Família e Relacionamentos

domingo, 3 de outubro de 2021

 

O Conto da Aia. A Verdade que não te Contaram!
Parte 1

E a verdade continua...

São filósofos verdadeiros aqueles a quem gosta de contemplar a verdade
Platão (469-399 a.C.)

 

No artigo anterior, ao fazer uma breve análise sobre “O Conto da Aia”, já mostrei certos equívocos que alguns têm em relação a forma como “DEUS” age e como trata os servos e neste contexto, os escravos; neste sentido, mostrei como ele tratou Eliézer através de seu servo Abraão e senhor de Eliézer.

Em Gênesis 15:2 e 24:2, por exemplo, nos deixa bem claro que ele era o herdeiro de Abraão e que tinha toda a fortuna de Abraão em suas mãos, ou seja, ele era o homem de confiança, o braço direito de Abraão, e só não foi realmente herdeiro, por causa dos propósitos que “DEUS” tinha para Abraão. E claro que temos vários outros exemplos; mas não vimos nada específico em relação a mulher, mas ainda veremos alguma coisa ainda neste artigo e nos próximos.

 

Mas antes e ainda considerando o contexto da escravidão, e para que tenhamos uma visão mais acurada da mesma nos tempos Bíblicos e em como ela é tratada por “DEUS”, Halley nos esclarece a respeito de como eram tratados determinados escravos, e, para tal, dependendo até mesmo de seu grau de instrução.

Percebam que alguns eram instruídos, e vemos isto também na história, não apenas entre artistas ou escravos; que não têm nada a ver com as “Escrituras Sagradas”, a exemplo de Antônio Francisco Lisboa (1730/1738-1814), também conhecido como “o aleijadinho”, escultor, entalhador, arquiteto e carpinteiro. Considerado o maior artista e arquiteto do período colonial brasileiro, nasceu escravo, filho de pai mestre de obras e arquiteto e de mãe escrava africana; temos também Esopo, fabulista grego de origem Búlgara, e que foi inspiração para Fedro e La Fontaine, e que de acordo com Heródoto, Esopo foi escravo do filósofo Janto (Xanto); um cidadão de Samos (uma ilha grega no leste do mar Egeu, localizada entre a ilha de Quíos ao norte e o arquipélago das Ilhas Egeias do Norte [norte do Dodecaneso] ao sul e em particular a ilha de Patmos e na costa da Turquia, em que foi formalmente conhecida como Jônia. Seu nome em turco é Sisam. Faz parte do Egeu Setentrional e a parte do Egeu em que se encontra é conhecida como mar Icário.), juntamente com uma escrava chamada Rodópis; temos também o próprio José, agora um personagem Bíblico, que foi comprado e depois escolhido e posto como Governador do Egito, pelo próprio faraó da época, principalmente por causa de sua comunhão com “DEUS” que o abençoou grandemente, mas também por causa de seus talentos intelectuais, os quais foram descobertos por Potifar, um oficial do Faraó e capitão da guarda, conf. Gên. 37:36, 39:4, 45:8...

 

Agora vejam o que Halley nos diz:

 

[...] e desempenhavam, até mesmo, algumas das mais altas funções administrativas. Alguns escravos tinham níveis acadêmicos mais altos que seus donos, e muitos deles eram aproveitados como professores e secretários. Um escravo poderia ser gerente de um comércio e funcionar como representante oficial de seu dono
(Halley, 1874-1965. Manual Bíblico de Halley. (NVI); trad. de Gordon Chown. Editora Vida, 2002, pág. 569)

 

Halley nos esclarece ainda, que após acumular dinheiro suficiente trabalhando, eles poderiam comprar sua liberdade de seu dono e mesmo depois, continuar trabalhando para ele, se assim desejassem, (Halley, 2002).

 

Mesmo assim, o cristianismo constituiu-se ameaça contra a referida ordem social por colocar o dono e o escravo em pé de igualdade dentro da Igreja, condição que Roma entendia como perigosa para a sua estabilidade social e econômica
(Halley, 1874-1965. Manual Bíblico de Halley. (NVI); trad. de Gordon Chown. Editora Vida, 2002, pág. 570)

 

Esta última citação, corrobora com os pensamentos, estudos e pesquisas de Jacques Duquesne (1930-?). Duquesne é um historiador Francês e que em suas pesquisas, que se dar no propósito de buscar as verdades dos Evangelhos, Cristo e de “DEUS”... e que, apesar de seu ceticismo, mas seus estudos contribuem e corroboram com aspectos das “Escrituras Sagradas”. Neste sentido, ele defende que um dos principais motivos de Cristo ter sido crucificado, foi por questões financeiras, e toma para defender sua teoria, principalmente o livro do Apóstolo Marcos, especificamente o Capítulo 5, por causa da precipitação da manada de porcos. De acordo com ele, isso fez com que seus donos ficassem furiosos por causa do prejuízo financeiro; dentre outras motivações mais neste sentido, é claro, e neste contexto, entra as questões políticas e econômicas. Bom, em relação ao ceticismo de Duquesne, isto não desmerece suas pesquisas, tendo em vista que o que ele defende neste sentido, não está totalmente fora de contexto, pois foram os meios que “DEUS” utilizou-se para que fosse cumprido o que tinha que ser cumprido a respeito de cristo, conf. Mat. 21:12-13; Mc.11.15-17; Luc.19.45-46...

 

Aqui é importante ressaltarmos, que diferente das condições escravistas relatadas anteriormente, nas “Escrituras Sagradas”, na Europa e na África, por exemplo, a Companhia Real Africana, em 1672, antes Companhia dos Aventureiros Reais da África, 1660, aqui, uma companhia de comércio como qualquer outra, depois, em 1672, uma companhia com muito mais poderes e que facilitou e fomentou o tráfico de escravos, estes agora, sem direito algum, diferente dos já citados anteriormente. E neste sentido, mesmo após a abolição da escravatura, ela perdurou por décadas:

 

"O tráfico de escravos no Atlântico foi extinto em 1807, mas continuou por décadas."
(O Livro da História. Trad. de Rafael Longo, 1ª. ed. GloboLivros, 2017, Págs. 176-177)

 

Ainda em relação a escravidão, no Novo Testamento, temos a história do escravo fugitivo e depois cristão, Onésimo, que foi escravo de Filemom, também cristão:

 

Neste sentido, Halley nos fala do processo de regeneração de Onésimo:

 

É assim que o Evangelho opera. Cristo no coração do escravo, levou-o a reconhecer as instituições sociais de seus dias e voltar a seu senhor com a firme resolução de que seria bom escravo e viveria assim durante o resto de sua vida
(Halley, 1874-1965. Manual Bíblico de Halley. (NVI); trad. de Gordon Chown. Editora Vida, 2002, pág. 678)

 

Percebam que mesmo alguns escravos, poderiam adorar à “DEUS”, o “DEUS” das “Escrituras Sagradas” nos tempos Bíblicos!

 

Outros estudiosos também corroboram com estes fatos e da forma como foram expostos, dentre eles, estão: (Coleman, 1991, 2017) e (Gower, 2012). Estes autores também ressaltam estas questões em relação a escravidão e contribuem com algo a mais, no sentido de nos trazer outras informações de forma a enriquecer o teor e esclarecer nosso entendimento sobre o assunto.

 

Para que se tenha uma ideia da importância que a escravidão tinha para alguns, a guerra civil americana surgiu exatamente em função da não abolição da escravatura, por parte do sul do país:

Enquanto os Estados Unidos levavam adiante sua política de expansão, tensões se acumulavam entre os estados industrializados do Norte - que em grande parte haviam libertado seus escravos - e os estados agrícolas e escravagistas do Sul.  Quando Abraham Lincoln, candidato do antiescravagista Partido Republicano, foi eleito presidente em 1860, os estados sulistas, temendo que Lincoln tentasse abolir a escravatura, separaram-se da União e formaram uma confederação. O principal objetivo do Sul era ser reconhecido como nação independente, enquanto a principal motivação de Lincoln no início da guerra era preservar a União.
(Marriott, Emma. A história do mundo para quem tem pressa, 1ª. ed. Valentina, 2015, Pág. 140)

 

Outros autores também contribuem com esta narrativa escravista citada logo mais acima, a exemplo de Alexis de Tocqueville (1998, 2000).

 

Bom, agora vamos tirar mais algumas dúvidas que sempre surgem em relação a criação de “DEUS”, para que tenhamos uma noção mais assertiva sobre as atitudes tomadas por “DEUS”, justamente por ela, a criação, ser perfeita e neste contexto, surge a seguinte questão: “se ela é perfeita, como pode então haver servos e senhores, àqueles sendo sujeitos a estes e o próprio “DEUS” mandando; “este é o termo que usam”, que àqueles sejam sujeitos a estes, ou seja, que os servos sejam sujeitos a seus senhores, conf. Tit. 2:9-10!?

 

Sem contar, que existe sim outras nuances, outros aspectos a considerar, a exemplo de, o porquê existem tantas guerras, etc., mas nos ateremos apenas a questão dos escravos, que nos traz uma luz às outras nuances!

 

De fato isto é verdade, ou seja, “DEUS” quer que os servos sejam submissos a seus senhores, isto está claro. Mas para que entendamos isto da forma correta e para quem pensa desta forma; como se este fato tivesse a ver com a vontade de “DEUS” de que existam servos ou escravos, é bom saberem que isto não tem nada a ver com a vontade de “DEUS” de que existam servos ou escravos, mas sim, na verdade dos fatos, ou seja, já que existe; isto por causa do rumo que o próprio homem tomou em relação a sua vida, principalmente depois do pecado original, portanto, deve existir parâmetros de conduta entre eles, considerando, é claro, as questões ético-morais. E neste sentido, irei aqui fazer algumas colocações, além de relatar algumas situações Bíblicas, apenas para sua reflexão:

 

Agora reflita:

É certo e justo, que um pai não interfira na vida de um filho, sendo que este está prestes a tomar uma decisão, cuja o pai já tomou no passado, portanto, sabendo que as consequências são desastrosas e neste sentido deve ele deixar que o filho tenha suas próprias experiências “sem o orientá-lo”, é bom salientarmos isto, ou seja, “sem alertá-lo” para os danos que a decisão poderá causar ao mesmo!?

 

E ainda, podendo você dar um emprego a alguém, não tornaria este alguém de certa forma subordinado a você!? E claro que isto não faz dele um escravo, mas subordinado, pela hierarquia natural do cargo, e portanto, subordinado as atribuições do cargo!?

 

Bom, no primeiro caso, claro que não é certo e muito menos justo, e atitudes desta natureza contraria as “Escrituras Sagradas”, que nos orienta a cuidarmos uns dos outros e principalmente dos de nossa família, conf. 1 Tim. 5:8, e no aspecto outro, claro que o pai deve deixar que seu filho tenham suas próprias experiências, mas isto em nada tem a ver com deixar ele às cegas, sem orientações. Entendam que este aparente, oximoro, por mais estranho que pareça, mas não é destituído de razão, muito pelo contrário. Este paradoxo se constitui justamente na presença dela, da razão, pois sua ausência torna tudo destituído de sentido, ou seja, é a razão que nos faz pesar e repensar nossas atitudes, no sentido de reavaliarmos nossas decisões de forma a entender as mesmas e em que contexto elas estão inseridas, para que possamos tomar decisões mais assertivas, e neste caso, o fato de orientar um filho, não exclui ou elimina a possibilidade de ele mesmo ter suas próprias convicções, razões e ou motivos e ainda em poder tomar suas próprias decisões, pois o mesmo justamente por estar em sua plena consciência intelectiva, pode tomar decisões por si mesmo, e até receber orientações de outrem, se assim achar que deve, exceto, se a razão não fizer parte deste contexto.

 

Neste sentido, remeto esta situação em relação a razão, à “Ética do Discurso” de Jürgen Habermas; isto porque são questões como esta, que deturba conceitos e entendimentos, pois de acordo com seus conceitos, que supostamente fundamenta-se na ação comunicativa; o que não quer dizer que esta ação comunicativa deva ser conivente com o que quer que seja, mas sim, um meio de se obter mais informações em prol a uma tomada de decisão mais assertiva, o que na prática a teoria de Habermas torna-se uma fraude e, portanto, nem na teoria funciona; como poderia!? pois ao sugerir com este propósito, a racionalização intersubjetiva na escolha de valores que cooperam entre si e em busca da verdade e com supostas normas racionais validáveis, mas ao mesmo tempo menospreza àquilo que é imprescindível em um processo de discussão, a “razão”, e isto faz que todo o bom senso caia por terra e tudo deixa de fazer sentido.

 

E porque citei Habermas e sua “Ética do Discurso”?

Bom, como já está claro, porque ao mesmo tempo em que ele escreve e fundamenta seus conceitos da “Ética do Discurso”, mas ao mesmo tempo menospreza a razão, e neste sentido, todo o bom senso e sensatez deixa de fazer parte do discurso. E ainda neste contexto, quando a razão não tem espaço no processo de diálogo e ou discursão ou ainda no âmago das ideias ou ideais, tudo que resulta são falsos fundamentos, e portanto, àquilo que não faz sentido algum, passa a ter sentido e o que tinha algum sentido, passa a não ter, ou seja, há uma distorção considerável da realidade, a mesma distorção que sempre foi utilizada por alguns em relação as “Escrituras Sagradas”, pervertendo suas verdades em função de interesses escusos...

 

Agora vejam o que Habermas nos diz sobre a razão, o que é estranho para quem busca consenso ético e moral; ao menos é o que ele diz com suas teorias:

 

A razão é calculadora. Ela pode avaliar verdades de fato e relações matemáticas e nada mais. No âmbito da prática, só pode falar de meios. Sobre os fins, ela tem que se calar.
(Habermas, Consciência Moral e Agir Comunicativo, 1989, Págs. 61-62).

 

Parece-me que Habermas é um dos poucos que ainda anda na contramão da razão! Não é à toa que ele tem vieses marxistas. Portanto, aqui cabe uma pergunta: esta racionalização intersubjetiva na busca da verdade, quando duas ideias se opõem, quais os meios de consenso a serem utilizados, quais parâmetros utilizados para que haja um entendimento razoável do assunto abordado, para que haja consenso no discurso, já que neste contexto, a razão deve calar-se de acordo com Habermas!? E claro que isto independe de que os pressupostos que resultam deste diálogo, sejam no mesmo sentido, pois o não haver concordância, também requer uma razão, seja esta coerente ou não!

 

Diferentemente de grandes intelectuais, a exemplo de Immanuel Kant, que tanto falou de ética, moral e razão; e que têm por base de suas buscas em prol ao conhecimento desta verdade, à razão, Habermas simplesmente vai contrário a este entendimento e menospreza a mesma, a ponto de não haver mais bom senso, mas sim, uma espécie de conluio intelectual em prol a interesses escusos.

 

O interessante é que Jacques Derrida, falando de tempo, portanto, sobre um assunto que aparentemente não tem nada a ver com a razão, não como tema principal, mas por exemplo, utilizando-se para suas argumentações, conceitos de razão, os quais foram utilizados tanto por Aristóteles, quanto por Kant, Hegel e Heidegger, dentre outros, nos diz:

 

E, contudo, o que Heidegger designa sobre esses pontos de referência não é o mais simples? Não apenas uma evidência, mas o meio, o elemento da evidência fora do qual o pensamento perde o seu sopro? Não foi do "direito inaudito" do presente que toda a história da filosofia retirou a sua autoridade? Não foi nele que sempre se produziu o sentido, a razão, o "bom" senso?
(Derrida, Margens da filosofia. Papirus, 1991, pág. 72)

 

Temos também neste mesmo contexto, Paul-Henri Thiry (Barão d’Holbach). D’Holbach, conhecidíssimo por sua forte posição ateísta e por seus volumosos escritos contra a religião, sendo o mais famoso deles “O Sistema da Natureza (1770)”, cujos pensamentos convergem de certa forma, com os pensamentos de Baruch de Spinoza em relação a questões religiosas, ou seja, diferentemente do que muitos pensam, não trata-se apenas e só, de ter pensamentos ateístas, mas de não encontrar “DEUS” em espírito e sim na natureza, de certa forma, na razão, portanto, D’Holbach  tem a razão como um meio fundamental de conceituar suas ideias, mesmo que equivocadas a respeito de “DEUS”, como se, ao crer em um “DEUS” espiritual, fosse irracional… Neste sentido, o  próprio Hegel nos dar uma grande contribuição de forma a corroborar com a questão. A filosofia de Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), filósofo germânico e considerado um dos mais importantes e influentes filósofos da história; e que recebeu duras críticas com fundamentos ideológicos de Marx, isto porque os fundamentos utilizados por Marx, paira sobre pressupostos com interesses escusos, nos falando sobre a razão, ele coloca a mesma como algo real, verdadeiro, pois de acordo com ele “O racional por si só é real”, ou seja, o real é capaz de expressar por si só a razão, a racionalidade, sem que seja necessário de mais explicações e, em relação ao homem, na condição de ser pensante.

Neste sentido, entendemos que, quando há a necessidade de se explicar a razão, mas não em função de conceituá-la, mas de forma a incluir a mesma no processo do pensamento e ou discurso, pois isto já está claro que é imprescindível, etc., ou seja, no sentido de explicar a necessidade da mesma como meio de racionalizar algo ou uma ideia, creio sim, que estaremos diante de uma intelectualidade, se não rude e decrépita, débil, mas, por mas certo, por parte de quem nega sua importância. Ou seja, estaremos diante de um mau-caráter com intuito de deturpar e mascarar a verdade em função de interesses escusos.

 

Mas, como gosto de dizer:

Para um bom entendedor, poucas palavras bastam, mas para um mal e mau entendedor, nem todas as palavras do mundo, serão suficientes
(Rogério Silva, 1971).


Bom, Já no segundo caso, a subordinação de um colaborador ao cargo que assume e em relação ao que está acima do seu, subentendendo-se que o cargo de nível acima dele, é superior ao seu, portanto, da mesma forma ele é subordinado a quem o ocupa.

 

Pois é, como vimos, apesar de existirem escravos nos tempos Bíblicos, pois com a natureza humana caída, ou seja, em decadência, a situação chegou a tal ponto, portanto, esta prática passou a ser comum; “comum”, não “normal”, que são coisas completamente diferentes. E neste contexto, era exatamente desta forma que os servos eram tratados de acordo com as “Escrituras Sagradas”, eles tinham direitos e deveriam ser respeitados, e quaisquer coisas fora deste contexto, não era aprovado por “DEUS” e era passivo de punição. E mais, neste sentido, nem a escravidão “DEUS” aprovava e ainda não aprova, mas tolerava e ainda tolera, pois ele não poderia deixar jamais que a escravidão ficasse sem regras, de forma a que a mesma fosse cruel, como sabemos que foi e infelizmente ainda é, mas não que “DEUS” tenha ficado apenas assistindo e aprovasse, ele deixou “Mandamentos”, “Leis”, “Regras”, “Preceitos” e “Estatutos” para que houvesse justiça para com o escravo e para toda a humanidade. Tudo isto ocorre, justamente porque ele jamais vai ser um manipulador a ponto de interferir para bem e muito menos para mal na vida de quem quer que seja, ou seja, ele jamais irá interferir em tudo e de forma incisiva e direta, mesmo que tenha deixado meios de ajudar a humanidade, pois temos o livre-arbítrio e neste sentido, suas palavras contêm as orientações necessárias, portanto, temos que arcar com as consequências de nossas escolhas, pois são elas, nossas atitudes que na maioria das vezes nos faz ser “servo” ou “senhor”, muito embora ainda neste contexto, exista a questão de parentesco, ou seja, um filho de escravo geralmente já nasce escravo ou uma criança poderá tornar-se um escravo, por questões de dívidas, etc., como já citamos anteriormente, conf. Êxod. 21, “As leis acerca dos servos e dos homicidas”...

 

Agora vejam estas orientações Divinas:

 

Deuteronômio 15:12-18 - "Se te for vendido um teu irmão hebreu ou irmã hebreia, seis anos te servirá, mas no sétimo ano o libertarás. - 13 E, quando o libertares, não o deixarás ir de mãos vazias; - 14 liberalmente o fornecerás do teu rebanho, e da tua eira, e do teu lagar; conforme o Senhor teu Deus tiver abençoado te darás. - 15 Pois lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou; pelo que eu hoje te ordeno isso. - 16 Mas se ele te disser: Não sairei de junto de ti; porquanto te ama a ti e a tua casa, por estar bem contigo; - 17 então tomarás uma sovela, e lhe furarás a orelha contra a porta, e ele será teu servo para sempre; e também assim farás à tua serva. - 18 Não seja duro aos teus olhos de teres de libertá-lo, pois seis anos te prestou serviço equivalente ao dobro do salário dum mercenário; e o Senhor teu Deus te abençoará em tudo o que fizeres."

 

Agora percebam o verso 16, de Deuteronômio 15: "Mas se ele te disser: Não sairei de junto de ti; porquanto te ama a ti e a tua casa, por estar bem contigo;". Pois é, existia sim a possibilidade de um escravo preferir estar com seu senhor à ter liberdade, pois lá, onde ele era servo, ele era bem tratado e tinha seus direitos garantidos o que lhe dava segurança em todos os sentidos, ou seja, por causa das “Leis Divinas”, ele tinha direitos, boa alimentação, cuidados com a saúde, etc.

Ainda veremos mais neste sentido no próximo artigo.

 

Além é claro, de, se o escravo fosse Hebreu, deveria ser liberto no sétimo ano, como nos deixa claro o verso 12, justamente porque é isto o que determina as “Escrituras Sagradas” e “DEUS” cuida de todos, sem acepção de raça, cargo, etnia, situação financeira ou qualquer que seja outra forma de discriminar.

Mas sabemos que naquela época, eles já eram maltratados, a história de Sara e Agar é um bom exemplo disto, embora em um contexto específico onde ambas erraram, mas isto estava fora da vontade Divina e quem verdadeiramente serve a “DEUS” cumpre suas palavras; e claro que seria melhor que o escravo fosse liberto, mas ao estudarmos a história do povo egípcio nas “Escrituras Sagradas” e até mesmo em sua historicidade, ou seja, no contexto histórico da época e do próprio Egito e da escravidão no mundo em contextos gerais, percebemos que em algum momento de suas vidas, alguns povos não estavam preparados para enfrentarem as dificuldades sozinhos e preferiam a escravidão. Aqui é bom entendermos, que, nem sempre o povo tinha a direção certa a seguir, ou seja, eles estavam desorientados, desnorteados por tudo que tinham passado; por causa de seus pecados e más decisões tomadas, e neste contexto, é claro que quando tinham a oportunidade de serem livres, eles temiam que não conseguissem seguir adiante sozinhos, sem contar que tinha ainda como empecilho, uma motivação a mais para que eles não seguissem adiante, a questão financeira! Muito embora, “DEUS” sempre lhes disse que estaria sempre com eles, que confiassem nele e “DEUS” já tinha dado várias provas disto, mas eles estavam tão cegos, espiritualmente falando, que não conseguiam enxergar a verdade, conf. Êxod. 14:11-14...

 

Êxodo 17:6 - "Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe; ferirás a rocha, e dela sairá água para que o povo possa beber. Assim, pois fez Moisés à vista dos anciãos de Israel.";

 

A segurança daquele que se refugia em Deus:

Salmos 91:15 - "Quando ele me invocar, eu lhe responderei; estarei com ele na angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei.";

Ezequiel 18:23, 32 - "Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva? - 32 Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus; convertei-vos, pois, e vivei,"; 

Ezequiel 33:11 - "Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?";

Jeremias 36:3 - “Ouvirão talvez os da casa de Judá todo o mal que eu intento fazer-lhes; para que cada qual se converta do seu mau caminho, a fim de que eu perdoe a sua iniquidade e o seu pecado.”...

 

Agora vejam:

Levítico 25:38-43 - "Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus. - 39 Também, se teu irmão empobrecer ao teu lado e vender-se a ti, não o farás servir como escravo. - 40 Como jornaleiro*, como peregrino estará ele contigo; até o ano do jubileu te servirá; - 41 então sairá do teu serviço, e com ele seus filhos, e tornará à sua família, à possessão de seus pais. - 42 Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como escravos. 43 Não dominarás sobre ele com rigor, mas temerás o teu Deus.";

Êxodo 21:20, 26 - "Se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com pau, e este morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado; - 26 Se alguém ferir o olho do seu servo ou o olho da sua serva e o cegar, deixá-lo-á ir forro por causa do olho."...

 

Veja ainda este comentário Bíblico na Versão Almeida CF (Corrigida e Fiel) de 1753, sobre Êxodo 21:2, olhem o que ele nos diz:

 

Bíblia Comentada Por Versículo
Versão Almeida CF (Corrigida e Fiel) 1753
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Êxodo 21:2 - "Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo sairá livre, de graça."

21:2 comprar um escravo hebreu. A jurisprudência adequada começa com as leis que regulam a escravidão, para que tinha sido a posição de Israel no Egito. Uma pessoa pode vender a si mesmo ou a sua mulher à escravidão por causa da pobreza ou da dívida (2 Kin. 4:1; Neh. 5:1-5; Amós 2:6), e um israelita também poderia ser vendida por seu pai à escravidão (v. 7). Embora a lei mosaica permitida a prática da escravidão contratual, os abusos foram cuidadosamente limitado (Deuteronômio 15:12) Nota-servidão foi reduzida para seis anos (v. 2) e os direitos dos escravos foram sublinhados. Ver nota 1 Pet. 2:18.

 

2 Reis 4:1 - "Ora uma dentre as mulheres dos filhos dos profetas clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor. Agora acaba de chegar o credor para levar-me os meus dois filhos para serem escravos."; 

Neemias 5:5 - "Ora, a nossa carne é como a carne de nossos irmãos, e nossos filhos como os filhos deles; e eis que estamos sujeitando nossos filhos e nossas filhas para serem servos, e algumas de nossas filhas já estão reduzidas à escravidão. Não está em nosso poder evitá-lo, pois outros têm os nossos campos e as nossas vinhas."...

 

Agora vejam o que nos diz Amós 2:6 em relação a indignação do Senhor a respeito da escravidão:

Amós 2:6 - "Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Israel, sim, por quatro, não retirarei o castigo; porque vendem o justo por dinheiro, e o necessitado por um par de sapatos."...

 

Percebam que por mais que existisse a escravidão nos tempos Bíblicos, e de fato existia, mas “DEUS” nunca desejou que fosse assim, mas ele não poderia intervir de forma que o homem deixasse de pagar por seus erros e interferir diretamente na vida de quem quer que seja, e consequentemente  mudar as coisas de forma que o homem ficasse impune, ele jamais faria isto, pois isto não traria ao homem a reflexão necessária sobre seus atos e consequentemente a redenção, como temos o costume de fazer na maioria das fezes, quando fazemos algo de errado, “refletir sobre o erro”. Por isto que “DEUS” estabeleceu leis em todos os sentidos, inclusive, as leis sociais que muitos gostam de negar que existam, mas vejam uma delas:

 

Deuteronômio 23:13 - "Entre os teus utensílios terás uma pá; e quando te assentares lá fora, então com ela cavarás e, virando-te, cobrirás o teu excremento(fezes);"... (grifo meu)

 

Esta, passagem Bíblica de “Deuteronômio 23:13”, é uma lei social, tendo em vista que sua orientação diz respeito a costumes naturais de toda uma sociedade e que tem consequências diretas sobre a mesma com as questões de saúde pública, pois de certa forma, diz respeito a saneamento básico, às necessidades fisiológicas do homem enquanto ser social.

 

Pois é, independentemente de suas reflexões a respeito de algum assunto das “Escrituras Sagradas”, se é ou não correto o seu teor, mas de acordo com as “Escrituras Sagradas” tudo que está escrito, foi “DEUS” quem determinou, portanto, ela estará sempre certa, e de fato está, e, neste sentido, discordar, apesar de ser um direito nosso, mas devemos parar para refletirmos:  o que é nossa inteligência diante da sabedoria Divina, e se foi justamente “DEUS” quem nos deu a inteligência que temos, conf. Êxod. 28:3, 31:1-6!?

E neste contexto, conf. 2 Tim. 3:16; Êxod. 17:14, 34:27; Is. 8:1, 30:8; Jer. 30:2, 36:2... desta forma, não é prudente de nossa parte, que sejamos tão negligentes a ponto de irmos contra a “Palavra de DEUS”, é justamente por isto, que temos suas palavras nos orientando, para que venhamos a tomar sempre a melhor decisão possível!

 

2 Timóteo 3:16 - "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;";

1 Timóteo 5:8 - "Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo."...

 

Aqui mais uma vez é bom lembrar-lhes que “DEUS” não é e jamais será um manipulador, ele jamais manipulará alguém, este papel é daquele que se constituiu inimigo de “DEUS” e dos homens; satanás, o acusador. Justamente por isto que ele jamais usará de dois pesos e duas medidas, seja com quem for, portanto, seja este seu servo ou não. Neste sentido e contexto, “DEUS” criou as condições necessárias para àqueles que lhe pedirem socorro, ele o ajudará e neste sentido ele não poderá ser injusto mesmo com seu maior inimigo, satanás. Justamente por isto que as “Escrituras Sagradas” nos relata: "Crês tu que Deus é um só? Fazes bem; os demônios também o creem, e estremecem.", Tiago 2:19...

 

Ou seja, o próprio demônio, sabe que se algo lhe pertence, “DEUS” não irá usurpar dele; considerando o homem como instrumento nas mão de satanás, por exemplo; ao menos sem sua permissão, neste sentido, permissão daquele que se encontra em suas mãos, nas mãos de satanás, isto porque ao manipular as pessoas, satanás perdeu o direito sobre ela, embora ainda tenha o poder de persuadi-las, por a mesma estar iludida com as mentiras travestidas de verdade, justamente por isto que seu intuito é manipular conceitos de forma a destruí-los, desfigurá-lo, redefinindo-os com o intuito de dar novo sentido a eles, tudo para manter suas mentiras como verdades e atraindo desta forma, sem muito esforço, àqueles que sucumbem por não conhecerem as verdades Bíblicas, a seus encantos e falsas bênçãos, e em relação as bênçãos, devemos nos perguntar: “a que preço...”, etc.. Por isto que “DEUS” é nossa fortaleza, nosso refúgio e socorro, pois ao clamarmos por ele, ele vem em nosso socorro, isto porque, quando não conhecemos a verdade, estamos inocentes de certa forma, mesmo que tenhamos a falsa convicção de que conhecemos a mesma, conf. Sal. 46:1.

 

Tiago 4:7 - "Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós."...

 

Bom, neste contexto geral, o próprio José foi servo do faraó no Egito, como já vimos e mais, no princípio, não há uma única evidência sequer, de que foi assim que “DEUS” planejou tudo, muito pelo contrário, tudo era perfeito e “DEUS” sujeitou tudo ao homem, como nos esclarece também, Gênesis 9:2... Aqui também é bom lembrar-lhes, que por causa do pecado do homem, em que a própria terra ficou contaminada, portanto, a criação que era perfeita e que foi dada aos cuidados do homem, estava agora sendo negligenciada, conf. Gên. 1:26, 28; 2:15, 19; 3:17. Mas mesmo assim, “DEUS” não abandonou o homem, como veremos mais adiante.

 

E aqui tem um aspecto interessante em relação as mitologias existentes, pois nestas; considerando é claro, que as mitologias traduzem de alguma forma a realidade dos povos no decorrer do tempo, embora com alguma visão equivocada e muitas vezes do próprio mito, como nos esclarece Mark Daniels, Mircea Eliade, Baby Siqueira Abrão e Joseph Campbell, dentre muitos outros, é claro. Bom, na Mitologia Grega, que consta os deuses sempre ajudando ou usando os homens em benefício próprio, isto de acordo com o que lhes é conveniente; conveniente aos deuses e não aos homens, e neste sentido, todos os doze do “Monte Olimpo” costumavam se desentenderem, mas logo depois se aliavam em conluio, mas se desentendiam constantemente, extravasando desta forma toda a sua ira e emoções, interferindo na vida dos mortais para se vingarem uns dos outros, ou seja, um deus do outro. Neste mesmo sentido, temos visto tanto filmes, como livros, e olhem só quem eles utilizavam para isto, para se vingarem uns dos outros, os mortais. E aqui mais uma vez, devemos nos lembrar e considerar justamente algumas visões equivocadas em relação a própria mitologia e seus significados, conforme (Abrão, 1953), (Eliade, 1986), (Daniels, 2015) e (Campbell, 2001).

 

Bom, na verdade, na vida real, àquilo que era necessário para a sobrevivência do homem e não de um determinado homem específico, mas à toda a humanidade, e tanto em relação as coisas materiais quanto espirituais, ou seja, diferentemente dos deuses do Olimpo que eram extremamente parciais, mas na vida real, “DEUS” interferiu sim na vida do homem, mas em função da sobrevivência do mesmo e não de um único homem específico, portanto, sendo imparcial, como nos deixa claro as “Escrituras Sagradas”. E mesmo assim, ainda hoje, há quem creia mesmo que “DEUS” esteja sempre ajudando o homem e consertando tudo àquilo que ele destruiu, por causa de suas decisões inúteis, fúteis e desnecessárias. Bom, de certa forma ele está sim, mas não como muitos creem... neste sentido, é importante que saibamos que, apesar da interferência Divina na vida do homem, mas esta interferência tem um limite, justamente por causa do caráter, atributos e propósitos Divino. Por exemplo, vemos que tanto em Êxodo 16, quanto em Números 11, “DEUS”, por causa da escassez de alimentos; proveniente do pecado que danificou até a terra, lhes mandou codornizes, para saciar sua fome. Perceba que neste ponto, “DEUS” foi além, já que ele ainda não tinha estabelecido um animal vivo para alimentar o homem, o que indica que o “saciar” do homem, estava tão comprometido, que era necessário lhes dar um outro ser vivo, “um animal ou uma ave e depois, peixes” para lhe saciar a fome, tendo em vista é claro, que à princípio foi dado ao homem como alimento, apenas a erva do campo, conf. Gên. 1:29, inclusive aos animais, que não eram carnívoros, como nos deixa claro o verso 30 do mesmo capítulo. Outro aspecto interessante aqui em relação a esta interferência Divina, é que ela apesar de ser contínua e distributiva, e de não ser feita ao ermo, mas ela não é de forma a que “DEUS” interfira sempre que alguém de sua criação precise dela por ter feito algo errado, e que ele possa desta forma, vir até este e o ajudar, neste sentido tudo quanto era necessário para que obtivêssemos esta ajuda já nos foi dado, inclusive nas questões espirituais e principalmente depois do Antigo Testamento.

 

João 14:16 - "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre.";

Salmos 105:40 - "Eles pediram, e ele fez vir codornizes, e os saciou com pão do céu."...

 

E aqui vale lembrar-lhes ainda, que por causa desta natureza falha do homem, como citada logo mais acima, ou seja, desta falha humana, que surgiu com e por causa do pecado, a “Gula” na “Doutrina Católica”; sendo a mesma formalizada e oficializada por Tomás de Aquino em sua “Suma Teológica”, e que foi considerada como um dos “Sete Pecados Capitais”... Mas vale lembrar-lhes ainda, que a origem dos sete pecados capitais remonta à Evágrio Pôntico (345-399 d.C.). Pôntico foi um monge cristão que por causa da natureza dos pecados, elaborou uma lista dos mesmos com o intuito de enumerar os principais e piores pensamentos que faziam parte da rotina do homem, e que por causa da natureza dos mesmos, atrapalhavam as práticas religiosas. A princípio a lista era composta de oito pecados, a tristeza também fazia parte da lista e não havia a inveja, mas sim a vanglória (vaidade).

 

Ao ser traduzida para o latim, e tendo sido reescrita pelo Papa Gregório I (540-604 d.C.), ele retirou da lista a preguiça e adicionou a inveja, outra alteração foi ele ter colocado a soberba como o pecado principal. Foi no século XIII que Tomás de Aquino (1225-1274 / 1265-1273) reformulou novamente a lista e incluiu a preguiça no lugar da tristeza. Desde então, que os sete pecados capitais como conhecemos hoje remontam à lista de Tomás de Aquino.

 

Portanto, a “gula”, como um dos “Sete Pecados Capitais”, juntamente com todos os outros, foram traduzidas para o latim no séc. VI, pelo Papa “Gregório I”, “Gregório Magno” ou “Gregório, o Grande”, o qual tomou por base as Epístolas do Apóstolo Paulo. O Papa Gregório, definiu “Os Sete Pecados Capitais, como sendo os principais vícios da conduta humana, sendo estes: a gula, a luxúria, a avareza, a ira, a soberba, a preguiça e a inveja.

 

E como disse, estes pecados, só foram mais difundidos com os estudos de Tomás de Aquino em sua “Suma Teológica”, e portanto, passou a ser dado maior importância por muitos que faziam parte da Doutrina da Igreja Católica.

Tomás de Aquino; “Teólogo e Filósofo”, em sua “Suma Teológica”, escritos estes que abordam vários assuntos, dentre estes “Os Sete Pecados Capitais”, mas também aborda o Direito, a Filosofia, A justiça, a Ética e a Moral e explicam os mesmos de forma a que eles passassem a serem observados de forma mais assertiva, justamente por ser um estudo tão profundo a abrangente, que entrelaça os assuntos de forma a esclarecer os mesmos com uma visão teológica e filosófica e que poderia facilmente serem usadas dentro do contexto das leis, tanto Divinas, quanto dos homens e que de fato foi, embora menosprezados por muitos, neste contexto a “Suma Teológica” é essencial... Bom, de acordo com a teologia, a “gula” também está relacionada ao egoísmo humano. O saciar, como algo natural da fisiologia humana o qual já falei anteriormente, está diretamente ligado a ele, o sempre desejar cada vez mais. Este desejo de sempre querer mais, ou seja, a insaciabilidade, é uma forma de cobiça e esta, seria justamente controlada pelo uso da virtude da temperança e neste sentido, a moderação deve controla-la.

 

Outra coisa que é importantíssimo e precisamos saber, relembrar, é que “DEUS” nos deixou um recurso sim, o “Espírito Santo”, o “Consolador”, para que em nome de “Cristo”, ele venha para nos socorrer, mas no sentido espiritual, nos guiando com sabedoria e nos fortalecendo para que possamos superar e adquirir nossa salvação, uma vez que estávamos prestes a perdê-la com o pecado. Este consolador, que até hoje é acessível a quem o busca de todo o seu coração e espírito. E quem o busca, o encontra, se você verdadeiramente o procurá-lo com o coração puro diante de “DEUS”, conf. Jo. 14:16.

 

Nunca esqueçam-se de que “DEUS” escolhe o pecador na condição de pecador, mas não por causa do pecado, mas sim por o homem ter sido sua maior criação e sem pecado, feito a sua imagem e semelhança, portanto, “DEUS” nos deu toda a condição necessária para que houvesse a oportunidade certa e adequada para que o homem pudesse livrar-se do pecado e obter a salvação; e ainda hoje é assim.

E aqui é bom lembrar-lhes, que realmente há questões difíceis de lidarmos com ela, mas fato é que, fugir das mesmas não nos ajuda a termos esclarecimentos a respeito delas, mas enfrenta-las sim, e aqui existe um fato importante que não podemos esquecer jamais, pois, “por mais cruel que a verdade seja e por mais doce que a mentira pareça, a melhor escolha sempre será a verdade. A verdade é literalmente libertadora, ela nos liberta de ideologias, de mentiras e falsas ilusões, ela na maioria das vezes é muito dura, eu sei disto, mas a mentira nos tira não apenas nossa liberdade em vida, mas após ela. Neste sentido, a mentira, diferentemente da verdade, causa dores eternas, enquanto que a verdade, poderá até te causar alguma dor, mas é passageira, e para um bem maior.

 

Para entendermos isto, imaginem o seguinte, e claro que poderíamos aqui utilizar de vários exemplos, mas vamos de luxação e subluxação. A dor de você ter um ombro realocado por o mesmo ter saído do lugar, é uma dor passageira, embora requeira cuidados na recolocação, mais a dor que poderá aparecer se você nunca o colocar no lugar, poderá te levar a morte com o tempo, e claro que antes haveria a possibilidade de se perder o braço, etc., pois neste contexto estão envolvidos músculos, tendões, nervos, ligamentos, vasos sanguíneos, e com estes, as lesões poderiam tornarem-se cada vez piores, sejam na luxação, ou subluxação.

 

Bom, falar do direito que a mulher tem ou ainda, tinham, principalmente em relação as “Escrituras Sagradas”, poderá ser feita em vários aspectos, por exemplo, como filha, irmã, mãe, esposa e nestes contextos aborda o divórcio, direito à herança, dentre muitos outros aspectos. E é justamente aqui onde ocorre as más interpretações dos textos Bíblicos!

 

Para que vocês tenham uma ideia, Miriã, irmã de Moisés e de Arão, ao se levantar contra a autoridade que “DEUS” depositou nele, “Moisés”, o Senhor a puniu, conf. Núm. 12, pois ela estava se levantando não contra Moisés, que na verdade seria compreensivo, como veremos ainda na continuação deste estudo, mais adiante, em relação as filhas de Zelofeade em Números 27. Lá, iremos perceber que as filhas de Zelofeade, questionaram uma das leis Divinas, mas mesmo assim, “DEUS” não as puniu, mas acatou suas reinvindicações... Bom, mas sim, Miriã se levantou contra a autoridade que “DEUS” depositou em Moisés, da mesma forma que colocou sua autoridade em Débora, Juíza e Profetiza, conf. Juí. 4:4. Desta forma, não precisamos ser muito inteligentes para percebermos isto, basta apenas sermos coerentes e iremos perceber que “DEUS” nunca foi misógino ou cruel, e muito menos injusto, caso fosse, Débora jamais seria uma Juíza e Profetisa. Ora, apesar de aparentemente o assunto em questão de que trata Números 12, tratar-se de uma união com uma mulher cuchita (povo que, pela geografia bíblica, habitava o Egito meridional, numa terra chamada Cuche. Conjunto de povos do Nordeste africano que apresentam características camíticas.), portanto, ela era uma africana que Moisés tomou por esposa, mas este foi apenas o estopim da rebelião contra a autoridade de Moisés, é assim que o inimigo age, como nos deixa claro o verso 2 de Números 12, onde temos: "E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu."!

 

Bom, ao falarmos em Débora, é bom salientarmos o que ela representou, que papel ela desempenhou nas “Escrituras Sagradas” e o porquê é importante que ressaltemos isto.

Na história de Débora, em Juízes 4:6-9..., ela mandou chamar à Baraque, filho de Abinoão, para de certa forma o repreender, pois "DEUS", já tinha lhe dado ordens para que fosse à guerra contra Sísera, chefe do exército de Jabim; juntamente com seus carros e com suas tropas, e o entregaria em suas mãos, nas mãos de Baraque, mas Baraque respondendo a Débora lhe disse que só iria se ela fosse com ele, e Débora foi; mas perceba nos versos seguintes, qual foi a atitude de Débora diante de “DEUS” e dos homens em se tratando desta guerra:

 

Juízes 4:9 - "Respondeu ela: Certamente irei contigo; porém não será tua a honra desta expedição, pois à mão de uma mulher o Senhor venderá a Sísera. Levantou-se, pois, Débora, e foi com Baraque a Quedes.";

Juízes 4:14 - "Então disse Débora a Baraque: Levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor entregou Sísera na tua mão; porventura o Senhor não saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele."

 

Percebam que apesar de “DEUS” honrar à Débora com a vitória sobre o exército de Sísera, mas ela honrou a “Palavra de DEUS” ao entregar Sísera nas mãos de Baraque, como “DEUS” já tinha dito que faria. Percebam ainda, que ela rejeitou a segunda honra que não era para ela e sim para Baraque, apesar de ele ter desmerecido a mesma por não ter confiado na “Palavra de DEUS”.

 

Mas o que isto nos mostra a respeito de Débora, Juíza e Profetisa!?

Débora representava a autoridade de “DEUS” como Juíza e como Profetisa, ela era sua mensageira, repassando as instruções que partiam diretamente de “DEUS” a todo seu povo e os julgando quando havia de ser. A autoridade que “DEUS” depositou nesta mulher foi única, nenhuma outra mulher teve tanta autoridade desta forma, e neste sentido, poucos homens tiveram a mesma autoridade que ela nas “Escrituras Sagradas”.

 

Entendam amados a importância disto, pois a própria Maria, mãe de Cristo, não lhe foi dada tal autoridade, o que nos mostra exatamente que cada um tem sua função, ou seja, cada um de nós temos uma função em relação aos propósitos de “DEUS” e para seu povo, ou seja, em função deste...

 

 E à mulher, fica a dica:

O ato de “DEUS” pensar na criação do mundo, representa a concepção em seu ventre; o ato criador em si, só é comparado ao momento em que a mulher dá à luz um filho, portanto, isto deveria ser motivo para orgulho e satisfação da mulher... o único ser na face da terra em que “DEUS” deu a capacidade de reproduzir o ato da criação Divina, ao dar à luz um filho!

 

Bom, no próximo artigo, falaremos mais a respeito das mulheres e seus direitos...

 

Um abraço amados e fiquem com “DEUS”...

Rogério Silva

 

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* Trabalhador a quem se paga diária

 

 Referências:

 

Suma Teológica / Tomás de Aquino. Instituição: Alexandria Católica, 1265-1273, 4278p.

 

Suma Teológica Tomás de Aquino, Vol. IV, 2ª. edição: maio de 2010
© EDIÇÕES LOYOLA, São Paulo, Brasil, 2005, ISBN: 978-85-15-02893-1
© Introdução e notas: Thomas d'Aquin - Somme théologique,
Les Éditions du Cerf, Paris, 1984, ISBN: 2-204-02-229-2
Texto latino de Editio Leonina, reproduzido na Edição Marietti
(ed. Cl. Suermondt, OP), Marietti, Turim, Roma, 1948ss.

 

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Derrida, Jacques. Margens da filosofia / Jacques Derrida; tradução: Joaquim Torres Costa, António M. Magalhães; revisão técnica Constança Marcondes Cesar. - Campinas, SP: Papirus, 1991. I. Fenomenologia 2. Filosofia 3. Hegel, Georg Wilhelm Friedrich, 1770-1831 - Critica e interpretação, 4. Linguagem - Filosofia 5. Semântica (Filosofia) I. Titulo. Índices para catálogo sistemático: I. Fenomenologia: Filosofia, 2. Filosofia 100, 3. Filósofos alemães 193, 4. Linguagem: Filosofia 401, 5. Semântica: Filosofia, ISBN: 85-308-0148-2, CDD-49.964 -100; -142.7; -193; -401; -410.

 

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Tocqueville, Alexis de, 1805-1859. A democracia na América, Vol. 1: leis e costumes de certas leis e certos costumes políticos que foram naturalmente sugeridos aos americanos por seu estado social democrático / Alexis de Tocqueville; tradução Eduardo Brandão; prefácio, bibliografia e cronologia François Furet. - 2ª. ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2005. - (Paidéia), Título original: De Ia démocratie en Amérique. Bibliografia. ISBN: 85-336-2170-1, 1. Democracia 2. Estados Unidos - Condições sociais 3. Estados Unidos - Política e governo I. Furet, François, 1927-. II. Título. III. Série. CDD-321.80420973. Índice para catálogo sistemático: 1. Estados Unidos : Democracia : Ciência política 321.80420973

 

Tocqueville, Alexis de, 1805-1859. A democracia na América, Vol. 2: sentimentos e opiniões: de uma profusão de sentimentos e opiniões que o estado social democrático fez nascer entre os americanos / Alexis de Tocqueville; tradução Eduardo Brandão. -  São Paulo: Martins Fontes, 2000. - (Paidéia), Título original: De la démocratie en Amérique. ISBN: 85-336-1151-X, 1. Democracia 2. Estados Unidos - Condições sociais 3. Estados Unidos - Política e governo I. Título. II. Série. CDD-321.80420973, índices para catálogo sistemático: 1. Estados Unidos : Democracia : Ciência política  321.80420973

 

Considerações a uma Ideologia! – VI
A Conveniência Ideológica
Por: Rogério Silva
15 de setembro de 2020
https://rogeriorsf.wordpress.com/2020/09/15/consideracoes-a-uma-ideologia-vi/

 

Enciclopédia ItaúCultural
Artes Visuais
Aleijadinho
Por: Editores da Enciclopédia Itaú Cultural
Última atualização: 29.06.2021
29.08.1738 Brasil / Minas Gerais / Ouro Preto
18.11.1814 Brasil / Minas Gerais / Ouro Preto
Acesso em, 31/08/2021, terça-feira, 23hs39
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8614/aleijadinho

 

Escritório de Arte
Biografia
O Aleijadinho
Aleijadinho (Ouro Preto MG 1730 - idem 1814)
Acesso em, 31/08/2021, terça-feira, 23hs48
https://www.escritoriodearte.com/artista/aleijadinho

 

Heródoto, Histórias, II 134. Apud AVELEZA, Manuel. As Fábulas de Esopo, págs. 54-55.

 

História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI / – Leandro Karnal... [et al.]. – São Paulo: Contexto, 2007.Vários autores Bibliografia, ISBN: 85-7244-277-4, Outros autores: Marcus Vinícius de Morais, Luiz Estevam Fernandes, Sean Purdy. 1. Estados Unidos – História I. Karnal, Leandro. II. Morais, Marcus Vinícius de. III. Fernandes, Luiz Estevam. IV. Purdy, Sean. CDD-973