Tatuagens e Piercings Parte VI
A Realidade Nua e Crua
Este artigo é continuação do artigo logo abaixo:
Tatuagens e Piercings Parte V
O simbolismo ritualístico
(cont.)
https://familiaerelacionamentos.blogspot.com/2021/01/tatuagense-piercings-parte-v.html
No finalzinho do estudo anterior, falamos sobre a Maria José Cristerna Méndez; a mexicana que ficou conhecida como a Mulher Vampiro. Vimos que, o que levou a mesma a tomar as atitudes que fez dela quem ela é hoje, foi justamente as más experiências que a mesma teve em seu casamento; claro que provavelmente esta experiência não tenha sido a única ou o único motivo, mas com certeza a mais importante; a principal, como consta em sua própria e trágica história de vida e, que a levou a tais decisões, e que culminou em sua trajetória!
Neste contexto, a formação em
Direito, e da mesma forma o ato de se tatuar, surgiu em um contexto
desnorteador de sua vida e que sem ver muita saída, ou uma saída mais plausível;
muito embora a mesma tenha visto a saída que tomou como uma válvula de escape,
a fez de certa forma ditar suas próprias regras, como se realmente fosse dona
de seu próprio nariz e sem ter que dar satisfação a ninguém. Normalmente esta é
a desculpa utilizada por quem de alguma forma se sentiu pressionada ou que
viveu em um relacionamento abusivo... Esta, infelizmente é a atitude da maioria
das pessoas, a de fazer de sua vida àquilo que quer, justamente como resposta
ao relacionamento, em que; metaforicamente falando, “até a atitude de respirar era monitorada”, como se alguém fosse
dono da mesma e a autoridade exercida por este dono, “seu senhor”, fosse de tal forma que quaisquer pensamento teria que
ser relatado. Infelizmente na maioria das vezes isto não é um exagero, mas uma
trágica realidade. E neste contexto, infelizmente sem a ajuda espiritual, pois
alguns e principalmente na área da psicologia; “mas apenas alguns”, não se dão conta das implicações espirituais
que isto acarreta e as atitudes irresponsáveis são de certa forma apoiadas como
forma de libertação, e a sensação de liberdade, verdadeiramente lhe parece real.
Ainda neste contexto, sua
percepção equivocada lhe coloca em uma condição de que não lhe resta dúvidas, de
que é isso mesmo que ela quer; viver muitas vezes desregradamente e sem
responsabilidade alguma sobre seus atos e mais, sem dar justificativas, sem dar
satisfação a ninguém, como se isto fosse mesmo possível, principalmente em um
contexto onde até mesmo em sua área profissional de atuação, me referindo especificamente
a Cristerna Méndez, mas também a quaisquer pessoas e ou profissões exercidas
por elas, elas têm que dar satisfações a seus clientes; mesmo que esta seja em
relação a algo que em nada tenha a ver com sua vida pessoal em si. Mas imagine
que o ato de tatuar, por transgredir, ferir a pele, em determinada situação ou
momento esteja doendo mais que o normal e ela dá a justificativa de que o local
é literalmente mais sensível; “é por aí”,
ou seja, é mais ou menos neste sentido...
É justamente neste contexto,
que percebemos os extremos em suas atitudes. Se por um lado ela formou-se em
Direito, por outro, ela decidiu que marcar seu corpo seria como se estivesse
dizendo ao mundo que a partir daquele momento, ela estava livre do
relacionamento abusivo: “liberta”, “livre” e “feliz”; será mesmo!? Desta forma, ela estaria declarando ao mundo sua
independência e que, a partir daquele momento, ninguém mais mandava em sua
vida, ela era dona de seu próprio nariz, era a partir daquele momento, independente.
Bom, infelizmente é um ledo
engano, uma ilusão é de tal forma, que prende a muitos em relação as questões
espirituais, e ao tentar a todo custo mostrar que, a partir daquele momento,
ela se libertou de seu ex; aliás, este na prática infelizmente é o único propósito,
mesmo que implícito e que muitos não percebem; demonstrar a liberdade em
relação ao ex e ao relacionamento abusivo e nunca o pensamento de que,
realmente ao se libertar de um relacionamento abusivo significa um novo rumo,
uma vida nova; mas sim, tem como propósito apenas demonstrar e não viver, ter
uma qualidade de vida melhor e mais saudável, psicológica e espiritualmente
falando. Infelizmente ela não se dar conta, que a liberdade traz consigo
responsabilidades e que ao negar esta responsabilidade está presa a mais nova e
pior prisão, “a prisão espiritual”,
além da psicológica, é claro!
De fato ela se libertou dele, seu ex, mas se colocou na mão de alguém muito pior; “àquele que tanto pode matar o corpo, como a alma”, conf. Luc. 12:5; Is. 8:12-13, 51:12-13; 1 Ped. 3:14... Esta minha conclusão de fato, realmente parece um má julgamento, na verdade um pré-julgamento de minha parte em relação a vida da Cristerna, mas acontece que nossas atitudes mostram muito de nós, a própria vida dela nos mostra isto e como já vimos nos estudos anteriores e, o mais importante, de acordo com a própria psicologia!
E claro que existem outras
vidas neste mesmo sentido e contexto, além de contexto outros, que nos mostra exatamente
isto, esta característica como algo comum na vida de quem passou por um relacionamento
abusivo, quaisquer que sejam estes.
Aqui é bom esclarecermos que não
estou dizendo que ela deveria permanecer em um casamento abusivo, longe disto, e
também não a estou julgando, mas ressaltando que como somos frágeis e
inconstantes, psicológica e espiritualmente falando, não buscamos à “DEUS” e
tentamos resolver nossos problemas com nossas próprias convicções; e que na maioria
das vezes estas convicções são errôneas devido principalmente, e neste caso
específico, as pressões psicológicas e suas consequências...
Este foi exatamente o caso
dela e que a fez se tatuar e se transformar na pessoa a qual vocês viram; ela
passou da imagem e semelhança de “DEUS”; fisicamente
falando, a ter àquela imagem que não tem mais nada a ver com “DEUS”! O que se
ver agora com certeza não é mais a imagem e semelhança de “DEUS”, pois sendo
“DEUS” perfeito e tendo feito o homem a sua imagem e semelhança, portanto
fisicamente perfeito, nos proporciona exatamente, tanto espiritual, quanto
fisicamente a sermos um ser perfeito, mesmo que, por causa do pecado, temos vivido
em degradação, tanto física, quanto espiritual e temos visto tais
abominações...
Infelizmente esta é uma afirmativa dura, mas verdadeira. E aqui é bom ressaltarmos mais uma vez, que não trata-se diretamente de salvação, embora que, indiretamente pela constância de nossos pecados, isto poderá nos leva a perdê-la, ou seja, neste sentido, tem sim a ver com a salvação, mas não diretamente, mas como consequências da constância na prática do pecado. E mais, se considerarmos, e devemos considerar, as questões, os motivos que a levaram a tomar as atitudes que tomou, temos sim que pensar em salvação, mesmo que indiretamente, ou seja, os mesmos motivos que a levaram a tomar as atitudes que vez do corpo físico dela o que vimos, pode levar a mesma a fazer coisas muito mais depreciativas, tanto física, quanto espiritual.
Bom, podem ter certeza, e
mais uma vez, entendam, não estou dizendo que ela perdeu a salvação, pois
enquanto há vida, há esperança. Mas que, quando chegamos à prática, ou seja, a
praticar e termos determinadas atitudes que diante de nossos problemas e da
realidade, da razão e principalmente da ética e da moral, são questionáveis, nos
deixa claro que o que está arraigado em nossas vidas não é mais saudável, nem
física e muito menos espiritualmente, portanto, é sinal de que nossa vida
espiritual vai de mal à pior...!
Mateus 10:28 - "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo".
Para um melhor entendimento a
este respeito, ou seja, para que tenhamos conhecimento da diferença entre o
pecado, a iniquidade e a impiedade e o que isto causa em nossa vida, ver o
artigo no link logo abaixo:
Apartai-vos de Mim, Vós Que
Praticais a Iniquidade... Mateus 7.23 - Part - 2-3
Por: Rogério Silva
domingo, 10 de janeiro de
2021
https://discernimento-espiritual.blogspot.com/2021/01/apartai-vos-de-mim-vos-que-praticais.html
Percebam que os motivos que levaram a Cristerna Méndez a tomar as decisões que tomou, foi sua vida de dor e sofrimento, dentro de um relacionamento abusivo; e isto não é muito diferente entre muitos que passam pelo que ela passou, são nossas experiências de vida, tanto profissional quanto pessoal, que vai nos moldando aos poucos e o efeito, ou seja, a dimensão desta influência, vai depender e muito de o quanto temos consciência disto, de o quanto nossa vida foi influenciada por questões boas e más, e mais, nossa reação em relação a elas e que depende muito de o quanto que a “Luz Divina” ainda está impregnada em nossa vida, pois quanto mais temos “Luz Divina” em nossas vidas, mas “Discernimento Espiritual”, mas a recíproca também é verdadeira, ou seja, quanto menos a “Luz Divina” está impregnada em nossas vidas, menos “Discernimento Espiritual”...!
A violência doméstica, a pressão psicológica por traz desta, tem levado muitos (as) ao desespero, levando a quem sofre estes abusos a fazer de tudo para se libertarem, o que é natural e compreensível; e muitas vezes, por causa da pressão, da angustia e da aflição acometidas por causa dos abusos, as levam a cometerem crimes contra seus parceiros (as), pois estando os mesmo já psicologicamente perturbados, tendem a não raciocinarem de forma saudável...
Da mesma forma que algumas
pessoas se utilizam de tatuagens e piercings para se auto afirmarem, eles se
utilizam de vários vícios, a exemplo do fumo, drogas e incensos, dentre muitos outros
subterfúgios, para, ou, de forma a dedicarem parte de seu tempo e ou de sua
vida, a preencherem um vazio interior, que na maioria das vezes, este vazio é
espiritual e que nada no mundo físico irá preencher e isto mostra que eles
procuram de alguma forma preencher este espaço vazio e para isto, encontram
argumentos quaisquer para justificar suas atitudes, vícios e bizarrices, desde
que, de acordo com eles, os argumentos justifiquem tais atitudes. Mas infelizmente,
nesta busca constante de justificativas, deixam de considerarem os princípios
básicos destes argumentos... E neste sentido “tudo torna-se válido para se conseguir o que se quer” e é exatamente
aqui onde os males se encontram e se rebelam...
“As imagens, os símbolos e os mitos não são
criações irresponsáveis da psique; elas respondem a uma necessidade e preenchem
uma função: revelar as mais secretas modalidades do ser”.
(Eliade,
Mircea. (1907-1986). Imagens e símbolos. Ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso.
Martins Fontes, 1991. Págs. 8-9)
Vejam sobre nossas emoções o que nos dizem Richard J. Davidson e Sharon Begley:
Davidson
e Begley nos explicam que as emoções, têm suas implicações e que não são nada
fúteis, muito pelo contrário de acordo com eles, os processos neurológicos, são
fundamentais para as funções cerebrais e para a vida da mente.
"O estado emocional é a menor e a mais
efêmera das unidades das emoções. Ele costuma durar poucos segundos e tende a
ser desencadeado por uma experiência - por exemplo, o surto de alegria ao
vermos a colagem feita por nosso filho no Dia das Mães, a sensação de
realização ao terminarmos um grande projeto no trabalho, a raiva que sentimos
quando precisamos trabalhar durante um feriado, a tristeza de vermos que nossa filha
foi a única da turma que não foi convidada para uma festa. Os estados
emocionais também podem surgir unicamente da atividade mental, como quando
sonhamos acordados, ficamos introspectivos ou antevemos o futuro.
Independentemente de terem sido desencadeados por experiências mentais ou do
mundo real, os estados emocionais tendem a se dissipar, deixando espaço para
novos estados".
(Davidson, Richard J. O estilo emocional do cérebro. Trad. Diego Alfaro;RJ., Sextante,
2013, Pág. 8)
Ainda sobre as emoções é bom ressaltarmos que quando estas emoções não passam facilmente, como Davidson e Begley ressaltou acertada e sabiamente e algumas vezes até persistem em nossas vidas, as consequências são sempre drásticas e causam distúrbios emocionais seríssimos; sejam estas emoções quais forem e ainda com um agravante, as consequências físicas...!
Existem
ainda àqueles casos, atípicos e outros nem tanto, como é o caso da irmã Imelda Lambertini
que morreu de felicidade ao ser contemplada por “DEUS”:
Beata
Imelda Lambertini (1322-1333)
Dia da festa - 12 de maio
Patrono de uma fervorosa primeira comunhão
https://www.roman-catholic-saints.com/blessed-imelda-lambertini.html
A
incrível história da menina que morreu de amor por Jesus, literalmente
Por: Editor ChurchPOP - mar 29, 2017
https://pt.churchpop.com/incrivel-historia-da-menina-que-morreu-de-amor-por-jesus-literalmente/
No
caso da Ir. Imelda, a felicidade supostamente causou sua morte, foi o estado de
êxtase, mesmo que espiritual que fez que seu corpo frágil; como é de fato o
corpo humano por causa do pecado inicial; “o
pecado original”, pois as questões espirituais em todos os sentidos afetam
nosso lado físico frágil, literalmente, e neste contexto, muitas vezes nosso
corpo físico não suporta as influências espirituais, a exemplo de Moisés,
quando subiu o “Monte Sinai”, para receber diretamente das mãos de “DEUS” os
“Dez Mandamentos”, e que, ocorreu em determinada situação, que o rosto de
Moisés brilhava de tanta “Unção Divina” e em outra situação, mas mesmo
contexto, o povo não conseguiram ouvir a voz de “DEUS”, pois enquanto a voz de
“DEUS” parecia suave aos ouvidos de Moisés, mas para o povo em pecado, era como
se fosse: “trovões”, “relâmpagos” e “um sonido de buzina mui forte”, a qual o povo não conseguia ver e
ou ouvir, e tudo envolta a uma nuvem espessa sobre o monte, conf. Êxod. 19:9-11; Êxod. 19:16-25; Êxod. 20:18-21; Êxod. 34:29-35
e 2 Cor. 12:7-10...
Bom, em se tratando de tatuagens e piercings, existem muitas provas arqueológicas que confirmam que tatuagens foram feitas no Egito entre 4000 e 2000 a.C., além de outras épocas e lugares, a própria Ötzi, citada anteriormente; a Múmia do Similaun, data de 5,3 mil anos, mas estas não são as únicas provas arqueológicas e ou fontes de informações, existem outras, na verdade inúmeras, inclusive, envolvendo o místico.
Êxodo
21:5-6 - "Mas se esse servo
expressamente disser: Eu amo a meu senhor, a minha mulher e a meus filhos, não
quero sair forro; - 6 então seu
senhor o levará perante os juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da
porta, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o
servirá para sempre.",
Deuteronômio
15:13, 16-18 - "E, quando o
libertares, não o deixarás ir de mãos vazias; - 16 Mas se ele te disser: Não sairei de junto de ti; porquanto te ama a ti
e a tua casa, por estar bem contigo; - 17 então tomarás uma sovela, e lhe furarás a orelha contra a porta,
e ele será teu servo para sempre; e também assim farás à tua serva. - 18 Não seja duro aos teus olhos de teres de
libertá-lo, pois seis anos te prestou serviço equivalente ao dobro do salário
dum mercenário; e o Senhor teu Deus te abençoará em tudo o que fizeres.",
Ezequiel
13:17-21 - "E tu, ó filho do homem,
dirige o teu rosto contra as filhas do teu povo, que profetizam de seu próprio
coração; e profetiza contra elas. - 18 e
dize: Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mágicas para todos os
braços, e que fazem véus para as cabeças de pessoas de toda estatura para
caçarem as almas! Porventura caçareis as almas do meu povo? e conservareis em
vida almas para vosso proveito? - 19 Vós
me profanastes entre o meu povo por punhados de cevada, e por pedaços de pão,
matando aqueles que não haviam de morrer, e guardando vivos aqueles que não
haviam de viver, mentindo ao meu povo que escuta a mentira. - 20 Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis
aqui eu sou contra as vossas pulseiras mágicas com que vós ali caçais as almas
como aves, e as arrancarei de vossos braços; e soltarei as almas, sim as
almas que vós caçais como aves. - 21 Também rasgarei os vossos véus, e livrarei o meu povo das vossas mãos,
e eles não estarão mais em vossas mãos para serem caçados; e sabereis que eu
sou e Senhor."...
Aqui é bom ressaltarmos alguns comentários Bíblicos a respeito de Êxodo 21:6 e algumas outras passagens Bíblicas de forma que entendamos com era empregado a justiça Divina, isto por causa, não apenas da cultura hebraica, mas principalmente das “Leis Divinas” e suas implicações.
É justamente aqui, nestes comentários, que perceberemos as questões envolvendo os escravos e como, ou de que forma eles eram marcados, submetidos:
Prof. Francis Davidson
O novo comentário da Bíblia
The New Bible Commentary
Comentário Bíblico do Velho e
Novo Testamento, 1963
e) Vários julgamentos (Êx
21:1-22:20)
“Os estatutos (1). Ver #Dt 4.1 nota. Os que se seguem incluem antigas leis sobre costumes, agora divinamente sancionados para uso pelos juízes recentemente nomeados (#Êx 18.20). Servo (2). No mundo antigo, a escravidão era universalmente a base do sistema trabalhista. A lei mosaica permitia que os israelitas também tivessem seus escravos; mas essa lei era sem paralelo porque não permitia que o servo fosse considerado um mero bem móvel, mas eram-lhe preservados seus direitos de personalidade individual, e recuperava a liberdade após seis anos de trabalho (2), ou por ocasião do ano de jubileu, caso este ocorresse antes do término dos seis anos (#Lv 25.10). Caso o servo desse início a esse período como homem casado, sua esposa e seus filhos seriam libertados juntamente com ele (3), mas se ele se casasse com uma das servas da casa de seu senhor, sua esposa e filhos permaneceriam como propriedade do senhor, presumivelmente até o término de seu período de seis anos de serviço. O escravo também tinha o direito de escolher se permaneceria definitivamente no serviço de seu senhor, em qual caso sua declaração devia ser testemunhada pelos oficiais da justiça e selada pela marca de uma sovela feita em sua orelha (6). A orelha era o símbolo da obediência voluntária, e a porta de encontro à qual era feita a operação representava a família à qual ele se ligava.
>Êx-21.7
Serva (7). Os direitos de uma jovem, vendida por seu
pai como escrava, não eram como... os servos, mas ainda eram mais estritamente
observados. Caso não se casasse, sairia livre após seis anos, mas, se fosse
vendida a fim de tornar-se esposa de seu senhor ou do filho de seu senhor, seus
direitos eram iguais aos de uma esposa livre, e tinham de ser estritamente
salvaguardados. Usando deslealmente (8), isto é, se não fosse cumprida sua
intenção original. Estas três cousas (11). Isso talvez se refira aos três
deveres detalhados no versículo 10, ou aos três cursos nomeados acima, isto é,
casar-se com ela, casá-la com seu filho, ou transferi-la para outro hebreu”...
Ainda
neste sentido, vejamos os comentários de Dwight Lyman Moody:
Comentário Bíblico de D. L. Moody
b) Relacionamentos Civis e
Sociais. 21:1 – 23:13.
Êxodo 21
“21:1-11. O Escravo Israelita. Esta lei trata apenas dos escravos
hebreus; escravos estrangeiros são considerados em Lv. 25:44-46. Hebreus
podiam vir a se tornarem escravos por sua própria vontade, por causa de
pobreza, ou qualquer outra desgraça particular. Os regulamentos
garantiam-lhes que fossem tratados como irmãos sob tais circunstâncias. Alguém
já sugeriu que estas não eram propriamente leis a serem impostas, mas antes
direitos humanos a serem observados (KD, por exemplo).
2. Sétimo (ano). O ano sabático, o fim do trabalho
(cons. 21:2; 23:10, 11).
3,4. O escravo deve sair na mesma condição pessoal em
que entrou.
6. Aos juízes. Embora a palavra seja Elohim,
geralmente usada para com Deus, a transação em questão, sem dúvida,
realizava-se diante de juízes que agiam como representantes da justiça divina
(cons. Sl. 82:6; Jo. 10:35). À porta. Ficava assim preso à casa para sempre,
simbolicamente, pelo ouvido (orelha) que é o órgão da audição e obediência.
7-11. Para a escrava a ordem é diferente, a qual, como
concubina ou mesmo esposa, podia se tornar parte da casa do seu senhor. Ela era
protegida por três regulamentos: não podia ser vendida a um gentio, num tipo de
escravidão completamente diferente (v. 8); se fosse tomada por esposa de um
filho, devia ser tratada como filha (vs. 9,10); se não recebesse o alimento, as
roupas e os direitos de uma esposa, devia ser libertada (v. 11). O pai, que por
causa das circunstâncias fora assim forçado a dispor de sua filha, não a vendia
para uma escravidão cruel, mas a enviava para uma casa onde sena tratada tão
bem quanto na sua própria.
12-17. Crimes Capitais. A santidade da vida destaca-se
por estas leis contra o homicídio, rapto e dolência. Deus refreia a violência
dos homens pecadores por esta sanção de justiça estrita. Deus lhe permitiu (v.
13). Nós diríamos "acidentalmente", mas para o hebreu não havia
"acidentes" em um mundo onde Deus reinava supremo.
18-32. Injúrias Físicas, quer Infligidas por Homem ou
Animal. Aqui novamente se destaca o valor do indivíduo diante de Deus. Estas
também se encaixam mais na qualidade de advertências e não de ordens: ferimento
resultante de uma briga (vs. 18,19); ferimento produzido em escravo (vs. 20,
21); ferimento em mulher grávida (vs. 22.25).
22. Sem maior dano, isto é, além da perda da criança,
nenhuma injúria permanente resultou. Os versículos 23-25 apresentam a lex
talionis (lei da retaliação) tão frequentemente citada como típica das severas
leis do V.T. Deve-se notar em primeiro lugar que esta ordenança se restringe a
questões de prejuízos físicos apenas. Segundo, seu propósito não era reforçar a
regra, mas refrear a vingança apaixonada, a qual, devido a um leve ferimento,
muitas vezes revidava com a morte e a destruição. Os escravos deviam ser
libertos em retribuição de uma injúria permanente (vs. 26, 27). Quando os
homens sofressem injúrias físicas provocadas por animais, os proprietários eram
os responsáveis (vs. 28-32).
21:33 – 22:17. Leis Referentes à Propriedade.
33-36. Ferimentos Produzidos por Animais. Nestes casos
a responsabilidade era estabelecida por negligência ou falta de precaução.
Deixar aberta uma cova (v. 33). Isto se refere a cisternas para armazenamento
de água ou cereais. "Estou espantado com a imprudência com a qual poços e
covas ficam descobertos e desprotegidos por todo este país" (Thomson, The
Land and the Book, II, 283; cons. 1, 89, 90; II, 194; III, 458)”.
Êxodo 33:4-5 - "E quando o povo ouviu esta má notícia, pôs-se a prantear, e nenhum deles vestiu os seus atavios. - 5 Pois o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És um povo de dura cerviz; se por um só momento eu subir no meio de ti, te consumirei; portanto agora despe os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer".
Só mais um adendo a respeito de joias!
Os atavios mencionado no verso acima, eram as joias, os pendentes, meias-luas (símbolo que serve de divisa à religião islâmica), dentre outras coisas usadas para enfeites...
Ezequiel 7:20 - "Converteram em soberba a formosura dos seus adornos, e deles fizeram as imagens das suas abominações, e as suas coisas detestáveis; por isso eu a fiz para eles como uma coisa imunda".
Percebam mais uma vez aqui em Ezequiel 7:20, em o que era e o que eles
transformaram a coisa toda; em relação as questões dos adornos e joias:
Ezequiel
7:20 - "Converteram em soberba a
formosura dos seus adornos, ... ";
Ezequiel
7:20 - "...e deles fizeram as
imagens das suas abominações, ... ";
Ezequiel
7:20 - "...e as suas coisas
detestáveis; ... ";
Ezequiel
7:20 - "...por isso eu a fiz para
eles como uma coisa imunda".
Aqui
mais uma vez é bom salientarmos que as questões dos adornos e joias, da mesma
forma que o ouro representava a “Realeza Divina” e a “Pureza”, os adornos tinha
suas representações Bíblicas...
Oséias
2:13 - "Castigá-la-ei pelos dias dos
baalins, nos quais elas lhes queimava incenso, e se adornava com as suas
arrecadas e as suas joias, e, indo atrás dos seus amantes, se esquecia de
mim, diz o Senhor".
Isaías
3:16-26 - "Diz ainda mais o Senhor:
Porquanto as filhas de Sião são altivas, e andam de pescoço emproado, lançando
olhares impudentes; e, ao andarem, vão de passos curtos, fazendo tinir os
ornamentos dos seus pés; - 17 o
Senhor fará tinhosa a cabeça das filhas de Sião, e o Senhor porá a descoberto a
sua nudez. - 18 Naquele dia tirará o
Senhor o ornamento dos pés, e as coifas, e as luetas; - 19 os pendentes, e os braceletes, e os véus;
- 20 os diademas, as cadeias dos
artelhos, os cintos, as caixinhas de perfumes e os amuletos; - 21 os anéis, e as joias pendentes do nariz;
- 22 os vestidos de festa, e os mantos, e
os xales, e os bolsos; - 23 os
vestidos diáfanos, e as capinhas de linho, e os turbantes, e os véus. - 24 E será que em lugar de perfume haverá mau
cheiro, e por cinto, uma corda; em lugar de encrespadura de cabelos, calvície;
e em lugar de veste luxuosa, cinto de
cilício; e queimadura em lugar de formosura. - 25 Teus varões cairão à espada, e teus valentes na guerra. - 26 E as portas da cidade gemerão e se carpirão
e, desolada, ela se sentará no pó".
1 Coríntios 6:12 - "Todas as coisas
me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas;
mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas - 13 Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus,
porém aniquilará, tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a
prostituição, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo.".
Olhem só o verso 13, tanto de Oséias 2, quanto de 1 Coríntios 6, amados! Para quem conhece a palavra de "DEUS", sabe que a dureza das palavras é evidente, mas é verdadeira. Em 1 Coríntios 6, ele nos fala do alimento, como algo que é essencial ao corpo, mas que mesmo assim, ele destruirá tanto um quanto o outro. Vejam que ele está nos falando de algo que ele mesmo, "DEUS", sabe que é essencial para nós, pois ele mesmo nos criou assim e mesmo assim, ele nos mostra que no final das contas, considerando as coisas Espirituais, o alimento para nada serve, por isto ele nos diz que destruirá tanto um quanto o outro... Imaginem agora amados o que ele nos diria nos falando de Tatuagens e Piercings, dentre outras abominações... Ora, quando “DEUS” que nos criou e sabe da necessidade que temos do alimento, mas que em determinado contexto ele nos diz que destruirá tanto o corpo, quanto o alimento, ele está claramente nos dizendo que haverá um tempo, quando nosso corpo físico não nos valerá de nada, da mesma forma o alimento que o mantém saudável. Agora imaginem quanto mais as questões espirituais neste contexto, se nos falando das questões físicas, já nos deparamos com a justiça Divina de tal forma que ela nos deixa chocado!
Bom, aqui é importante ressaltarmos e como gosto de dizer, que aprender de “DEUS” ninguém quer, mas defender heresias satânicas, muitos se prestam a este papel... Neste sentido satanás tem instruindo a muitos!
Outra
coisa que gosto de salientar, sempre que necessário, é que a sabedoria popular
nem sempre é tão sábia assim, mas menosprezá-la por completo é tolice!
Bom,
neste sentido, lembro-me muito bem de uma conversa que tive com uma pessoa em
um passado distante. Apesar de não se tratar de tatuagens e piercings, mas os
princípios utilizados nas atitudes tem a ver com o assunto em questão,
justamente por causa do comportamento do Ser humano frente a determinadas
situações...
Estávamos
conversando sobre o que leva uma pessoa a matar outra, seja de forma premeditada
ou não. Neste sentido, devemos nos questionar, quais as “barreiras” que alguém
tem que enfrentar e ou derrubar para que possa cometer um assassinato e ou a
matar alguém, não que isto, “matar” seja algo fútil e sem importância, não é,
mas que assassinar tem a ver com premeditação, enquanto que matar não, ou seja,
matar, pode ser uma ato de legítima defesa, enquanto que, no ato de assassinar,
há uma premeditação. Outra coisa, estas “barreiras” que citei, não são
perceptíveis, na verdade trata-se de questões psicológicas e espirituais.
Hoje entendo que não é apenas a barreira rompida à princípio, que tem como
consequência de se tirar uma vida que é importante, mas a barreira que se
desfaz com o tirar a vida de alguém, ou seja, em outras palavras, não é apenas
a porta que abriu-se para que ocorresse o fato, mas a que permaneceu aberta
depois dele que também importa, tendo em vista que a barreira que permanece
aberta, transpassa as questões ético-morais de tal forma que elas perdem o
sentido de ser, e neste sentido e contexto a única razão para que não se cometa
mais um crime, cai por terra, que são justamente as questões ético-morais; um padrão
de caráter e que faz que a imoralidade, a libertinagem e a devassidão não sejam
corriqueiros e que a justiça seja feita...
Em
relação a estas “barreiras rompidas”
frente as atitudes de se dissipar completamente uma vida, temos que pensar em
duas delas: a primeira barreira,
é a que se rompe frente a primeira atitude de cometimento do crime, o que faz
que se projete a mente a outro patamar de consciência, seja este patamar de
consciência, “perceptível”, como no
caso literal de consciência ou “imperceptível”,
como no caso do subconsciente, o qual não se tem consciência do mesmo; muito
embora não sejamos isentos das consequências da mesma, ou seja, por
consequências das atitudes. É justamente aqui, na primeira barreira em que
devemos falar da timidez e do princípio do medo, na verdade, do receio como
princípio do medo propriamente dito.
Já na
segunda barreira que é justamente
depois do crime cometido, depois que se entra neste outro patamar de
consciência, ou seja, depois que a timidez e o receio caem por terra, sendo
este estado de consciência agora literalmente comprometido, pois no mesmo não
existe mais as questões de pudor, temor ou medo, que naturalmente impede o ser
humano de agir erroneamente e ou com prudência em relação à razão estabelecida
pela mente; antes saudável sem barreiras rompidas. Sem contar, que já existe,
por causa do pecado original um rompimento desta barreira, além da desinibição,
foi justamente o que ocorreu no Éden, ou seja, é justamente aqui, onde ocorre o
que menos esperamos, justamente por causa da obscuridade de nossa consciência, que
agora, com certeza comprometida de tal forma que tudo passa a ser
justificativa, uma espécie de saída para nossas atitudes.
E
mais, é justamente nos primeiros, instintos, ou seja, na primeira barreira, que
ocorre no corpo humano as questões fisiológicas e ou químicas, diferentemente
do que ocorre na segunda barreira, que é o estágio em que tudo passa a ser,
quase que aceitável, mas não é normal, embora comum, e de certa forma passa a
ser normal para o corpo humano, ou seja, ele assimila, aceita as condições
impostas por processos biológicos e químicos como algo normal, portanto, o que
antes causava um mau estar, já não causa mais, mas que de alguma forma e na
mente de alguns, é aceitável e até pode ser no caso em que não haja a
premeditação, pois pode ser justificado em relação a legítima defesa.
Bom,
é justamente aqui na segunda barreira, em que as condições mentais são afetadas
de forma a que frente a estas barreiras depois de caídas, não há mais a
condição saudável de comportamento e aqui mais uma vez ocorre uma limitação da
consciência. Os especialistas neste sentido, dizem que ocorre um volume e
expansão conceitual do desempenho, em que é difícil iniciar determinada ação ou
dar-lhe prosseguimento, e que tem na hesitação um componente característico. Na
verdade, depois das barreiras ético-morais rompidas, esta hesitação ocorre em
relação à estas questões ético-morais, mas se abrem para as questões em que desconsideram
por completo, tanto a ética, quanto a moral e tudo, mas tudo mesmo, passa a ser
justificado...
Diante
desta situação mental e ou comprometimento mental, cai por terra, por exemplo, a
barreira da timidez, que é uma das primeiras barreiras a cair...
Timidez, Constrangimento
Exs.:
A inibição
o refreia em muitas de suas iniciativas;
A
presença do chefe é um fator de inibição para este ou aquele subalterno; Proibição.
É
bom lembrarmos que de acordo com alguns especialistas, a timidez é o medo em
forma de experiência, ou seja, ele é experienciado por muitos indivíduos e
diante de pessoas desconhecidas ou situações novas as quais proporciona a
inibição, e é justamente esta que impede determinadas atitudes. Neste sentido,
isto poderá comprometer de forma significativa a realização pessoal e poderá
também constitui-se em fator de má qualidade de vida. Aqui também é bom
lembrarmos que a timidez, por si só, não é considerada um transtorno mental.
Aqui
é bom ressaltarmos ainda, que em relação ao Ser humano, as questões de timidez,
quando em grau moderado, todos somos em algum momento de suas vidas, afetados por
ela, e que em geral, ela funciona como um filtro em relação a nossas atitudes,
ou seja, ela tem caráter de regulador comportamental em relação ao convívio social
e desta forma ela, a timidez é inibidora dos excessos condenados pelas questões
ético-morais, isto em um nível mais incisivo, mas quando moderado, ela é
percebida em questões menos complexas, exemplo de você não ter coragem de falar
com seu chefe, com a pessoa que gosta e ou ama, etc., e até mesmo ao
desconsiderarmos estes aspectos ético-morais, mas somos de certa forma julgados
pela sociedade como um todo, ou parte dela, seja este julgamento justo ou não.
A
timidez neste sentido e contexto, funciona ainda como um mecanismo de defesa
que permite à pessoa avaliar à determinadas situações, utilizando-se para isto,
tanto a prudência, quanto a cautela e busca, baseados nestes parâmetros, uma resposta
satisfatória, adequada a cada situação específica a qual nos deparamos no dia a
dia. A timidez é um dos primeiros parâmetros utilizado por nossa consciência no
receio, seguido justamente das questões ético-morais, quando ainda não afetadas,
ou seja, quando àquelas “barreiras”
as quais falamos anteriormente não foram rompidas.
Para
entendermos esta questão de forma mais fácil, imaginem o seguinte:
Primeiro: quando nos deparamos com um rio de águas correntes e que ao tentarmos atravessar percebemos que naquele momento é impossível, isto porque a correnteza naquele horário é muito forte. Daí, percebemos que em determinado horário, além de pouca correnteza, o rio baixa, nos possibilitando passar e percebemos isto durante alguns dias, depois semanas e finalmente, depois de alguns meses.
Segundo: ao enchermos vários balões com uma bomba adequada, percebamos a calibragem ideal de forma que o mesmo não estoure e que não desperdicemos espaço, ou seja, a capacidade do mesmo em receber ar.
Bom,
ambos os casos citados logo acima, ou seja, tanto o “primeiro”, quanto o
“segundo”, nos deparamos com a questão “medo”
e ou “receio”. O primeiro caso,
sendo este muito mais acirrado, devido nossa vida está em jogo, por causa da
correnteza. Já no segundo, a questão medo não é tão importante assim, tendo em
vista que não há perigo de morte e é justamente aqui, que o receio é mais
percebido que o medo. No primeiro caso, ao percebermos que há uma possibilidade
de que possamos atravessar o rio, sem que venhamos a ter problemas, e neste
sentido, a primeira barreira foi rompida, ou seja, tudo àquilo que nos impedia
de atravessar o rio e desta forma, esta porta aberta permanecerá aberta
independente de que haja outra porta. A porta criada pela ação de atravessar;
pois só quando posto em prática é que se concretiza e se quebra verdadeiramente
a segunda barreira, enquanto que a primeira barreira e ou porta, ainda nos impedia
de prosseguirmos.
Esta
segunda barreira, depois que a primeira caí, é impossível que não nos
transforme, pois dá andamento a todo o processo depois de cair por terra a
inibição, mesmo que, com a quebra da primeira barreira já há de certa forma uma
transformação, mesmo que em grau menos acentuado, mas não menos relevante. Esta
transformação devido a segunda barreira, vai realçar a transformação já em
curso, seja para “bem”, quando a atitude depois dela vencida, seja saudável e ou
para “mau”, quando não saudável.
Aqui
é bom esclarecermos, que quando nos deparamos com o medo ou, como é comum
primeiramente a questão do receio, que ao avançar para o medo, ele nos trava de
tal forma que nossas atitudes tornam-se inibidas e não somos capazes de, na
maioria das vezes, termos bom senso e é aqui onde mora o problema, pois, apesar
de estarmos travados, mas não para termos uma atitude sem pensarmos, ou seja,
enquanto há receio, há de certa forma uma inibição, mas quando esta passa ao
medo, ou travamos literalmente e não temos atitudes, ou as atitudes tomadas em
virtude desta paralização e ou travamento, são literalmente desastrosas, pois
há muito mais possibilidade de travamento em relação a coisas boas, a pensar,
ou seja, ao raciocínio adequado, a prudência, mas que, quando reagimos, é sem
pensar, sem considerarmos as questões éticos-morais e isto ocorre quase que
instantaneamente, na verdade, instintivamente, e aqui é bom lembrarmos mais uma
vez, que é neste momento em que o homem revela seu “animal interior”. Mas aqui é bom ressaltarmos, que isto em nada tem a ver com terapias xamânicas ou algo desta natureza, mas sim, com a condição humana
de agir sem consciência do que faz, ou seja, tem a ver com questões
psicológicas e das quais o homem age sem razão, muitas vezes inconsciente,
imprudentemente e muitas vezes com violência, como um verdadeiro animal.
Bom,
ao passarmos esta barreira, ficamos desinibidos de tal forma, que se não nos vigiarmos,
ela nos leva a comportamentos reprováveis psicologicamente falando, por causa
das consequências psicológicas que ele, os comportamentos nos proporciona. O
medo por está diretamente relacionado ao instinto de sobrevivência, ele pode
nos levar a fugir de determinadas situações ou a ter reações diversas, inesperadas
e adversas às questões ético-morais, já vimos isto em outros artigos. Sem
contar que podemos apresentar várias reações fisiológicas como o ressecamento
dos lábios, o empalidecimento da pele, contrações musculares, calafrios, dentre
outros e que começam exatamente depois do receio, ou seja, quando este dá
espaço ao medo.
Mas
claro que o medo também pode ser saudável, um exemplo prático disto é uma
criança que em uma praia, manifesta de forma saudável o medo da água, sendo
este medo saudável, ele se manifesta de forma a não inibir por completo a
criança em relação à água, muito embora a maioria das crianças que têm medo da
água do mar, tem um medo tão intenso que apesar de o livrar da água, mas o
prende a ele, o medo. Mas de forma moderada este medo de certa forma é saudável,
mesmo que a criança não tenha consciência disto...
Bom!
Em relação as tatuagens e Piercings, Marcel Mauss (1872-1950), Sociólogo e
Antropólogo francês, considerado ainda o pai da Antropologia Francesa; a
propósito, ele é sobrinho de Émile Durkheim. Mauss deixou importantes artigos
para a Sociologia e a Antropologia Social Contemporânea. Ele nos relatou, na
verdade ressaltando em um de seus discursos, falando justamente sobre as
técnicas corporais, que o desenvolvimento social sempre evidenciou as formas
eficazes de manipulação corporal, como uma necessidade social. De acordo com
ele, o corpo sempre foi alvo de manipulações físicas e simbólicas no seio da
sociedade e que isto independe de quaisquer épocas e estas configurações sempre
foram presentes.
Neste
sentido; o que agora vai parecer algo insano de se dizer e ou relacionar, mas
gosto de salientar que nossas atitudes dizem muito sobre nós, o que é verdade,
e não importa o quanto alguns tentam negar isto!
Aqui é preciso relacionarmos as questões de “receio” e “medo”, além das “barreiras” já citadas anteriormente; embora a princípio de forma superficial, o que veremos mais neste sentido com a continuação deste estudo, com esta nova configuração relatada por Mauss, justamente por causa das questões sociais. Neste caso, ao estendermos esta questão até os presídios, na verdade até os delinquentes e ou a quem cometeu algum crime, percebemos que estas barreiras já não fazem sentido nenhum, ou seja, elas já não causam mais efeito algum por não inexistirem mais, tendo em vista que algo muito mais físico, como é o caso dos delitos e ou crimes cometidos por cada um que se encontra preso, sejam em cadeias e ou presídios, já fez as barreiras caírem por terra, desde o primeiro crime e ou delito. Outra coisa que temos que lembrar, são exatamente a frequência com que estes delitos e ou crimes são cometidos, ou seja, os delinquentes e ou criminosos de uma forma geral, são reincidentes em seus delitos e ou crimes...
Outra
coisa a considerarmos e que é muito importante, é que, se pararmos para pensar,
isto em relação à delinquentes e ou criminosos, que, se foram mesmo as
tatuagens e ou piercings que fizeram cair por terra estas barreiras, elas
contribuíram em muito para que não existissem mais parâmetros éticos-morais
para se cometer crimes; o que parece sem sentido, pois se pararmos para pensar
que, como pode uma simples tatuagem e ou piercing proporcionar tal coisa!
Acontece que não é o ato de se tatuar e
ou colocar piercing em si, mas o que levou a pessoa a se tatuar e ou
colocar piercing, ou seja, são as atitudes por trás, que preocupa, bom, ao
menos deveria preocupar. Neste sentido, pensar o inverso não faz muito sentido
algum, pois partir de um crime e ou delito à se tatuar ou colocar piercing, que
para alguns parece algo banal, parece algo que já não existem barreiras a serem
derrubadas, pois agora sim, um crime por si só, já deixa as barreiras por terra...
Aqui,
no finalzinho deste estudo, é interessante ressaltarmos, isto de acordo com alguns
estudiosos e com base nas “Escrituras Sagradas”, os sinais de escravidão
espiritual. Neste sentido, existem várias passagens Bíblicas que demonstram
isto, e ligados diretamente aos sentidos, mas também ligados a “pele” é claro, mas
relatarei apenas algumas:
A Pele: (relacionada à
própria vida espiritual), Gên. 3:1-7, 9-19; Êxod. 22:26-27, 34:29-30, 33-35;
Lev. 11:32, 13:1-59, 15:17; Jó 2:4, 7:5, 16:15, 19:20, 30:30; Lam. de Jer. 3:4,
4:8, 5:10; Miq. 3:2-3...;
O Nariz: (relacionado
ao fôlego de vida e a submissão), Gên. 2:7, 3:16, 7:22-24; Ecles. 3:19, 21;
Is. 2:22, 42:5; Jo. 8:34...;
A Boca: (relacionado à
imprudência e à confissão), Prov. 21:23; Mt. 15:18; Rom. 10:8-10; Tg.
3:2-12; 1 Jo. 1:9-10; Apoc. 2:21...;
Os Olhos: (relacionados à
mente e ao espírito), Mt. 6:22-23; 2 Cor. 3:5, 4:4; Efes. 1:17-18, 4:18...;
Os Ouvidos/Orelhas: (relacionado ao
ouvir e ao crer), Is. 6:10; Jer. 17:23; Rom. 10:14-18; Heb. 3:15; Apoc.
2:21, 3:6...;
O Ventre: (relacionado à vida, a criação e a submissão), Gên. 3:16; Jo. 4:14, 7:38-39; Rom. 16:18; Filip. 3:17-19...
Referências:
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Freud, Sigmund. Obras Completas Vol. 16 "Cia. das Letras", (1923-1925). O "Eu" e o "Id", "Autobiografia" e Outros Textos. Tradução de Paulo César de Souza.
Freud, Sigmund. Obras Completas Vol. 17 “Cia. das Letras”, (1926-1929). Inibição, Sintoma e Angústia, o Futuro de uma Ilusão e Outros Textos. Tradução de Paulo César de Souza.
Freud, Sigmund. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. 13 “Imago”, (1913-1914). Totem, Tabu e Outros Trabalhos
Freud, Sigmund. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. 19 “Imago”, (1923-1925). O Ego, O Id e Outros Trabalhos
Freud, Sigmund. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. 23 “Imago”, (1937-1939). Moisés, o Monoteísmo, Esboços de Psicanálise e Outros Trabalhos
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Fontes, 1991. ISBN: 85-336-0030-5, I. Simbolismo I. Título. II. Título: Ensaio
sobre o simbolismo mágico-religioso. CDD-306.4, Índices para catálogo
sistemático: 1. Simbolismo Cultura : Sociologia 306.4 2. Simbolismo e mito
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Davidson, Richard J. O estilo
emocional do cérebro [recurso eletrônico] / Richard J. Davidson [tradução de
Diego Alfaro]; Rio de Janeiro: Sextante, 2013. Recurso digital. Tradução de:
The emotional life of your brain, ISBN: 978-85-7542-915-0 (recurso eletrônico)
1. Emoções 2. Cérebro 3. Psicologia 4. Livros eletrônicos. I. Título. CDD:
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Barthes, Roland, 1915-1980.
Mitologias / Roland Barthes; tradução de Rita Buongermino, 4ª. ed. Pedro de
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Tradução de: Mythologies, ISBN: 978-85-7432-048-9. 1. Juízo (Lógica). 2.
Semântica. 3. França - Usos e costumes. 4. Mitologia. I. Título. CDD -
390.0944, CDU - 316.722(44) Todos os direitos reservados pela: DIFEL - um selo
da EDITORA BERTRAND BRASIL LTDA.
Revista Leitura &
Conhecimento, ano 2, nº. 10, 2019.
Psicologia e Psicanálise
Um Guia Prático Sobre as
Ciências que Estudam a Mente
Consultoras:
Dra. Evani Santos
Psicóloga e Coordenadora de
Recursos Humanos do Colégio Eniac;
Dra. Mariana Barros
Psicanalista;
Dra. Beatriz Canesin
Psicóloga, Especialista em
Terapias para Casos Psiquiátricos;
Dra. Lia Clerot
Psicóloga e Especialista em
Terapia Familiar Sistêmica;
Dr. Guilherme do Prado
Psicólogo Cognitivo-Comportamental;
Dra. Andrea Merighi
Psicóloga Clínica com Ênfase em
Psicanálise.
Revista Digital de Educación
Física y Deportes. Buenos Aires, ano 10, nº. 79, dez., 2004.
Corpos em metamorfose. Um
breve olhar sobre os corpos na história, e novas configurações de corpos na
atualidade.
Maria Cristina Chimelo Pain
& Marlene Neves Strey
Paulo Henrique Martins,
"A sociologia de Marcel Mauss: Dádiva, simbolismo e associação",
Revista Crítica de Ciências Sociais [Online], 73 | 2005.
DOI: https://doi.org/10.4000/rccs.954
URL: http://journals.openedition.org/rccs/954
Posto online no dia 01
outubro 2012 e Acessado em: 04 de março de 2021.
meia-lua in Instituto de
Linguística Teórica e Computacional (ILTEC) [Entidades financiadoras: Fundação
para a Ciência e a Tecnologia (FCT); Fundo da Língua Portuguesa / Cooperação
Portuguesa (IPAD)]. [consult. 2021-03-07 09:03:57] Disponível na Internet: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/advanced.php?action=lemma&lemma=111440
meia-lua in Dicionário
infopédia da Língua Portuguesa [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2021.
[consult. 2021-03-07 09:03:34]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/meia-lua
Bíblia de Estudos de Jerusalém.
Bíblia de Estudos Thompson.
Bíblia de Estudos Anotada e Expandida de “Charles Caldwell Ryrie”,
Th.D. e Ph.D.
Logos 7 Bible (Software).
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Bíblia de Estudos NVI Anotada e Expandida (Software).
“O homem como produto do meio em que vive deve ser protagonista de sua própria história; como um Ser social, deve basear suas atitudes pautadas na ética e na moral; como um Ser pensante, deve propagar suas ideias e ideais de forma a transformar o mundo para melhor, através das pessoas ao seu redor e como um Ser espiritual, deve ser responsável em todas as suas atitudes.”
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