstolos, nas passagens citadas anteriormente eram cegos e não eram Igreja de DEUS, ao menos naquele momento, pois para ser Igreja tem prerrogativas a se seguir, tem procederes a seguir e eles não estavam seguindo; ainda hoje muitos agem desta forma e se dizem Servos e Igrejas de DEUS, acontece que eles, assim como os Apóstolos foram naquele momento, são hoje cegos espiritualmente e estão longe de serem Igreja e Servos de DEUS...!


Desta forma devemos fazer um autoexame de consciência, portanto, façamos isto agora mesmo, um pequeno exercício, teórico é claro, mas importantíssimo para exercitarmos nossas convicções, nossa consciência e lucidez intelectual. Para tanto, imagine o seguinte, como pode você ser adepto do veganismo, e não apenas gosta, mas come carne e utiliza-se de produtos de origem animal, a exemplo de alguns acessórios! Sim porque você até pode gostar e achá-los lindos, contanto que não coma ou use-os, isto porque na prática, você estaria literalmente colocando suas convicções por terra, e, mesmo o simples fato de gostar ou achar lindo, já é bem comprometedor. O fato de você comer e utilizar-se dos mesmos, vai de encontro a teus falsos princípios. Poderíamos também imaginar, como pode você ser adepto de um ambiente saudável e não reutiliza tudo àquilo que possa ser reutilizável para preservar o meio ambiente. É, eu sei que estas questões parecem mesmo serem simplistas, mas elas são práticas e fáceis de entender, quando colocadas nesta perspectiva; uma analogia em função da veracidade dos fatos.

 

Em relação as “Escrituras Sagradas”, nada muda, nada é diferente, portanto, como podemos nos dizer Cristãos, mas negamos na prática seus princípios!? Esta é uma questão a se refletir, constantemente.

 

Bom, neste contexto, muitos gostam de dizer que os cristãos utilizam-se da existência do inferno para meter medo e fazer as pessoas se converterem ao cristianismo, esta é uma das piores mentiras de satanás, o verdadeiro cristão não conta verdades para meter medo em ninguém, mas para conscientizar as pessoas dela. Saiba que o inferno existe, ele é real e se cremos mesmo nas "Escrituras Sagradas" temos que crer que ele existe, pois pensar o contrário seria ir de encontro ao que as "Escrituras Sagradas" nos revela e ensina, e isto é insano! Crer nas "Escrituras Sagradas" é crer em seus princípios e em seu teor Divino, portanto, não faz sentido algum ir de encontro aos mesmos, no sentido de negá-los com nossas práticas e atitudes.

 

É interessante percebermos, que no entendimento de alguns, isto é fazer separação e discriminação, ou seja, ter uma fé que adota princípios ético-morais, é discriminar quem não os adota e neste sentido, é discriminação por questões religiosas. Acontece que discriminar exige determinadas condições, e sejam estas quais forem, que não haja transgressões de seus princípios e respeito aos mesmos, ou seja, a ambos, portanto, se há discriminação por parte de quem professa uma fé, quaisquer que sejam estas, e por este simples fato; por professar uma fé, há também do lado oposto, isto se houver diferença de proceder por parte de ambas, já que a outra parte também professa uma fé, só que diferente, mesmo que seja a de não crer em “DEUS”! A discriminação, portanto, torna-se uma via de mão dupla, no sentido de que, se quem é cristão discrimina pelo simples fato de professar sua fé, quem não é, também discrimina por professar sua fé, seja esta qual for... Acontece que o ato de professar uma fé, não pode ser parâmetro para indicar discriminação.

 

Da mesma forma, usar de suas convicções não é discriminar, mesmo que estas deixem de fora determinadas pessoas e ou determinados aspectos. Por exemplo, mesmo quem é travesti; e aqui é bom relembrar que a travestilidade, refere-se a uma identidade de gênero que difere da que foi designada à pessoa no momento da concepção e ou nascimento, desta forma pretende-se assumir um sexo diferente do gênero ao qual se nasce com ele. Neste sentido e contexto, pretende-se transicionar, ou seja, passar de um gênero sexual para outro, sendo este oposto ao de seu nascimento. A configuração deste se dar muitas vezes visualmente e se dar pelo uso de roupas do sexo oposto e podendo incluir ou não procedimentos estéticos e cirúrgicos. Portanto, mesmo quem é travesti, pode, já que ser travestir em nada tem a ver com pedofilia, conceitualmente falando, mas pelo fato de ter convicções contra a pedofilia, por exemplo, principalmente se tiver um filho, pode muito bem nunca empregar em sua casa um pedófilo, tendo em vista que de acordo com suas convicções, a pedofilia é crime e isto em nada tem a ver com discriminar, mas sim, em ser prudente e proteger aos que ama; sua família... da mesma forma, o travestir pode muito bem nunca empregar em sua casa, quem é Cristão, e mais uma vez, isso em nada tem a ver com discriminar, já que contradiz  suas convicções de forma de vida.

 

Mas neste contexto todo, surge a seguinte questão, o que é realmente discriminar na prática!?

 

Considerando tudo isso, a discriminação se dar quando, por exemplo, ele, o travestir ou um Evangélico, deixa de agir, de interagir um com o outro por causa de suas convicções ético-morais, mas nunca a discriminação se dar por causa do modo de vida de ambos, e isso não é procurar minimizar um problema, mas devido a concepção de ideias e ideais, ambos têm modo de vida diferentes, portanto, incompatíveis, mas isso não dá direito a ambos a deixarem de interagir um com o outro, embora não tenham uma convivência próxima, justamente por causa da incompatibilidade de conceitos ético-morais... neste sentido, a discriminação se dar no tratar mal ou de modo injusto, desigual, determinado indivíduo ou grupo de indivíduos, em razão de algumas características pessoais, a exemplo de cor da pele, classe social, convicções, etc., agora, o fato de terem vidas incompatíveis, e justamente por este motivo não conviverem juntos, não é discriminar, caso fosse por este simples motivo, no caso citado anteriormente, o travesti estaria discriminando o pedófilo, mas não se trata disto!

 

Neste sentido, digo:  mundo estranho este em que vivemos, quer ver só!

 

Antes; como dizem os mais velhos; os mais experientes, “antigamente”, ao oferecermos ajuda, por exemplo, a quem tinha determinada deficiência, era ser de bom caráter, era ser gentil e atencioso, era ajudar a quem estava precisando, hoje é ser “capacitista”...

 

Mas o que é ser capacitista!?

Bom, de acordo com um grupo de amigos com deficiências e por suas experiências com a discriminação, e que em função desta suas experiências criaram a hashtag: #ÉCapacitismoQuando, com o intuito de dar dimensão e força ao debate, ser capacitista é, por exemplo, quando você oferece ajuda a um cadeirante, quando este precisa trocar uma lâmpada, e de acordo com este mesmo grupo de amigos, a exceção se dar, quando ele pede ajuda, aí sim você pode ajudar, mas ser gentil e oferecer ajuda é ser capacitista, a propósito, com esse novo conceito, na prática, o conceito de gentileza foi pro lixo, já que oferecer ajuda é ser capacitista, portanto é discriminar e pela lógica é crime...!

 

Aqui vale ressaltar algo importantíssimo, pare para pensar, tratar quem tem alguma deficiência, portanto, quem precisa sim de cuidados especiais, de forma igual, no sentido de não fazer diferença alguma, é insano, no exemplo que citei, e podem ter certeza, foi proposital, não há como um cadeirante ter condições de trocar uma lâmpada, exceto se sua cadeira for especial!

Neste sentido o capacitismo torna-se tão insano que chega a ser hilário, é claro que há discriminação à quem tem necessidades especiais, isso infelizmente existe, isto é inquestionável e deve sim ser combatido e até mesmo punido legalmente; agora, não podemos simplesmente por nos sentirmos discriminados por alguma coisa ou forma, a ponto de se criar um conceito criminalizando tal atitude que me constrangeu, pelo simples fato de alguns serem ou pensarem diferentes de mim, não podemos criar um conceito a respeito de um gosto diferente do nosso, só porque isto nos ofende; desde, é claro, que o fato, não afete nossa integridade moral; o que não vejo, por exemplo, que  alguém de mais beleza que eu me ofenda. E, claro que o fato de você tratar pessoas de belezas diversas diferentes é inaceitável! Pois é, olhem só, até a discriminação por causa da beleza já temos!

O lookism, como é chamado, é o preconceito pelo que não é atraente para indicar discriminação àqueles que têm menos beleza; como disse: “mundo estranho este em que vivemos”...

 

Bom, de acordo com este grupo de amigos, que utilizaram-se de relatos cotidianos de supostas discriminações, e não digo que não tenha ocorrido, e que a partir daí, caracterizam o capacitismo quando a deficiência é vista como uma exceção e que deve ser superada, quando deveria ser vista como diversidade e consequentemente, deve-se respeitar todas as diversidade e diferenças.

 

Neste sentido e contexto, capacitismo é o ato ou preconceito que tem como base a “capacidade” de alguém, na verdade, a incapacidade, ou seja, é discriminar em função da deficiência e incapacidade proveniente desta mesma deficiência. Do inglês: (ableism) que é discriminar, é preconceito social em relação a pessoas com alguma deficiência.

Ainda de acordo com este conceito, você é capacitista, quando dirigir-se ao acompanhante de uma pessoa com necessidades especiais e não ao próprio deficiente... Ainda de acordo com este grupo de amigos, o capacitismo é fruto da construção social, que tem como base padrões de beleza pré-estabelecidos, perfeitos e que são vistos como “padrões normais”.

Da mesma forma, ser capacitista é desdenhar, subestimar a capacidade e aptidão de pessoas em virtude de suas necessidades especiais.

 

Bom, em relação a questão de discriminação, vamos esclarecer isto da seguinte forma, e utilizaremos para isto a própria palavra de “DEUS”, nada melhor, mas justo e sábio que a utilizarmos para tal propósito.

Percebam que o próprio profeta Habacuque teve suas dúvidas em relação as decisões Divinas, e os procederes de “DEUS”, da mesma forma, “DEUS” também deixou o Profeta Jonas confuso, muito embora eles sabiam que “DEUS” era justo, mas não entendiam seu proceder, mas “DEUS” não os deixou cegos, espiritualmente falando, por muito tempo. Neste sentido, veja o que nos diz Habacuque por causa das injustiça e da violência que reinava no meio do povo:

 

Habacuque 1:4 - "Por esta causa a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta; porque o ímpio cerca o justo, de sorte que a justiça é pervertida."...

 

Percebam que o Profeta Habacuque estava falando de “lei e justiça” e não de prosperidade, que é outra coisa que muitos não conseguem entender de o porquê alguns ímpios prosperam, enquanto que alguns servos de “DEUS” não.

 

Ao continuarmos lendo o Profeta Habacuque, iremos perceber que a medida que ele se perguntava e perguntava a “DEUS”, este ia lhe revelando, e ele, Habacuque, passava a entender “DEUS”, e portanto, passava a aceitar as decisões Divinas por serem retas, o que também ocorreu em relação  ao Profeta Jonas, ou seja, as atitudes Divinas, eram retas, justas e de apenas um peso e medida, tanto para seu povo, quanto para àqueles que não eram seus, conf. Deut. 25:13-16; Prov. 16:11, 20:23, e portanto, por desobediência constante, ele punia a ambos... Mas como isto nos esclarece a respeito de discriminação!?

 

Bom, para começar, percebam que “DEUS” não abandou àqueles que estavam fora de seus padrões de condutas, e não os tratou diferentes, muito pelo contrário, ele lhes deu uma chance de se reconciliarem com ele, “DEUS”. As “Escrituras Sagradas” está cheia de momentos em que “DEUS” perdoa seu povo e pede que os mesmos se reconciliem com ele; perdoar não significa ser conivente com o pecado, mas de alguma forma esquecer o pecado cometido em função do arrependimento e mudança com este, mesmo que depois do arrependimento ainda exista as consequências do pecado. Ora, se você que professa uma fé quaisquer, tem o direito de que todos te aceitem como você é, e até usa das “Escrituras Sagradas” para tentar justificar suas atitudes, quanto mais “DEUS”, ele não tem o direito de pedir que sejamos como ele deseja, sendo ele criador de todas as coisas!? claro que sim, e qualquer um tem sim o direito de defender quaisquer que sejam seus princípios, desde que não agridam a integridade moral de quem quer que seja...

 

Bom, embora até hoje, rejeitem a “DEUS”, mas até hoje, ele ainda está lhes dando uma chance, como nos deixa claro Apocalipse 2:19-21... Ora, aqui mais uma vez é bom deixarmos claro que você pode acreditar no que quiser, é um direito seu, mas se você diz que crer nas “Escrituras Sagradas” e vai contra o que a mesma diz e estabelece, principalmente em relação a determinadas condutas, sejam estas quais forem, você está sendo hipócrita, pois como você pode defender “uma ideia, uma conduta ou doutrina qualquer”, mas que na prática, todas ou partes de suas atitudes vão de encontro a tudo que esta “ideia, conduta ou doutrina” em questão, estabelece!?


Habacuque 1:12 - "Não és tu desde a eternidade, ó Senhor meu Deus, meu santo? Nós não morreremos. Ó Senhor, para juízo puseste este povo; e tu, ó Rocha, o estabeleceste para correção.";

Apocalipse 2:20-21 - "Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; - 21 e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição."

 

Agora, sem nos aprofundarmos mais nesta questão, a qual os versos acima falam, principalmente em Apocalipse, imaginem o quanto isto é preocupante, pois nos deixa claro que “Jezabel”, que representa todos àqueles que estão distantes de “DEUS” e de seus princípios ético-morais, induz aos servos de “DEUS” a pecarem, como nos esclarece o verso 20. Percebem o quanto isto é sério, eles não induziam a qualquer um, mas a quem era servos de “DEUS”!

 

Agora vamos começar esta parte da análise sobre “O Conto da aia”, fazendo uma analogia para continuarmos mostrando as disparidades entre o que o conto nos mostra e as verdades das "Escrituras Sagradas" e para que possamos continuar com nosso entendimento sobre a mesma.

Portanto, imagine você mãe e pai de família, que formam um lindo casal, vocês têm dois filhos, na verdade um casal, a moça com 22 anos e o rapaz, ainda com seus 13 anos. Imaginem agora que vocês são professores universitários e precisaram dar uma palestra em Londres, daí deixou seus filhos a sós aqui no Brasil. Mas quem tomaria conta deles!? será que seria o rapaz, que na verdade ainda um pré-adolescente, ou a moça, por ser maior de idade!? É óbvio que a moça, pois sua idade, pela lógica, tem adquirido muito mais experiência e responsabilidades, portanto, não faz sentido algum que seja o jovem. Mas, e se os dois fossem adultos, e aqui iremos desconsiderar a questão da idade, isto por pressupormos, que sendo de maior idade, ambos já tenham noção de responsabilidades. Bom neste caso específico, dependendo da criação: “cada qual por si e ‘DEUS’ por todos”, ou haveria um consenso de responsabilidades ou ainda por questões de cultura, seria o homem quem tomaria a frente das responsabilidades, isto porque desde o princípio, foi assim que “DEUS” estabeleceu, caso tivesse sido a mulher a primeira na criação, com certeza seria dela a maior responsabilidade e seria ela quem teria sido cobrada primeiro, independentemente da situação, como ocorreu no caso de Adão. Neste sentido, percebam que quando o pecado entrou no mundo e a serpente usou a mulher para ludibria-la, “DEUS” cobrou primeiramente do homem a responsabilidade, isto porque ele, Adão, não orientou a mulher, mesmo tendo “DEUS” já feito isto, mas o homem, Adão, deveria lembrá-la sempre da importância de ouvir à “DEUS”, e percebam que só depois “DEUS” cobrou da mulher, isto porque cada um tinha uma função distinta e o homem, por ter sido criado primeiro, ficou a seu encargo a maior parte delas!

Isto não é difícil de entendermos se usarmos a analogia anterior da irmã mais velha, ela sempre vai ser a que tem maior responsabilidades, pela experiência de vida, tendo em vista que tudo começou com ela, inclusive, a vida de seu irmão menor, que se for prudente, com certeza consultaria sua irmã mais velha por causa da experiência que a mesma adquiriu no decorrer dos anos, mas claro que não em tudo, ninguém seria tão inútil a este ponto, mas em relação a alguns assuntos importantes de sua vida, sim, e mesmo que em outros assuntos aparentemente banais. Sempre é bom ouvirmos quem tem mais experiências que nós, o que não significa dizer, que temos que seguir suas orientações, mas poderá sim nos ajudar a tomarmos determinadas decisões de forma mais assertiva!

 

Bom, mas o porquê que isto é importante!

Aqui é bom saber que as mulheres nas "Escrituras Sagradas" tinham autoridade sim, vida de mulheres como Ester, Rute, a própria Débora citada anteriormente é um excelente exemplo disto, dentre outras que suas histórias de vida nos mostra isto, a exemplo de Sara, por exemplo. Pois imagine só: quem deu Agar para Abraão copular, foi Sara, não foi decisão de Abraão, Sara tinha sim esta autoridade e Abraão deu ouvidos a ela, embora não deveria ter dado, da mesma forma que deu ouvidos, quando Sara resolveu maltratá-la, resultando na fuga de Agar, como nos esclarece Gênesis 16:6, conf. Gên. 16:1, 3.

Mais uma vez percebam, de quem foi a ideia de julgar Agar pelo menosprezo dado a sua senhora e quem julgou? Sara, o próprio Abraão reconheceu que àquela função ou aquela responsabilidade era dela e não dele.

Bom, mesmo tenho maltratado a mesma, conf. Gên. 16:5-6, mas mesmo assim, “DEUS” disse a Agar: “Então o anjo do Senhor, achando-a junto a uma fonte no deserto, a fonte que está no caminho de Sur, - 8 perguntou-lhe: Agar, serva de Sarai, donde vieste, e para onde vais? Respondeu ela: Da presença de Sarai, minha senhora, vou fugindo. - 9 Disse-lhe o anjo do Senhor: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo das suas mãos.”, Gênesis 16:7-9... e aqui devemos nos perguntar: porque “DEUS”, pediu que ela retornasse à Sara, mesmo depois de Sara ter maltratado com ela? Bom, apesar da Sara ter errado, mas Agar não deveria ter fugido. E isto tem várias implicações. Primeiro porque o que motivou a atitude de Sara, foi o menosprezo de Agar; embora isto não justifica a atitude de Sara, segundo porque Sara era sua senhora, portanto, merecia respeito, consideração e desta forma, ou seja, de certa forma, Agar deveria ser subserviente a Sara, por ser sua senhora.

 

Perceberam a quem Agar teve que se sujeitar e a mando de “DEUS”! Pois é, a Sara e não a seu senhor Abraão, antes à sua senhora, conf. Gên. 16:9, isto nos mostra claramente que Sara tinha sim autoridade diversa da de Abrão e que cabia apenas a ela...

 

Continuando com nosso raciocínio em relação a “O Conto da Aia” e a relação que “DEUS” tem com as mulheres, para tal, falaremos agora um pouco sobre as filhas de Zelofeade, Núm. 26:33 e 27:1-11...

 

Percebam que neste contexto, as filhas de Zelofeade questionaram uma das leis Divinas, claro que não uma lei moral, mas civil, mas mesmo assim, elas ousaram a lutar por justiça, por se acharem injustiçadas, contrariando diretamente uma lei Divina, e isso de acordo com o entendimento delas, mesmo que para tal, tivessem que confrontar à Moisés sobre uma das leis de “DEUS”.

Outra coisa que temos que atentar aqui, é que não foi uma lei moral, como já ressaltei, ou seja, nada distorcia o caráter e a moral Divina; como já disse, que foi confrontada, mas sim uma lei civil e isto implica em não tratar-se de falhas de caráter ético-moral da parte de “DEUS”, mas sim de práticas de conduta de convivência, herança, etc.; trata-se de “Leis Sociais”.

 

Considerando o que foi dito acima, quais as implicações disto!

Ora se considerarmos questões de importância, uma lei moral que diz respeito a proceder ético, é muito mais importante que uma lei civil, embora estas também tenham sua importância, já que da ética, procede as demais leis, ou seja, todas as leis devem ter por base a ética e a moral, justamente por isto que nem sempre uma lei que tem por base conceitos ético-morais, tem menos importância que uma lei específica, na verdade algumas vezes ela é muito mais importante. Neste sentido, uma lei moral diz respeito a questões básicas, ou seja, diferentemente do que as pessoas pensam, ter algo por base não é menos importante, que algo específico, muito pelo contrário, para tal, imaginem o seguinte: se temos por base que não devemos dar falso testemunho (9º Testamento, conf. Deut. 5:20; Êxod. 20:16), o fato de termos determinadas convicções, mesmo que falsas, ou seja, mesmo que estejamos equivocados, mas por engano e não por malícia ou engodo, não somos condenados por isto, é claro que nos mostra nossa imprudência de certa forma, por causa do fato de defendermos algo como verdadeiro, quando na realidade não é, isso por não termos procurado as fontes para sabermos a veracidade do fato...

 

Mas quais as implicações disto! Ora, se a base da lei nos diz que não devemos dar falso testemunho em um julgamento, o fato de darmos um testemunho falso nos conduz a violar uma sentença proveniente da lei moral preexistente, e desta, outras leis e sentenças secundárias são criadas para de alguma forma reparar o dano, mas quando o testemunho é falso e caso não seja percebido e sendo acatado como verdadeiro, isto tem implicações seríssimas...

 

Veja por exemplo, Êxodo 21:28-31, principalmente o verso 29 em questão, trata-se não apenas de uma sentença, mas também de uma lei acerca da gravidade e da irresponsabilidade de um proprietário de um boi: "Se um boi escornear um homem ou uma mulher e este morrer, certamente será apedrejado o boi e a sua carne não se comerá; mas o dono do boi será absolvido. - 29 Mas se o boi dantes era escorneador, e o seu dono, tendo sido disso advertido, não o guardou, o boi, matando homem ou mulher, será apedrejado, e também o seu dono será morto. - 30 Se lhe for imposto resgate, então dará como redenção da sua vida tudo quanto lhe for imposto; - 31 quer tenha o boi escorneado a um filho, quer a uma filha, segundo este julgamento lhe será feito.", Êxodo 21:28-31.

 

Percebam nos versos acima, que implica em uma lei moral, (6º Mandamento: Não matarás, e isto inclui todos os aspectos e criação, conf. Êxod. 20:13, Deut. 5:17) e deste aspecto, uma lei e sentença que diz que se o dono souber que seu boi é escorneador e mesmo assim ele se descuidar dele, será punido...

 

Bom, o fato de darmos um testemunho baseados em algo que vimos, mesmo que não tenha em nada a ver com o contexto do “falso testemunho” e do julgamento em si, e se desta forma por causa de nosso testemunho sobre o que vimos; que não tem nada a ver com o fato ocorrido, mas mesmo assim fomos conduzidos a dar nosso testemunho, e se ele foi utilizado para se determinar a sentença em questão, acusando desta forma o réu, fomos manipulados a se ter um resultado desejado e que em nada tem a ver com justiça. Percebam que apesar de seu testemunho não ser adequado para tal julgamento, mas mesmo assim ele foi utilizado, em outras palavras, apesar de você ter usado da ética e da moral por ter dado um testemunho verdadeiro, mas ele deliberadamente foi utilizado de forma escusa, fora dos conceitos ético-morais, isto porque o seu testemunho, em nada tinha a ver com o julgamento em questão. Caso se queira punir o fato, tem que ser criado nova lei que criminalize esta atitude, esta lei é proveniente da lei básica moral, no caso, o 6º Mandamento: Não matarás...

Percebam que a lei moral é: “não dar falso testemunho”, e que neste caso foi cumprido à risca, quando você deu seu testemunho, mas por causa do mau-caratismo de quem conduzia o julgamento, seu testemunho que não tinha nada a ver com o caso, foi utilizado e desta forma a lei moral foi deixada de lado em função específica e antiética, com intuito de criminalizar alguém...

 

Neste contexto, as filhas de Zelofeade, Núm. 26:33 e 27:1-11, questionaram por questão de justiça e em nada teve a ver com desobediência à “DEUS”. E aqui é bom lembrar-lhes de algo importantíssimo, alguém poderia dizer, mas “DEUS” então a princípio foi injusto com elas! Não, mas permitiu que acontecesse desta forma para que entendêssemos a essência de suas leis com as questões levantadas.

 

Números 26:33 - "Ora, Zelofeade, filho de Hefer, não tinha filhos, senão filhas; e as filhas de Zelofeade chamavam-se Macla, Noa, Hogla, Milca e Tirza."

 

É interessante ressaltarmos neste sentido, dois ilustres e seus pensamentos em relação a lei e a justiça, um destes é o Gen. Honório Lemes da Silva - 'O Leão do Caverá', o outro é o Dr. Eduardo Juan Couture, jurista uruguaio.

 

Honório Lemes, cujo cognome é “O Leão do Caverá”, pelo Gen. Manoel Machado Soares, em função do amplo conhecimento que o Gen. Honório tinha da Serra do Caverá, onde batalhou na Brigada comandada pelo Gen. Manoel na Revolução Federalista; a guerra civil que se deu no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná....

 

Destaco os mesmos pelas convicções que eles tinham em relação a lei e a justiça, vejam alguns pensamentos seus que traduzem exatamente suas condutas em relação aos temas, “Lei e Justiça” e consequentemente, “Ética e Moral”:

 

"A liberdade não se implora de joelhos";
Honório Lemes da Silva, "O Leão do Caverá" (1864-1930)

 

"Quero leis que governem homens e não homens que governem leis".
Honório Lemes da Silva, "O Leão do Caverá" (1864-1930)

 

"Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça".
Eduardo Juan Couture Etcheverry (1904-1956)

 

Couture escreveu neste sentido, os 10 mandamentos do Advogado. Por suas convicções de Direito, Ética, Moral e Justiça. Couture é reconhecido até hoje e como não poderia deixar de ser, é também homenageado constantemente em Universidades mundo afora.

 

Bom, percebam que neste sentido, tudo que temos visto até agora, só nos mostra que “O Conto da Aia”, apesar de um excelente conto e com uma trama bem elaborada, mas não traduz a realidade Bíblica, não no sentido de mostrar o que realmente “DEUS” determinou a seu povo, mas sim as más interpretações Bíblicas e consequentemente o equívoco, além é claro, da desobediência deste povo em relação as “Leis Divinas”...

 

Vejam que na terceira temporada no oitavo episódio de “O Conto da Aia”, quando algumas das tias, inclusive dentre elas, a tia Lídia, dentre as tias, a protagonista da classe delas, estavam à procura de uma Aia que se adequasse aos Carver’s; uma das famílias tradicionais de Gilead, houve certa situação na escolha, pois o cuidado era natural, mas o cuidado se deu porque eles se aborreciam facilmente e precisavam de uma “Aia” mais tranquila, calma, e em certo momento é cogitado uma “Aia” negra, a "Sonya", mas não era uma boa escolha, isso porque os Carver’s, também eram racistas, portanto, eles não aceitariam uma Aia de cor.

 

É bom salientarmos aqui, que nas “Escrituras Sagradas”, o próprio Moisés casou-se com uma negra, uma cuchita (de Cuxe ou Cush), que apesar de ser normal, natural diante de “DEUS”, embora como já vimos, ele foi confrontado por Miriã e Arão, conf. Núm. 12:1; quando ele foi acusado de ter se casado com uma cuxita (Uma etíope, portanto, da África; uma negra africana). Aqui é bom salientarmos também, que embora existam divergências neste sentido entre vários estudiosos acerca da identidade da mulher a qual este contexto se refere, mas o que nos interessa é justamente as práticas as quais “DEUS” desaprova, que no caso em questão, a discriminação racial, conf. Lev. 19:15; Deut. 1:17, 10:17, 16:19; 2 Crôn. 19:7; Jó 32:21, 34:19; Prov. 24:23, 28:21; Mal. 2:9; Atos 10:34; Rom. 2:11; Efé. 6:9; Col. 3:25; Tig. 2:1, 9; 1 Ped. 1:17.

 

Neste sentido, no contexto de Gilead, para as meninas que nascem, existem poucas possibilidades em relação ao futuro das mesmas, a exemplo de serem Tias, Marthas, Jezebels, Aias ou Esposas, o que no caso de Gilead, esta última opção, não é algo tão bom assim, mas claro que em vista das outras, elas têm sim certos privilégios, diferentemente do que “DEUS” determinou para as mulheres, como já temos visto, onde todas sem exceção são iguais diante de "DEUS"...

 

Sabendo de tudo isto, de tudo quanto já vimos, imaginem o seguinte, e aqui poderemos utilizar de várias analogias para nos expressar, muito embora que, para muitos, vale àquele velho ditado popular: “quando a gente não quer, qualquer desculpe serve”...

 

Bom, agora imaginem...

 

Em Gênesis 2:19-20, o homem domina sobre toda a terra

 

Ao entrarmos em questões espirituais, se a mulher, por exemplo, entendesse que o ato de “DEUS” pensar criar o mundo, ou seja, conceber em seus pensamentos a criação, representa justamente o homem e o ato criador relacionado a concepção humana, e no que diz respeito à mulher, especificamente o momento de dar à luz um filho, representa o ato da criação sendo executado, e portanto, o ato de dar à luz, representa exatamente a concepção Divina no ato da criação.

Desta forma, todas as mulheres deveriam entender o quanto precisam ser gratas por serem mães, por conceber uma das maiores criações Divina, o Ser humano. Percebam que “DEUS” não deu este privilégio ao homem, mas sim a mulher!

 

Outra coisa a considerarmos aqui, é que várias mulheres não acham uma benção ser mãe, simplesmente por causa das dores de parto e outras por causa de suas convicções que diferem dos que lhe são dadas no ato da criação e por seu gênero. Bom, elas esquecem que a princípio, elas não sentiam dores de parto, estas só apareceram devido ao pecado, conf. Gên. 3:16...

 

Neste sentido, a simbologia que se configura em todo o processo de concepção é maravilhosa, “DEUS” não deu a um só, mas aos dois, ao homem e a mulher. A concepção de vida, que representa exatamente o ato da criação, na formação do ventre, só ambos poderão representar. Trocando em miúdos, “DEUS” pensa criar o mundo e o homem, e este ato em si representa justamente a concepção da ideia da criação, logo após ele concebe esta ideia, ou seja, ele começa o ato da criação e em 7 (sete) dias, e é aqui justamente que ambos, o homem e a mulher tem papeis fundamentais e distintos, mas o ato de dar à luz em si, ou seja, o momento exato da criação, ficou a encargo da mulher...

 

Se pararmos para realizar um estudo mais profundo sobre as “Escrituras Sagradas”, e principalmente em relação a subordinação da mulher ao homem, especificamente, iríamos perceber que a concepção que se tem das palavras “governo” ou “governar” e da própria palavra “domínio”, por exemplo, vai além de simplesmente ter domínio e ou de ter poder sobre algo ou alguém, mas também representa jurisdição, ou seja, questões territoriais e é também neste sentido que deveríamos entender, como vemos em Gênesis 1:16, isso se aplica à submissão da mulher ao homem, além é claro, por causa da responsabilidade que recaiu sobre àquele que primeiro foi criado, o homem...

 

Gênesis 1:16 - "Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governarH4475 o dia, e o luminar menor para governarH4475 a noite; fez também as estrelas."

H4475 (Strong Português)

H04475 îîùìä memshalah
procedente de 4474; DITAT - 1259c; n f
1) governo, domínio, território
1a) governo, domínio, território, jurisdição
1b) governo
1c) governo, domínio (de Deus)

 

Percebam que aqui, o governar tem muito mais este entendimento, tendo em vista que os luminares não governam uns sobre os outros, mas têm seus limites bem definidos.

 

Esta analogia se aplica perfeitamente em relação à submissão da mulher ao homem e nos esclarece as questões de o porquê que a mulher é submissa a ele, pois como já vimos, apesar de a autoridade maior ser dele, do homem, por ter sido criado primeiro, e desta forma a maioria das obrigações cabem a ele, mas a mulher como já dissemos no artigo anterior e ressaltamos neste, ela também tem suas atribuições bem definidas e distintas das do homem, na verdade, ambos tem atribuições distintas...

Outra coisa que temos que entender e considerar, e isto vale para toda a vida e em todos os aspectos da mesma. Quando fazemos algo para alguém por amarmos esta pessoa, por mais cansativo e estressante que este algo possa ser, mas não torna-se um fardo, isto porque fazemos por amor, justamente por isto que temos satisfação em fazer. Mas quando o amor não é verdadeiro, até o servir um copo com água em um momento específico e não rotineiro torna-se um fardo, isto porque nossa mente corrompida, conf. 1 Tim. 4:2, vai imaginar que ele ou ela é preguiçoso(a), e claro, não vamos aqui descartar esta hipótese, mas a questão é que, quando amamos verdadeiramente alguém, somos capazes de fazer loucuras (Analogicamente falando) e algumas literalmente, como temos visto na história e nos noticiários.

 

A questão aqui é que, quando não existe amor verdadeiro, tudo torna-se um fardo, pois nos sentimos obrigados a fazer algo, e não importa se este algo é apenas pegar um objeto leve e que esteja próximo, a exemplo de uma régua, isto com certeza torna-se um fardo.

 

Para finalizarmos, pense no seguinte:

Nós temos que deixar de dar justificativas para o que não entendemos ou não aceitamos, pois desta forma só estamos tentando justificar nossa ignorância... justificar o injustificável só mostra o tamanho de nossa limitação e ignorância; mas claro que se for um questionamento coerente, vale a pena sim buscar respostas que não sejam previsíveis e incoerentes, principalmente o questionamento, este deve ter coerência...

 

Um abraço amados e fiquem com “DEUS”

 

E até a continuação do artigo:

Tatuagens e Piercings Parte VIII, A Falsa Verdade e a Conveniência Histórica

 

 

Referências:

 

Comentário bíblico africano [recurso eletrônico] / organização Tokunboh Adeyemo... [et al.]; tradução Heloisa Martins... [et al.]. - 1ª. ed. - São Paulo: Mundo Cristão, 2016. recurso digital Tradução de: Africa Bible Commentary, ISBN: 978-85-433-0126-6 (recurso eletrônico) 1. Bíblia - Crítica, interpretação, etc. 2. Teologia prática. 3. Livros eletrônicos. I. Adeyemo, Tokunboh. CDD: 220.6, CDU: 27-23; Índice para catálogo sistemático: 1. Comentário bíblico africano 220.7096, Categoria: Referência

 

CAGGIANI, I. Município; CARNEIRO, G. História; Consult. MAGALHÃES, B.; Correio do Povo, 02/10/30; Diário de Notícias, P. Alegre, 02/10/30; Diário de Notícias, Rio 02/10/30; Jornal do Comércio, Rio 02/10/30; SPALDING, V. Construtores.

 

Pozzobon, Zola Franco. Como dizia Honório Lemos. Porto Alegre, RS:

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A Liberdade não se Implora de Joelhos

Clarissa Londero

Jaqueline Crestani

Reportagem realizada em Junho de 2008

Por: Clarissa Londero & Jaqueline Crestani

https://www.ufrgs.br/ensinodareportagem/cidades/honoriolemes.html

 

Revista o Viés

A Liberdade não se Implora de Joelhos

Acesso em sábado, 04/12/2021 às 23hs16

https://www.revistaovies.com/2012/02/22/a-liberdade-nao-se-implora-de-joelhos/

 

Suma Teológica / Tomás de Aquino. Instituição: Alexandria Católica, 1265-1273, 4278p.

 

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© EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2005, ISBN: 978-85-15-02893-1

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(ed. Cl. Suermondt, OP), Marietti, Turim, Roma, 1948ss.

 

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Derrida, Jacques. Margens da filosofia / Jacques Derrida; tradução: Joaquim Torres Costa, António M. Magalhães; revisão técnica Constança Marcondes Cesar. - Campinas, SP: Papirus, 1991. I. Fenomenologia 2. Filosofia 3. Hegel, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831 - Critica e interpretação, 4. Linguagem - Filosofia 5. Semântica (Filosofia) I. Titulo. Índices para catálogo sistemático: I. Fenomenologia: Filosofia, 2. Filosofia 100, 3. Filósofos alemães 193, 4. Linguagem: Filosofia 401, 5. Semântica: Filosofia, ISBN: 85-308-0148-2, CDD-49.964 -100; -142.7; -193; -401; -410.

 

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Coleman, William L. Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos / William L. Coleman; tradução de Myrian Talitha Lins. - Curitiba, PR. Editora Betânia, 1ª. Ed. 1991. 360p. Título do original: Today's Handbook of Bible Times and Customs. ISBN: 978-85-358-0157-6; 1. - Arqueologia Bíblica I. Título, CDD 220.93

 

Marriott, Emma. A história do mundo para quem tem pressa [recurso eletrônico] / Emma Marriott; tradução de Paulo Afonso. - 1ª. ed. - Rio de Janeiro: Valentina, 2015. Recurso digital (Trilogia forever; 1) Tradução de: The history of the world in bite-sized chunks, ISBN: 978-85-65859-52-3 (recurso eletrônico) 1. História do mundo. 2. Livros eletrônicos. I. Título. CDD: 900, CDU: 94

 

Considerações a uma Ideologia! – VI

A Conveniência Ideológica

Por: Rogério Silva

15 de setembro de 2020

https://rogeriorsf.wordpress.com/2020/09/15/consideracoes-a-uma-ideologia-vi/

 

Enciclopédia ItaúCultural

Artes Visuais

Aleijadinho

Por: Editores da Enciclopédia Itaú Cultural

Última atualização: 29.06.2021

29.08.1738 Brasil / Minas Gerais / Ouro Preto

18.11.1814 Brasil / Minas Gerais / Ouro Preto

Acesso em, 31/08/2021, terça-feira, 23hs39

https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8614/aleijadinho

 

Escritório de Arte

Biografia

O Aleijadinho

Aleijadinho (Ouro Preto MG 1730 - idem 1814)

Acesso em, 31/08/2021, terça-feira, 23hs48

https://www.escritoriodearte.com/artista/aleijadinho

 

Heródoto, Histórias, II 134. Apud AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, págs. 54-55.

 

Inclusão é direito: as principais leis de acessibilidade no Brasil

by Priscila Fenner

Acesso em 03/12/2021 às 22hs04

https://blog.handtalk.me/leis-de-acessibilidade/