Tatuagens e Piercings Parte IX
“Instinto”, a parte mais primitiva do homem
Este artigo é continuação do artigo anterior, logo abaixo:
Tatuagens e Piercings Parte VIII
A Falsa Verdade e a Conveniência Histórica
Por: Rogério Silva
segunda-feira, 14 de junho de 2021
https://familiaerelacionamentos.blogspot.com/2021/06/tatuagens-e-piercingsparte-viii-falsa.html
É verdade que “quando a gente não quer, qualquer desculpa serve”, mas isso, felizmente não muda em absolutamente nada. A verdade, continuará sendo verdade, da mesma forma que a mentira continuará sendo mentira, nada muda!
Neste
contexto, a única coisa que muda são as convicções de alguns, por conveniência,
que, por ter por base algo fútil e incoerente; principalmente dentro de sua
futilidade que sempre se molda a quaisquer coisas, desde que sejam estas, com
interesses escusos e para justificar o injustificável, mas nunca em prol da verdade
dos fatos.
Considerando isso, as implicações que ambas têm em nossas vidas, nos proporciona impactos tão profundos, que direcionam nossas atitudes em função de uma delas, a “verdade” ou a “mentira”, e neste sentido as “Escrituras Sagradas” nos diz a qual devemos seguir, a qual devemos nos guiar:
Salmos 160 - "A tua justiça é justiça eterna, e a tua lei é a verdade. - 160 A soma da tua palavra é a verdade, e cada uma das tuas justas ordenanças dura para sempre.”;
João
17:17 - "Santifica-os na verdade, a
tua palavra é a verdade."...
Agora
vejamos o que nos diz Carl Gustav Jüng em relação a ritos de iniciação
primitivos de passagem da fase jovem para a adulta dentre algumas culturas:
"Há uma diferença marcante entre o mito do herói e o rito de iniciação. As figuras típicas de heróis esgotam suas forças para obter o que ambicionam; em resumo, alcançam sucesso, mesmo que logo depois sejam punidos ou mortos por sua hybris. Na iniciação, ao contrário, o noviço deve renunciar a toda ambição e a qualquer aspiração, para então submeter-se a uma prova.
Deve aceitar esta prova sem esperança de obter sucesso. Na verdade, deve estar preparado para morrer. Apesar de o grau da provação ser algumas vezes benigno (um período de jejum, um dente arrancado, uma tatuagem), outras doloroso (as feridas da circuncisão, incisões ou outras mutilações), o propósito permanece sempre o mesmo: criar uma atmosfera de morte simbólica, de onde vai surgir um estado de espírito simbólico de renascimento."
(Jung, Carl G.. O homem e seus símbolos [et al.]; trad. de Maria Lúcia Pinho, 5ª. ed., Nova Fronteira, 1969. Págs. 131-132)
Claro que
temos que considerar vários aspectos, tendo em vista a complexidade que é o Ser
humano e neste sentido, vamos aqui falar de uma história que nos esclarecerá
muito bem esta complexidade, da qual, sempre se dar em função de o quanto não
conhecemos alguém ou, de o quanto não conseguimos prever nossas inconstâncias,
intempéries e ou em se tratando de comportamentos, nossas atitudes instintivas.
Claro que existem várias outras histórias e aqui entra em cena vários aspectos
que não irei abordar aqui, a exemplo de distúrbios psicológicos, predisposições
da qual afeta a natureza humana, ou seja, questões que dizem respeito a
psicologia a qual falaremos com um aspecto mais amplo. O objetivo aqui não é
ensinar sobre psicologia, mas sim mostrar o quanto a mesma é importante em
nossas vidas e para que se possa diagnosticar determinados comportamentos... e
se ela tem esta importância, muito mais tem as questões espirituais, este é o
objetivo, mostrar-lhes as implicações espirituais em nossas atitudes.
Falaremos aqui sobre Jeffrey Lionel Dahmer, amigo de infância e portanto de colégio de Derf Backderf, autor do graphic novel que ficou conhecido como: “Meu amigo Dahmer”.
Dahmer, mas conhecido como “O Canibal de Milwaukee”, um dos assassinos em série mais procurados do país em sua época e que teve sua história contada por seu amigo de infância e de colégio, Derf Backderf, que entre os anos 1978 e 1991, o qual assassinou 17 pessoas, dentre elas, homens e meninos. Um aspecto interessante a se perceber sobre os crimes de Jeffrey, é que todos eles tinham características hediondas, das quais envolvia, necrofilia, estupro e canibalismo, o qual o fez ficar conhecido como “O Canibal de Milwaukee”. Após sua prisão, que se deu em 1991, foi condenado a 16 penas de morte, mas fora morto na prisão em 28 de novembro de 1994.
Bom Dahmer parecia ser uma pessoa normal, isso também de acordo com o próprio Derf, seu amigo de colégio, a ponto dele dizer sobre Dahmer:
"Para você, Dahmer era um monstro depravado;
para mim, era apenas um garoto que sentava do meu lado na sala de aula e com
quem eu matava tempo na sala de música do colégio"
(Backderf,
Derf. Meu amigo Dahmer / uma graphic novel; DarkSide Books, 2017, Pág. 9)
Percebam
que estava bem ali, ao lado do Derf, um assassino em série, um dos mais
perigosos de sua época, mas que, por seu instinto mais primitivo está
adormecido, não se conseguia perceber quem ele verdadeiramente era;
aparentemente um garoto normal, “o amigo Dahmer”.
Freud
neste sentido, faz uma avaliação interessante entre o “Eu” e o “ID”. Essa
abordagem, nos faz repensar de forma diferente nossas atitudes e nos mostra o
quanto nossa dependência instintiva nos molda. Ele nos relata a correlação
entre o “Eu” e o “Id” em uma luta constante entre eles em função dos agentes
esternos:
"É fácil ver que o Eu é a parte do Id
modificada pela influência direta do mundo externo, sob mediação do Pcp-Cs,
como que um prosseguimento da diferenciação da superfície. Ele também se
esforça em fazer valer a influência do mundo externo sobre o Id e os seus
propósitos, empenha-se em colocar o princípio da realidade no lugar do
princípio do prazer, que vigora irrestritamente no Id. A percepção tem, para o
Eu, o papel que no Id cabe ao instinto. O Eu representa o que se pode chamar de
razão e circunspecção, em oposição ao Id, que contém as paixões. Tudo isso
corresponde a notórias distinções populares, mas deve ser entendido tão só como
aproximadamente ou idealmente correto."
(FREUD, Obras Completas Vol. 16, Cia. das Letras, 1923-1925, Págs. 22-23)
É
interessante notarmos que esta relação entre o “Eu” e o “Id” molda nossas
percepções de tal forma, que quando não há um equilíbrio entre elas, nossa
percepção da realidade fica distorcida. E mais, isto implica diretamente nas
questões de consciência e inconsciência, ou seja, quando o instinto age, é como
se fosse uma resposta instantânea em função de agentes externos, sem que
tivéssemos tempo e ou motivos para pensarmos e ou repensarmos qual atitude
devemos tomar em relação a este agente externo. Em outras palavras, agimos como
quem leva uma furada com uma agulha quando não se está esperando e ou atento, e
que nossa resposta imediata e instintiva é levar para longe do objeto
perfurante, o local em nós afetado; não há o que pensar! Embora esta resposta
instintiva não deva existir em relação ao convívio social, o qual temos que
considerar questões ético-morais para um convívio saudável em sociedade...
Bom, continuando
nosso estudo sobre o uso de tatuagens e piercings, no artigo anterior falamos sobre
a idiossincrasia, ou seja, a predisposição individual e particular que cada um
de nós temos e ou determinados grupos têm em relação as influências externas,
sejam estas quais forem!
Neste sentido,
disse que nosso organismo reage de maneira pessoal e diversa às influências destes
agentes externos, e isto varia e estende-se à alimentos, medicamentos, cultura,
e isto implica diretamente em nossos pensamentos e comportamentos, a exemplo de
comportamentos peculiares e específicos a um determinado grupo ou pessoa, etc.
Ah! Aqui é bom
lembrarmos que em função do tempo, do clima, uma medicação age de uma ou de outra
forma, ou seja, ele comporta-se de determinada forma, considerando é claro, a
questão de absorção do medicamento, a exemplo do pH Local, que é um dos fatores
que influenciam na absorção e que recebe de certa forma influencias do clima,
em alguns casos... da mesma forma, os fármacos administrados por via oral, tem
absorção variadas, pois depende muito de vários aspectos, a exemplo de o quanto
e em que tempo o paciente absorve, ele pode ter problemas neste sentido. Sendo
assim, a interação com alimentos presentes no organismo, também vai influenciar
na absorção do mesmo.
Mas o porquê tudo isso
é importante!
Bom, quando não
temos o costume de ler e principalmente de estudar e ou de pesquisar, ou seja,
quando falta-nos informações, nosso conhecimento fica limitadíssimo, visível e
intelectualmente falando, comprometido, e neste sentido, somos mais suscetíveis
as questões idiossincráticas e desta forma somos muito influenciados e na
maioria das vezes, indiscriminadamente, ou seja, sem que tenhamos uma percepção
mais assertiva das coisas e de pensamentos, e sendo assim, não temos como diferenciar
aquilo que é real do falso, e neste sentido, as influências que recebemos ditam
de alguma forma e em determinadas circunstâncias, nossos pensamentos e forma de
agir, sem que tenhamos noção do que é ou não coerente e verdade. E ainda neste
sentido é bom salientarmos, que quanto menos informados somos e menos instrução
temos, ficamos mais suscetíveis as influências! E aqui é que àquele velho
ditado popular faz muito mais sentido, nos tornamos: “Uma Maria vai com as outras”, por não termos opiniões próprias, e
quando temos, elas não fazem sentido algum, a não ser para nós mesmos, e aqui é
que a coisa fica interessante, neste contexto, conseguimos o feito de nos
iludirmos de tal forma, que criamos um mundo e uma realidade paralela, que só
existe em nossa mente...
Neste sentido,
imaginem o seguinte:
Em uma analogia
para entendermos até que ponto somos influenciados e o quanto isso significa,
pense no seguinte: a matemática, uma disciplina que indiscutivelmente tem tudo
a ver com cálculos, ou seja, os cálculos fazem parte de sua essência, mas ao
considerarmos que temos que entender as questões para podermos resolvê-las, percebemos
que a mesma tem muito a ver com interpretações de textos, coisa que passa desapercebido
de muitos, e mais, utilizamos dos símbolos linguísticos da língua portuguesa
para fazermos esta interpretação. Perceberam a ligação, entenderam o quanto
elas estão de certa forma e implicitamente ligadas, e mais, uma depende
exclusivamente da outra! E aqui temos mais uma coisa importante a considerar e
que passa despercebido de muitos, apesar de a matemática precisar da
interpretação de textos para que seja resolvida, mas esta, a “interpretação de
textos”, não precisa em nada da matemática...!
Ainda seguindo esta
mesma linha de raciocínio, Imaginem o seguinte: para quem tem problemas de
distúrbios alimentares, é necessário uma linha de tratamento que inclua uma
equipe multidisciplinar, inclusive a própria família deve ser incluída em todo
o processo, ou seja, apesar de ser um problema de saúde aparentemente simples,
mas não é, exige várias frentes de tratamento e inclusive de outras áreas da
medicina.
E mais uma vez, o
porquê isso é importante, bom, se pararmos para pensar, nossa falta de
conhecimento nos deixa tão cegos que não percebemos que as coisas estão tão
intrinsicamente ligadas, que não nos damos conta disso, e mais, o que é pior,
dissociar uma coisa da outra, só causa confusão e desentendimento; não há como
dissociar àquilo que está implicitamente ligados, e de tal forma, que não há
como fazer um diagnóstico preciso de uma situação a ponto de sermos assertivos
em relação ao que esta situação realmente representa!
Dito isso,
percebemos que as questões que envolvem a idiossincrasia, são importantíssimas,
pois são elas quem determinam ou ajudam a determinar nossas perspectivas. Nossa
forma de ver as coisas, ela nos influência direta ou indiretamente na nossa
forma de agirmos, e isto tem implicações direta em nosso caráter. Na verdade, entender
tudo que nos cerca é imprescindível, seja este entendimento equivocado ou não,
mas não necessariamente temos que ser um especialista em tudo; isto porque
mesmo que equivocado, e é importante dizer, que quando não há a intenção de
enganar, de iludir a quem quer que seja, mais o equívoco parte de algum pressuposto
ou princípio básico, seja este real ou imaginário, certo ou adequado ou ainda errado
e inadequado, mas que serve de base para se debater sobre o assunto, objeto ou
quaisquer questões, e isto depende de nosso conhecimento sobre tudo, depende de
toda nossa experiência de vida; mas repito mais uma vez, “não necessariamente temos que ser um especialista em tudo”, isso
seria impossível, mas ao menos termos uma ideia, termos alguma noção de algumas
coisas ou parte delas, e no mínimo termos discernimento para procurarmos
entender e ou questionar o que eventualmente não entendemos, isso quando
necessário!
Mas uma coisa,
quando disse: “é importante dizer, que
quando não há a intenção de enganar, de iludir a quem quer que seja”, é
exatamente porque, quando se tem a intenção de iludir, de ludibriar à alguém,
principalmente quando não se tem argumentos coerente e confiáveis, estes
argumentos, por não terem base científica e ou de conhecimento de causa, são
constantemente mudados, moldados a bel prazer, pois seu único objetivo é tentar
justificar o injustificável e por não ter base alguma, estes argumentos mudam
constantemente, o que não o torna confiável, muito pelo contrário.
O conhecimento neste
sentido, nos proporciona ter senso crítico, isso porque, não podemos
simplesmente aceitar tudo que lemos ou ouvimos, principalmente quando não temos
conhecimento de causa!
Esta predisposição
a qual ressaltei no início deste artigo, está indiscutivelmente ligada ao nosso
conhecimento das coisas, do mundo que nos cerca e de questões diversas. E neste
contexto, a psicologia tem a idiossincrasia como o conjunto de elementos que tem
uma relação estreita e implícita. Na verdade, esses elementos se combinam e de
alguma forma moldam nosso caráter e consequentemente, nosso temperamento, ou
seja, esses elementos ajudam a definir nossos pensamentos, nossa individualidade.
Bom, as implicações
disto, como já destaquei anteriormente, são muitas, a exemplo dos maus hábitos,
na forma como nos deixamos influenciar, e mais, se considerarmos a complexidade
que é o Ser humano, isto torna-se imprescindível, importantíssimo para
entendermos como nos portamos diante de determinadas situações e na forma como
vemos as coisas...
Anteriormente falei também, de como somos influenciados por estarmos
afastados de “DEUS”, e quais as implicações disto, ou seja, quanto mais
próximos a “DEUS”, mas longe das influências mundanas e malignas. Destaquei
também, que isto implica diretamente em nosso caráter.
E aqui mais uma
vez, é bom relembrarmos: a psicologia não
dá respaldo à comportamentos, ela os estuda, e mais, ela também não é uma
panaceia, uma cura milagrosa. E neste contexto todo, é de fundamental
importância, tendo em vista a complexidade que é o Ser humano, e se ela tem
esta importância; apesar de ser menosprezada por muitos, justamente por
desvendar o Ser humano em sua mais intrínseca essência, o deixando frágil e
exposto, considerando aqui, é claro, que a psicologia vai nos expor de forma a
percebermos o quanto temos tendência à equívocos e em alguns casos, claramente estamos
errados, quanto mais as questões espirituais!
Bom, é claro que neste
sentido, temos que deixar de lado a discriminação, principalmente em relação as
questões que envolve estereótipos, pois não devemos jamais julgar quem é
diferente, mas também, não temos que perder de vista as questões comportamentais,
além dos exemplos que já vimos; pois como nos deixa claro a Psicologia e a Neurociências,
somos extremamente frágeis a ponto de tudo que ocorre a nosso redor, nos
influência de alguma forma, seja positiva ou negativamente e mais, de alguma
forma nos faz pensar e repensar conceitos, determinados assuntos e
comportamentos, e isso não é de um todo errado, o problema está justamente nas
questões espirituais, psicológicas e de conhecimento de causa. São exatamente
estas áreas: “espiritual”, “psicológica” e de “conhecimento”, quem vai definir
o quanto seremos influenciados por quem e ou pelo que, e de que forma. São
estas influências que nos ajuda ou nos atrapalha em nosso julgamento e nos faz
ser coerentes ou incoerente em nossa forma de ver as coisas, de pensar e de
agirmos.
Neste contexto, Lombroso
é incisivo e até duro em sua forma de ver as coisas e para alguns, ele até
parece ser insensato, mas ele nos deixa claro, que não apenas as questões
raciais; as etnias, assim como o lugar e o número de tatuagens, por exemplo,
são importantes para definir o perfil e a essência criminosa de cada indivíduo,
dentre outras peculiaridades ressaltadas por ele, em sua obra, “O Homem Delinquente”.
Aqui é bom ressaltarmos,
que Lombroso foi um Médico Psiquiatra italiano, Professor Universitário, Criminologista
e estudioso do comportamento humano e que ficou conhecido, dentre outras
coisas, pela sua “Teoria do Criminoso
Nato”. De acordo com Lombroso e sua teoria, o criminoso é vítima
principalmente de influências que tange questões ativistas. Ainda de acordo com
ele, esse fato constitui-se em regressão hereditária e leva o homem ao seu lado
mais primitivo da evolução humana. Essa justificativa é utilizada para defender
sua tese e que tem como parte de sua base científica, os estudos de Charles
Darwin.
Lombroso foi um dos
principais fundadores da Escola Positiva, ao lado de Enrico Ferri e Raffaele
Garofalo. Ambos foram responsáveis pela evolução; “para melhor é bom deixar isso bem claro”, ocorrida na ciência
criminalista, no que diz respeito às questões científicas da criminologia no
final do século XX. Essa evolução e que se constituiu em uma Escola, surge como
crítica à Escola Clássica e com isso, proporcionando uma mudança importantíssima
e bastante incisiva na análise do delito.
Lombroso, fundador da “Antropologia
Criminal”, com seus estudos e pesquisas, demonstrou o quanto somos suscetíveis,
ao considerarmos o quão complexo e frágil é nossa mente.
Neste sentido, de
acordo com ele, as alterações estruturais que ocorrem em nosso cérebro, passa
por um retrocesso evolutivo e que nos proporciona produzir comportamentos
violentos e inadequados. Essas características de acordo com Lombroso, podem
ser percebidas através de mudanças em nosso cérebro e que, podem ser medidas;
tais alterações, em determinadas situações e circunstâncias. Hoje, sabe-se que
a Neurociência já demonstrou que ele tinha razão!
Em sua teoria de “O Homem
Delinquente” ou “O Delinquente Nato”, ele defende que as características
físicas, fisiológicas e mentais dos indivíduos, demonstravam a predisposição ou
não aos crimes. Aqui é interessante notarmos que apesar dele considerar as
questões mentais, físicas e fisiológicas, além, é claro, das características
típicas e atípicas, que de acordo com ele, definiriam um criminoso, a exemplo
dos tipos e ou formatos cerebrais, mas este último é o único a ser utilizado
para quem quer negar suas teorias, desconsiderando por completo tudo que ele
falou a respeito de questões físicas, fisiológicas e principalmente mentais,
ressaltando apenas a questão de etnias, tipos e formatos cerebrais para refutar
suas teorias, o que torna a refutação fraca e sem nexo...
Bom, em “Dos Delitos e das Penas” Cesare Beccaria
nos diz algo interessante sobre a composição de provas e como devemos nos
portar diante destas provas criminais, como devemos considerar as mesmas, como
a mesma deve ser vista em relação a sua eficácia e veracidade dos fatos, na
composição de um caso.
Isso torna-se
importante, porque de acordo com ele, se uma prova e em nosso caso, um indício,
e aqui devemos considerar não apenas a questão cultural, mas também
comportamental e até mesmo o grau de instrução, independente de outros meios ou
indícios, portanto, para que se tenha uma característica adequada e ou provável,
nos leva a crer que ele, este indicio, define sim determinados comportamentos e
ou características, isso por o mesmo está não apenas e só implícito, mas que
por experiências ou dados coletados ou ainda por causa da forma de vida de quem
tem determinadas características, não deve jamais ser descartada...
Agora vejam o que Beccaria nos diz:
VII. Dos Indícios do Delito e da Forma dos Julgamentos
"Quando as provas de um fato se apoiam todas entre si, isto é, quando os indícios do crime não se mantêm senão uns pelos outros, quando a força de inúmeras provas dependem de uma só, o número dessas provas nada acrescenta nem subtrai na probabilidade do fato: merecem pouca consideração, porque, se destruís a única prova que parece certa, derrubareis todas as demais.
Quando, porém, as provas independem uma das outras, isto é,
quando cada indício pode ser provado separadamente, quanto mais numerosos forem
esses indícios, tanto mais provável será o delito, porque a falsidade de uma
prova em nada influi sobre a certeza das restantes"
(Beccaria, Cesare Bonesana, Marches di, 1738-1794. Dos Delitos e das Penas, Martin Claret; 48,
2014., Págs. 25-26)
Percebam que neste
pensamento de Beccaria; e é na essência deste pensamento que devemos nos ater,
tanto as questões teleológicas ou seja, os fins ou objetivos últimos desejados
em função da veracidade dos fatos, quanto as questões tautológicas ou seja, quando
os argumentos são autoexplicativos e que deveriam ser suficientes para
entendermos determinadas questões, estão em sintonia, e sendo assim, há
indícios suficientes para justificar os fatos em questão. Neste sentido, a
proposição, que tem como objetivo desvendar as verdades por traz de
determinadas atitudes, partem de conceitos diversos, expressos de forma a corroborar,
a convergirem em função da equidade dos fatos e este é justamente o objetivo da
justiça, que através das leis, haja equidade em função da justa ação penal e em
nosso caso, para que haja coerência.
Em nosso caso
específico, “tatuagens e piercings”, as questões ou características que
envolvem uma atitude, sejam estas quais forem, ou seja, seja esta aprovada por
questões culturais, ético-morais ou não, elas quando analisadas em separado, na
maioria das vezes se sustentam por si só, isso porque elas não são apenas
usuais, rotineiras, mas está impregnada em meio a sociedade. E isto dá sim
respaldo para que sejam utilizadas como características, porque é desta forma
que ela deve ser vista, por se tratar de algo rotineiro, que é utilizado com
frequência e naturalidade em meio a sociedade; muito embora, temos de
considerar aqui o que é algo natural e o que é algo normal e comum, e baseados
em que, definimos estes conceitos...
Claro que aqui temos
que considerar muitas questões, dentre elas, as crises de identidade, a vaidade;
as questões psicológicas que envolve o Ser humano como um todo; isso em relação
ao uso de tatuagens e piercings. Em relação as características criminosas,
devemos relembrá-los, que é todo um contexto em torno da vida de alguém, quem
vai nos dar uma visão geral e muitas vezes mais assertiva em relação as
atitudes e se as mesmas realmente irão definir um perfil criminoso ou não.
Isso porque as
questões psicológicas afetam o Ser humano de tal forma que a necessidade de atenção
distorce as perspectivas e neste sentido, proporciona a distorção da realidade
e ficamos predisposto a confundir, por exemplo, a carência de atenção com a
necessidade de amor, dentre outras questões mais que poderíamos considerar
aqui; e claro, dentro de nosso contexto e assunto.
Vejam por exemplo, o
que nos diz a Dra. Ana Beatriz Barbosa e a Dra. Rosana Alves sobre certas
distorções da realidade, nos links logo abaixo:
Dra. Ana Beatriz
Barbosa
As Pessoas Confundem
Amor...
https://linktr.ee/draanabeatriz
https://www.instagram.com/anabeatriz11/
https://www.instagram.com/p/CZuwvDPFuM1/?utm_source=ig_web_copy_link
Dra. Rosana Alves
Diferença entre Emoção
e Sentimento
https://www.instagram.com/doutorarosana/
https://www.instagram.com/p/CZvDuDDr2er/?utm_source=ig_web_copy_link
Ainda neste sentido, a
simbologia, por determinado grupo, considerando as distorções citadas logo mais
acima, muitas vezes estão tão enraizadas no meio popular que chega a fazer
parte da cultura e do caráter como algo indissolúvel, indissociável... E aqui
também poderíamos citar as questões que envolvem o erotismo e a luxúria.
Quero fazer mais um
adendo, muito embora já falei sobre isso, mas sempre é bom relembrarmos, devido
a importância do assunto em questão.
Não devemos esquecer,
nunca, jamais e em hipótese alguma, não podemos utilizar os estereótipos, sejam
estes quais forem, como indicativo de personalidade, de forma a se pretender
determinar uma mente criminosa através dos mesmos; muito embora, como já
ressaltei, não devermos deixar de lado os estudos e pesquisas neste sentido,
que não têm nada a ver com pretensões, mas sim com as experiências adquiridas
por décadas de estudos e pesquisas, pois em determinados casos, como já vimos
neste estudo e desde o princípio, as questões e ou atitudes que formam
determinados estereótipos têm muito a nos dizer sobre uma pessoa e ou determinados
grupos, por isso mesmo, devemos ter muita cautela, temos que ter muito
conhecimento de causa para diagnosticar comportamentos... É justamente aqui,
que percebemos a importância da Ontologia dentro da Metafísica, além da Epistemologia,
da Psicologia e das questões espirituais.
Aqui é bom
salientarmos também, que temos que considerar alguns casos específicos, a
exemplo dos já citados e relatados nos artigos anteriores a esse, como as
tatuagens que tem fins específicos, pois estas caracterizam sim àqueles que a possuem,
como as tatuagens de palhaço que tem a ver com o assassinato de policiais, da
mesma forma como algumas com conotações sexuais usadas por algumas mulheres,
que também tem fins e ou propósitos específicos. Da mesma forma que a águia é considerada
como um símbolo relacionado à força, isto por causa de algumas característica,
a exemplo de sua visão e renovação ligada a seu desenvolvimento natural,
enquanto que este último, está muito mais ligado a Fênix, por se crer renascer
das cinzas, como consta na Mitologia Grega.
Aqui é bom salientarmos, que as tatuagens na Grécia Antiga, assim como no Antigo Egito, sempre tiveram um simbolismo específico, mas não apenas no Egito ou na Grécia, mas também em outras culturas, como nos esclarece Mircea Eliade em: “Símbolos Sagrados”, “O Xamanismo e as Técnicas Arcaicas do Êxtase”, “Imagens e símbolos. Ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso” e em “Ferreiros e Alquimistas”, assim como também nos esclarece Joseph Campbell em: “O Poder do Mito” e “Mitos, Sonhos e Religião”, dentre outros. Elas datam do período pré-dinástico, na verdade, entre 4000 à 2000 a.C..
É sabido que em todas estas culturas,
as tatuagens sempre tiveram um papel além das questões estéticas, elas
desempenhavam não apenas um papel estético corporal, mas sempre estiveram
ligadas à um simbolismo específico e especial, voltadas a determinadas causas e
sempre envolvidas em questões espirituais, religiosas e até sexuais, que era
reverenciado por todos em cada cultura. Aqui é bom lembrar-lhes, que tanto no norte
da África, quanto na Ásia Ocidental, estes desenhos tinham várias
características em comum, mas sempre com fins específicos.
Percebam ainda que no
decorrer da cultura e da história, a mulher sempre foi vista como um
estereótipo sexual, quando não algo mais nocivo, como nos esclarece Le Goff em:
“O Homem Medieval” e da qual se
fundamentou em uma cultura masculina que se beneficiava de favores sexuais
femininos, mas que o inverso também ocorria...
Vejam o que Le Goff
nos diz:
“Christiane Klapisch-Zuber, perante a diversidade da condição feminina
na Idade Média, optou por uma via, um ponto de vista: a mulher
concretamente definida pela sua posição, pelas suas funções no seio da família.
E, por detrás da multiplicidade dos níveis sociais das famílias e da evolução
lenta e contrariada do estatuto da mulher, durante os cinco séculos de que se
ocupa este livro, acabou sempre por chocar com a ideologia medieval subjacente
que faz da mulher um ser falso e tentador, o melhor aliado do demónio, uma
eterna Eva mal resgatada por Maria, um ser escabroso para quem o vigia, um mal
necessário para a existência e o funcionamento da família, para a procriação e
para o controlo da sexualidade, que é o principal perigo para o homem cristão.
(Le Goff, Jacques. O Homem Medieval. Tradução © Editorial Presënça, 1ª. edição, Lisboa, 1989, Pág. 10)
Fora isso e
considerando alguns outros casos, temos que ter cautela, pois é necessário
prudência ao se analisar determinadas tatuagens, antes que se possa fazer juízo
de valor a quem as tem, e claro, considerando além disso, as questões
comportamentais, para que desta forma eles(as) não sejam estereotipados(as) de marginais,
psicopatas, sociopatas e ou ainda de delinquentes, dentre outras nomenclaturas
mais e muito mais nocivas.
Aqui é bom
salientarmos ainda, que a desinformação a respeito das questões religiosas,
tanto de doutrinas quanto das questões que envolvem o poderio, já que a Igreja
católica assumiu em períodos medievais um status de poder, não devem ser
esquecidas, pois se menosprezadas, deixamos de enxergar o que realmente está
por traz de determinadas atitudes e ou informações, além é claro, das questões
conceituais. Neste sentido o Gen. Ion Mihai Pacepa, que foi um alto funcionário
de inteligência do bloco soviético e que rompeu com o sistema por razões ético-morais,
expôs com determinação e coragem seus fundamentos terroristas, juntamente com o
Prof. Ronald J. Rychlak em seu livro: “Desinformação”, no qual ele nos diz a
respeito de seu livros e do teor de sua informação; o teor de seu conteúdo:
“Desinformação causou danos mundiais à reputação dos Estados Unidos [...].
Para combater essa arma invisível, primeiro precisamos reconhecê-la pelo que
ela é e decifrar sua missão velada, uma vez que é costumeiramente apresentada
em vestes civis inócuas [...].”
(Desinformação,
Tenente-General Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak; VIDE Editorial, 2015,
Pág. 68)
Ainda sobre a guerra
da desinformação, vejam o que o General Pacepa nos diz sobre a KGB querer fazer
o mundo acreditar sobre o Papa Pio XII ser o "Papa de Hitler" e consequentemente,
ser antissemita:
"[...]"O Ataque de Moscou ao
Vaticano", que eu publicara na NRO. Esse artigo tratava da operação de
desinformação da KGB com o propósito de alterar o passado fortemente
antinazista do Papa Pio XII e, de maneira absurda, afirmar que ele na verdade
fora o "Papa de Hitler". O professor Rychlak, um dos principais
especialistas mundiais em Pio XII, queria que eu o ajudasse a escrever um
capítulo sobre esse enquadramento de Pio XII pela KGB, a ser incluído numa nova
edição do seu livro Hitler, a Guerra e o Papa, no qual documentou fartamente que
Pio XII salvara dos nazistas meio milhão de judeus.".
(Desinformação,
Tenente-General Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak; VIDE Editorial, 2015, Págs. 67-68)
E isso não para por ai:
"Em outubro de 1962, o Papa João XXIII abriu
o Concílio Vaticano II, e com este uma nova aproximação em direção ao mundo ("aggiornamento").
Esta incluía a busca de novos meios de amenizar o sofrimento dos cristãos sob
governo comunista, certificando-se, ao mesmo tempo, de não retirar nenhuma das
advertências da Igreja sobre a ideologia marxista-leninista. A nova abordagem
foi descrita pelo Monsenhor Igino Cardinale, chefe de protocolo do secretariado
da Santa Sé, como "pronta a estabelecer relações com qualquer
Estado", desde que houvesse garantia confiável de que "a liberdade da
Igreja e a santidade dos interesses morais e espirituais dos cidadãos"
seriam respeitadas.".
(Desinformação, Tenente-General Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak; VIDE Editorial, 2015,
Pág. 132)
O General Pacepa ainda
mais adiante, nos diz o quanto isso se intensificou:
"Tendo, pois, acertado a estratégia, Stálin
passou à ação. Ele designou, como ministro de Relações Exteriores da União
Soviética, um especialista em manipulação de religião: Andrey Vyshinsky, o
agente de inteligência disfarçado que já há muito administrara a guerra de
Stálin contra a Igreja Católica. Em seguida, Stálin enviou, como embaixador
soviético em Nova Iorque, outro agente de inteligência disfarçado e
especializado em manipular religião: Aleksander Panyushkin.".
(Desinformação, Tenente-General Ion Mihai Pacepa e Ronald J. Rychlak; VIDE Editorial, 2015,
Pág. 136)
Bom, percebam que a
questão da desinformação, principalmente a que diz respeito às questões
religiosas; e é justamente este o motivo de ter citado a desinformação em meio
a guerras, vai além de questões ético-morais, ela tange questões de poderio
mundial, onde envolve guerras e entre elas, a da desinformação.
Ainda neste contexto
específico, mas voltando a questão da atitude de se tatuar e de se utilizar de
determinados estereótipos para determinar o caráter de alguém, percebam que a
subjetividade deve ser considerada, tendo em vista que, o que se passa na cabeça
das pessoas é algo muito complexo, e é repleto de particularidades que até quem
é muito íntimo de alguém, não sabe tudo sobre ele(a), a exemplo do caso de Dahmer, mas conhecido como “O Canibal de Milwaukee”, citado anteriormente. Apenas o que esse
alguém lhe conta ou deixa sutilmente escapar ou transparecer, supostamente se
conhece, principalmente se este alguém tem a capacidade de manipular pessoas e
informações. Portanto, neste sentido e contexto, nunca devemos nos esquecer,
que nunca se conhece alguém por completo, pois o Ser humano é muito complexo,
suscetíveis e influenciáveis e sendo assim, as razões que o levaram a portar-se
de determinada forma e a de ter tomado a atitude de se tatuar e ou colocar
piercings, são inúmeras, a exemplo de se fazer uma homenagem a determinada pessoa;
sem contar que a pessoa homenageada muitas vezes desaprova a atitude! O que
demonstra neste caso específico, o quanto o tatuado(a) está equivocado(a) com o
merecedor(a) da tatuagem.
E neste contexto e
sentido, temos ainda o caso da Maria José
Cristerna Méndez, citada em estudo anterior, na parte “V” deste artigo, que não
é a única, mas existem inúmeros casos neste sentido. A Méndez, ficou conhecida como
Mulher Vampiro e que por causa dos abusos sofridos, criou-se em si o desejo
equivocado de se libertar, ela é tatuadora e artista performática no México e
que também ficou conhecida pelas modificações corporais, como já ressaltado
anteriormente e por causa das injustiças sofridas, formou-se em Direito Penal
na Universidade Católica do México. Outro fator interessante é justamente os
motivos que a levou a se formar em Direito e a se tatuar, foi exatamente por
causa de seu primeiro casamento abusivo. Ela foi vítima de violência doméstica,
levando-a a decidir modificar seu corpo como um sinal de força, coragem e
libertação. Além de advogada, Cristerna é empresária e tem seu próprio estúdio
de tatuagem e uma butique onde vende sua própria linha de roupas chamada
Mulheres Vampiros. in: Tatuagens e Piercings Parte V.O simbolismo ritualístico (cont.), Por: Rogério Silva. Domingo, 17 de
janeiro de 2021
<https://familiaerelacionamentos.blogspot.com/2021/01/tatuagense-piercings-parte-v.html>
E aqui é bom salientar
que em função das mazelas espirituais e por sermos complexos, suscetíveis e
influenciáveis, muitas vezes o sentimento de quem se tatuou em função de
homenagear alguém não muda, pode ser genuíno, sincero, motivo do surgimento do
desejo e da atitude de se tatuar, portanto, seu sentimento à homenageada(o) é
sincero, genuíno, verdadeiro, mas baseado em uma concepção errônea e por vários
motivos, a começar, pelo objeto de desejo e ou admiração, à homenageada(o), que
não vê uma atitude que possa gerar agradecimento, que se possa ter orgulho e ou
simplesmente, admiração... muito pelo contrário, muitas vezes a atitude é
menosprezada, de forma sutil é claro, para não criar um desconforto àquele(a)
que é admirador(a).
Também neste sentido,
o pertencimento a um determinado grupo, uma cultura específica e
consequentemente com fins específicos outros, são possíveis razões que levam
alguém a se tatuar e ou colocar piercings, como já citados em artigos
anteriores e neste estudo, e ainda por causa de uma suposta beleza estética,
etc.
Devemos considerar ainda,
que o fato e a atitude de alguém se tatuar, por si só, não pode ser considerada
indício de algum comportamento que defina literalmente o caráter desta pessoa; embora
este fato não deva jamais ser menosprezado, mas como disse: “o ser humano é muito complexo”, mas sim,
um conjunto de situações e atitudes comportamentais, estas sim caracterizam. Portanto,
aqui sim, aliadas ao uso de tatuagens e piercings, dar indícios sim de caráter,
pois se pararmos para pensar, o ato de tatuar-se e ou colocar piercings, são
consequências de algo ou de um sentimento, seja este um equívoco ou não, e
neste caso, não trata-se de criar um estereótipo em torno de alguém, mas sim de
detectar traços de seu caráter pelas suas atitudes, e aqui entra em cena a prudência.
Neste caso, estereótipos como, ser criminoso, imoral, delinquente, maldoso, vagabundo
e ou pedófilo, etc., ou quaisquer outros neste sentido, só fazem realmente sentido,
quando determinadas atitudes ocorrem fora do âmbito moral e ético, que aliados
às tatuagens e piercings, aí sim, são características de caráter e estas
mostram que realmente as tatuagens são sim, características e chegam a
determinar a ausência ou não de princípios ético-morais, mas é bom salientarmos
também, que só quando tornam-se práticas comuns a quem tem determinados
comportamentos...
Lembrem-se, rotular alguém
se baseia em achismos. Agora, já quando se tem dados bem acurados e de forma
responsável, é apenas diagnosticar pensamentos e ou comportamentos. Neste
sentido, ou seja, neste caso, quando a psicologia entra em ação, e desta forma,
buscando suporte, meios para uma abordagem adequada e mesmo não sendo ela uma
panaceia, mas busca recursos, sejam estes através de aconselhamento, medicamentos,
e aqui é bom lembrarmos, que este último, não através diretamente da
psicologia, mas da psiquiatria, ou seja, recursos quaisquer estes, através de
mudança de atitudes, comportamentos e acompanhados muitas vezes continuamente
de medicações específicas passadas pelos Psiquiatras e com acompanhamento
Psicológico, etc.
Aqui é bom
mais uma vez, salientarmos algo importantíssimo, mesmo sabendo que este algo é
negligenciado, justamente porque nos mostra o quanto somos vulneráveis e
suscetíveis... As tatuagens na maioria das vezes nos mostra a vulnerabilidade
de quem as tem. Espiritualmente falando, ficamos vulneráveis ao inimigo, isto
por se tratar de questões espirituais envolvidas, embora as pessoas nunca
associam uma coisa à outra. Mas vejam o que nos diz o Apóstolo Lucas a este
respeito. Em Lucas 13:11, 16, vemos o quando as questões espirituais estão ligadas
diretamente à nossa vida; e isso não é difícil de se entender, já que somos um
ser material e espiritual, ou seja, temos em nossa essência uma centelha divina,
seja esta bem viva ou apagada, e quando esta está meio que apagada, ficamos
mais vulneráveis as influências malignas!
Lucas 13:11, 16 - "E estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava encurvada, e não podia de modo algum endireitar-se. - 16 E não devia ser solta desta prisão, no dia de sábado, esta que é filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?"
Percebam
que trata-se de “doença espiritual” e
que a atormentava, àquela mulher há dezoito anos!
Bom, aqui
quero acrescentar um vídeo a este artigo, mas devo lhes alertar, o canal é um
canal místico judaico, portanto devemos tomar cuidado com o que ele defende, mas
que, apesar do misticismo, mas ele nos traz muita coisa do que as “Escrituras Sagradas”
nos ensina, e ainda nos esclarece muita coisa a respeito das escrituras. Acontece
que por ser um canal místico, ele está voltado ao mundo espiritual de forma a
práticas ritualísticas, cerimónias secretas, etc., pois é nisto em que se
fundamenta o misticismo, muito embora em sua essência o misticismo tem sim a
ver com questões espirituais, com segredos e mistérios que muitas vezes não são
percebidos e outros não são revelados, portanto, em certo sentido o místico também
está voltado as questões espirituais, isso porque está envolta de mistérios os
quais “DEUS” quer nos revelar em sua palavra, mas que é necessário ter uma
visão espiritual para que se entenda o que está envolvido, tendo em vista que as
questões espirituais estão além do mundo físico, estão no mundo do sobrenatural
dos espíritos, mas que tem influencias direta no mundo físico, como já vimos logo
mais acima em Lucas 13:11, 16... neste sentido, eles creem, por exemplo, que
tanto o céu, quanto o paraíso são constituídos de níveis, sete no total, cada.
E é justamente em um destes níveis em que há, de acordo com o misticismo judaico,
a possibilidade de expiação do pecado, ou seja, dar margem a expiação de acordo
com o purgatório católico, portanto, de acordo com esta crença, há a
possibilidade de arrependimento e salvação em um destes níveis de inferno. Bom,
o problema nisso, está justamente que nas “Escrituras Sagradas” não dar margem
alguma para esta crença, mesmo na “mansões dos mortos”, local em que Cristo foi
depois que foi morto fisicamente e aonde encontra-se o inferno e o paraíso, local
em que se encontravam respectivamente, o rico e Lázaro em Lucas 16:19-31, mas
não há vestígios deste tipo de crença.
Portanto,
o direito a salvação eterna, vai ser adquiro ainda em vida, pois depois de
morto, não há mais chance alguma, o que resta a quem não arrependeu-se em vida
é a condenação eterna.
Sendo
assim, devemos tomar cuidado com o que lemos e ou ouvimos, neste sentido e
contexto, faz-se necessário que se tenha a nossa disposição, vários estudos
neste sentido, principalmente que se faça um estudo mais profundo das “Escrituras
Sagradas”, para que tenhamos a verdadeira noção do que ela nos ensina... e aqui
entra em cena a cultura tanto judaica como grega daquela época, para que se
tenha a verdadeira noção do que realmente diz respeito as crenças as quais
serviram de base para que as “Escrituras Sagradas” fossem explicadas.
Isso
porque as “Escrituras Sagradas” não tiveram fundamento base nestas culturas,
elas apenas serviram de base para que as “Escrituras Sagradas” fossem explicadas
e de forma que todos daquela cultura entendessem o que “DEUS” tinha determinado
e de que forma...
Caso não
consigam acessar o canal do youtube, mas abaixo deixo o link do Google Drive,
como uma segunda opção.
Vejam:
A
GRAVÍSSIMA proibição da TATUAGEM
https://www.youtube.com/watch?v=y9ETzodF_4A
Por:
Contraste
3 de ago.
de 2021
Link do Google Drive:
https://drive.google.com/file/d/1DoloOZmAa_pGegd3A2NWX3lD0UBQxbHF/view?usp=sharing
Uma das
coisas que quem tem um pouco de bom senso aprende na vida, e claro que quem
pesquisa e estuda, tem um pouco mais que outros; pois se adquire com a
experiência, além de alguns estudiosos da psicologia, e estes, aprendem logo
cedo, é que o homem é tão frágil, que por mais que ele tente negar, mais ele
demonstra isto; pois diferentemente do que muitos pensam, negar para evitar a
dor e a decepção com a dura verdade, e isto aparentemente funciona como um
mecanismo de proteção da verdade “nua e
crua”, sem contar que isto é inevitável, não irá funcionar. Acontece que
isto de alguma forma só funciona quando passamos por grandes traumas, pois
desta forma nossa mente apaga ou esconde em nosso subconsciente o trauma, mas
de forma natural, para nos proteger dele e dos danos que o mesmo pode nos
causar; e os esconde bem em suas profundezas, de forma que determinados
momentos que nos traz dor e sofrimento não seja alcançado por nossa
consciência, para nos proteger. Aqui é bom relembrarmos, que, considerando as
questões psicológicas, ao darmos muita atenção em demasia aos problemas, não
nos ajuda a superá-los, mas ao darmos a atenção necessária aos mesmos, ou seja,
a atenção devida, nos ajuda a entendê-los ou no mínimo a nos dar conta da gravidade
da situação e abordá-lo de forma responsável, segura e precisa...
Bom,
trocando isto em miúdos, isto não nos ajuda nem um pouco, ou seja, negar a
realidade e ou a verdade, não irá funcionar, apenas vai piorar a situação, e o
inverso ocorrera; exceto quando de forma natural, pois isto só adia o
inevitável e o pior, fortalece justamente àquilo que está nos mantendo frágeis e
decrépitos... e como disse, embora existam àqueles que fazem de tudo mesmo,
justamente para demonstrar o contrário, mas é justamente aqui que mora o
perigo, negando o fato, não se luta contra ele, e daí chega o momento em que desabamos
e de forma trágica. Isso porque, quando aceitamos o problema, no sentido de
aceitarmos que ele existe e precisamos tratar, sejam estes problemas físicos e
principalmente espirituais ou psicológicos, percebemos a necessidade de lutar
contra ele, seja este qual for, mas ao negá-lo, estamos aceitando que ele não
existe e ele cria asas e formas e vai cada vez mais crescendo e se fortalecendo.
Fazemos
isto por não entendermos o quando somos complexos e diante desta complexidade,
ficamos muitas vezes frágeis, vulneráveis. Mas ao enxergamos nossa
vulnerabilidade, quando entendemos que o
instinto mais primitivo do homem está apenas adormecido, na “flor da pele” e prestes a acordar, e
para tal, basta um momento de fraqueza, dor e dúvidas e ele vem à tona, e
muitas vezes de forma devastadora, deixando desta forma o Ser humano
vulnerável, frágil e decrépito, como já mencionei, e no sentido mais amplo da
palavra, procuramos fazer de tudo para lutarmos contra ele, contra o mal que
quer nos assolar, ou seja, nos tornamos no mínimo prudentes em relação aos problemas.
Há mais
uma coisa que temos que entender:
Algumas
coisas, suas essências não mudam e jamais irão mudar, outras passarão por
grandes e dolorosos processos para poderem mudar e outras nem tanto, mas
mudarão mesmo assim. Um bom exemplo disto, vemos no famoso e antigo "repelente
natural", a naftalina. O naftaleno, também conhecido por naftalina, é um hidrocarboneto
aromático cuja molécula é constituída por dois anéis benzênicos condensados. Este
produto passa do estado sólido para o gasoso por processo natural, sem passar
pelo estado líquido, conforme ele foi criado, ou seja, este é seu propósito e
naturalmente ele cumpre seu papel. Já uma pedra em seu estado natural, como
DEUS a criou, ela poderá ser esculpida e dela surgir uma linda e maravilhosa
escultura, mas sua essência não muda, ela continuará sendo uma pedra, muito
embora com contornos e traços diferentes...
Isso me faz lembrar do poema: “A Pedra”, de Antônio Pereira (Apon)
A Pedra.
“O distraído tropeçou nela.
O violento projetou-a.
O empreendedor construiu com ela.
O homem do campo cansado, usou-a como assento.
As crianças brincaram com ela.
Drummond poetizou-a.
David usou-a para matar Golias
Miguel Ângelo fez com ela as mais belas esculturas,
Em todos os exemplos a diferença não estava na
PEDRA
mas sim no tipo de HOMEM!
Não existe pedra no teu caminho que não possas usar
para
teu próprio benefício.”
Antônio
Pereira (Apon)
Nota:
Versão adaptada do texto "A Pedra" de Antônio Pereira (Apon), in: <https://www.pensador.com/frase/MTQ3NzUwOQ/>
Bom, em
relação ao homem é difícil dizer qual é sua essência ou o que está impregnado
nela, ou seja, o que se passa em sua mente, e desta forma podermos dizer se ela
é boa ou má; mas aqui é bom salientarmos, que nas “Escrituras Sagradas” o Senhor chega a nos dizer a respeito de nós,
quando ainda crianças, quando ele nos diz: “Até
a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se a sua conduta é pura e reta.”,
Provérbios 20:11... e isto é duro de se ouvir, mas foi nosso criador quem nos disse,
quem somos nós para sabermos mais que ele e em sua própria criação, principalmente
se considerarmos o homem como um Ser espiritual e carnal ao mesmo tempo, pois
de acordo com as “Escrituras Sagradas”, somos passivo de influências, e nisto
quem tem um pouco de bom senso concorda, até a própria sociologia e psicologia
veem assim.
Infelizmente
vemos pessoas querendo mudar a essência das coisas como se algumas delas fossem
mesmo possível e a paranoia neste sentido é tão intensa e insana que se desvai
em negligência, irresponsabilidade e a inteligência e o bom senso de alguns, quando ainda existem, sucumbe a
ignorância e estupidez intelectual... fato é que, o homem tem sua essência em
“DEUS”, e que ao se afastar do mesmo pelo pecado, por causa de sua nova essência,
por causa de sua natureza corrompida, ele fica sujeito as consequências do
pecado e justamente por isto, que como descrito em Habacuque 1:13, que a
vexação “DEUS” não pode contemplar, ou seja, por o homem ter mudado sua
essência, não pode estar diante de “DEUS”. Acontece que, se “DEUS” ainda hoje através
de sua palavra e do “Espírito Santo” está nos chamando à perfeição, a nos aproximarmos
dele, e isso, se ele ainda está nos chamando, é porque ainda há chances para
que possamos obter seu perdão e que o mesmo nos aceite... lembrem-se, devemos
ir até ele como estamos, mas diante dele, não podemos mais continuar como
éramos, tem que haver uma transformação, pois só assim poderemos continuar
diante dele e receber suas bênçãos e proteção, seu livramento.
2 Samuel 22:2 - "O Senhor é o meu rochedo, a minha fortaleza e o meu libertador.”;
Êxodo 14:13-14 - "Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que ele hoje vos fará; porque aos egípcios que hoje vistes, nunca mais tornareis a ver; - 14 o Senhor pelejará por vós; e vós vos calareis.";
Salmos
68:20 - "Deus é para nós um Deus de
libertação; a Jeová, o Senhor, pertence o livramento da morte."...
Outro
fator interessante a retratarmos aqui neste contexto é que já é fato comprovado
e por vários estudiosos e especialistas; embora muitos queiram negar, e claro
que isto não é desculpa ou justificativa para se cometer um delito ou crime,
mas que na maioria das vezes; e a correlação é bastante efetiva, que os crimes têm
a ver com a forma de criação e que as questões sociais têm grande peso neste
sentido, ou seja, está diretamente associado à ambientes sociais, e mais uma
vez, que nos diga a sociologia e a
psicologia, sendo esta justamente sua área de atuação, muito embora isto
não seja uma regra, mas também não é uma exceção...
Preocupações
neste sentido em função das relações sociais, levaram muitos estudiosos a
pesquisar e estudar esta área, a exemplo de, Montesquieu (França, 1689-1755),
Adam Smith (Escócia, 1723-1790), John Millar (Escócia, 1735-1801). Dentre estes,
encontra-se também o francês Augusto Comte (1798-1857), considerado o fundador
da sociologia, que em 1824, escreveu uma carta a um amigo manifestando sua
preocupação neste sentido. Comte, foi o primeiro a usar o termo “sociologia”, como referência a uma
ciência social que estava prestes a dar sentido e forma. Em 1826, Comte iniciou
uma série de cursos, dos quais resultou a obra “Curso de filosofia positiva”, publicada entre 1830 e 1842. E Aqui a
sociologia passa a ser vista como ciência social, In: “Vasconcelos, Manual
Compacto de Sociologia, Editora Rideel, 2010, pág. 10,”.
Aqui
preciso mais uma vez fazer um adendo.
Uma das
coisas que o homem ainda não entendeu e ainda hoje, é que “DEUS” é tão
maravilhoso, e de tal forma, que foi justamente quando ele deu à mulher, o
poder, a honra de ser mãe, ou seja, de dar à luz do mundo um filho, foi
justamente quando ele, “DEUS”, com este feito maravilhoso e revelador, deu a
maior prova de amor a sua maior criação, o “homem” e principalmente a “mulher”, isto porque ela
representa justamente a “Concepção Divina” com a gravidez, representando o ato
criador de “DEUS” e isto é uma honra e demonstra que “DEUS” jamais foi e jamais
será misógino! Ele não escolheu o homem para dar este privilégio, mas sim a
mulher, que representa justamente, esta maravilha da criação: a “Concepção Divina”, a “Criação”, sendo representada e
reproduzida por àquela que “DEUS” fez e a tornou especial e por vários motivos.
E neste contexto, principalmente por ser portadora da vida, da “Criação Divina”...
Não é à toa, que dentre muitos significados, Eva quer dizer: “Vida” e a mãe de
todos os seres humanos, e mais, em algumas culturas e religiões, ela também
representa a “alma humana”. Em hebraico, Eva quer
dizer: vida, ou mãe da vida.
Aqui
também é bom relembrarmos das filhas de Zelofeade em Números Capítulos 26 e 27,
para elucidarmos esta questão de misoginia, por parte de “DEUS”, apesar de não
ser este o foco deste estudo. Neste contexto, elas iriam perder a herança de
seu pai, por o mesmo não ter tido filhos. Mas
olha só que coisa interessante, as filhas de Zelofeade retrucaram exatamente a
lei neste sentido, claramente confrontando os princípios Divinos; mas
aqui é bom ressaltarmos, que foi por questões de justiça que as mesmas retrucaram
e levaram o assunto à Moisés, como de costume, ou seja, não foi por desobediência
à “DEUS”, mas sim por questões de justiça. Elas por causa da justiça e da forma
como entendiam a mesma, expuseram suas justificativas e o que requeriam era tão justos diante de “DEUS”, que “DEUS” lhes concedeu a herança que lhes era
devida, muito embora com condições e restrições de acordo com os propósitos
Divinos! Mas que “DEUS” maravilhoso, que
por questões de justiça e princípios éticos-morais, ele deu ouvidos as filhas
de Zelofeade... Isto nos mostra que em relação a verdadeira justiça, na
verdade em função dela, “DEUS” não é e jamais será um misógino, um carrasco e
ou um déspota.
Ainda
neste contexto. A vida de mulheres como: Débora (Profetisa e Juíza, Juí. 4:4);
Rute (a Moabita); Ester (de judia à rainha) e Raabe (a prostitua, Jos. 2:1-21),
dentre muitas outras, nos mostra o quando “DEUS” foi maravilhoso e não
esqueceu-se dos feitos destas mulheres maravilhosas, que fizeram em nome do
“Senhor”... Sobre Raabe o Senhor disse ainda: "Farei menção de Raabe e de Babilônia dentre os que me conhecem; eis que
da Filístia, e de Tiro, e da Etiópia, se dirá: Este nasceu ali.",
Salmos 87:4...
Juízes
4:4 - "Ora, Débora, profetisa,
mulher de Lapidote, julgava a
naquele tempo."...
Agora vejam a justificativa das filhas de Zelofeade em relação àquilo que elas criam ser injusto:
Números
27:3 - "Nosso pai morreu no deserto,
e não se achou na companhia daqueles que se ajuntaram contra o Senhor, isto é,
na companhia de Corá; porém morreu no seu próprio pecado, e não teve filhos."
Perceberam!?
Ela claramente disse: meu pai não estava com corá e suas ideias perniciosas
contra o “Senhor”, pois morreu no seu próprio pecado; aliás, perceberam também
a correlação com maldições hereditárias: “meu
pai não estava se rebelando contra o Senhor e na companhia de Corá, ele não
morreu por causa deste pecado, mas sim, por causa de seus próprios pecados”...
Ainda neste contexto, vejam o que
o Dr. Israel Silva, especialista em
estudos da Bíblia Hebraica e Apocalipsismo judaico, nos diz a respeito de Eva:
"A mulher, segundo o texto em hebraico, foi planejada e construída. É
portanto uma obra de engenharia, construída pelo Supremo Criador. [...] A
mulher é também a construção da casa, a estrutura da família. E é por ela que a
semente do casal irá prosperar, através dos filhos."
Dr. Israel Silva (Especialista em
estudos da Bíblia Hebraica, certificado pelo Israel Institute of Biblical
Studies; e Apocalipsismo judaico, pela Keets alMayim) in: A Criação de Adão e
Eva, <https://acruzhebraica.com.br/antigo/a-criacao-de-adao-e-eva/>
Vejam que
interessante o que ele nos diz e comparem com o que as “Escrituras Sagradas” nos
diz em 1 Timóteo 2:15, o qual faz referência a salvação:
1 Timóteo
2:15 - “salvar-se-á, todavia, dando à luz
filhos, se permanecer com sobriedade na fé, no amor e na santificação.”
Este
versículo deve ser entendido, justamente por causa da referência à salvação
através de se dar à luz um filho, justamente como representa este ato, citado
anteriormente, ou seja, como representando exatamente a “Criação Divina”, como algo que traz a existência àquilo que
não existia. Em outras palavras, ela, a mulher, só obterá a salvação honrando à
“DEUS”, de forma a trazer ao mundo, àquilo que representa a “Criação Divina”, a
vida, a paz e consequentemente, fazendo todos lembrarem com suas atitudes, de
que “DEUS” é criador de todas as coisa, e portanto, toda honra e glória é para
ele... trazendo à memória este ato de amor e fazendo-o propagar-se de forma a
propagar as bênçãos Divina.
Mas o que
isto tudo tem a ver com tatuagens e Piercings!?
Bom, é
justamente neste contexto, quando colocamos as questões espirituais em cena, que
tudo se encaixa perfeitamente. Pois após a entrada do pecado no mundo, onde até
a terra e as plantas sofreram as consequências, conf. Gên. 3:7, 14-19, tudo mudou, até mesmo a essência do homem, conf. 1 Tim. 4:2...
1 Timóteo
4:2 - "pela hipocrisia de homens que
falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada,"...
Entenda
“hipocrisia” neste contexto Bíblico logo acima, como a ocultação da verdade por
alguém e com intuitos escusos, em relação a suas verdadeiras intenções e
sentimentos; fingimento, dissimulação. Pois é o que realmente quer dizer esta
palavra em seu contexto Bíblico.
Bom,
embora o Dr. Cesare Lombroso tenha “aparentemente”
se equivocado de alguma forma em relação a algumas características criminais ou
tenha ido um pouco longe em relação a elas, a exemplo de definir tipos
cranianos ou aparentemente generalizar em questões comportamentais ou algo desta
natureza e sentido à questões de padrões criminais; embora “aparentemente”, mas nem tudo é um
equívoco, pois existem sim tipos cranianos e que até hoje são utilizados na
ciência forense e na arqueologia para determinar, por exemplo, a que tipo, região
e etnia se pertence determinada ossada, da mesma forma outros exames até mesmo
sanguíneos contribuem neste sentido, etc. e continuando neste contexto, já se
sabe que determinados comportamentos são característicos por exemplo, de
“seriais killers”, além de determinadas patologias e ou de natureza psicológica
nestes homens ou mulheres que matam. Justamente por isto, que entendemos hoje a
importância dos estudos e pesquisas de Lombroso nesta área. Outra coisa
importante que devemos lembrar, é que inteligência ou deficiência não é
sinônimo de bom ou mau-caratismo, da mesma forma que especializações de
mestrados e ou doutorados não é sinal de bom senso e de bom caráter...
E mais,
temos ainda que considerar os equívocos nas interpretações que alguns dão aos
estudos e pesquisas do Dr. Lombroso. E neste sentido temos Jean-Gabriel de
Tarde (1843-1904); um dos grandes defensores das teorias de Lombroso. Filósofo,
sociólogo, psicólogo e criminologista francês, Gabriel de Tarde defende os conceitos
de Lombroso, mas entende que jamais devemos fazer pré-julgamentos, mas também
entende que não devemos descartar características as quais são de alguma forma
padrões de comportamentos, como ele deixa claro em sua obra: La Criminalité
Compararée, 8ª. Edição, Félix Alcan, Paris, 1886, onde ele nos diz:
"Não é mais permitido ao criminalista do presente
ser um simples jurista, exclusivamente preocupado com os sagrados direitos do
indivíduo, a aplicar-lhe as consequências de seus atos, com a lógica de um comentador
civil, a cada caso à parte; ele deve ser um estatístico-filósofo, preocupado,
antes de tudo, com o interesse geral."
(Jean-Gabriel
(de) Tarde, 1843-1904. La Criminalité Compararée 1886, 8ª. Edição, pág. 8)
Aqui vale
lembrar que não importa se alguém é de classe baixa, média ou alta, as
motivações e influencias são diversas e atinge à todos, sem discriminação e abrande
todas às áreas e classes sociais, portanto, sofrem influências diversas e com
intensidades diversas, e justamente dependendo do contexto social, elas têm sim
grande peso da educação, no comportamento, na forma como vemos o mundo e até
mesmo no caráter de alguém, e esta, a educação, além de nos proporcionar influenciar,
pode nos fazer influenciáveis e aqui é onde mora o perigo, o que nos influencia
a ponto de moldar nossas vidas e vivermos em função dela e de determinado modo
e debaixo de determinadas convicções, justamente em função de determinados
pontos de vistas e por causa das perspectivas que temos de mundo...
Outro fato
interessante neste sentido são os estudos e experimentos do Dr. Solomon Asch, psicólogo
polonês de 1950. Asch descobriu que “temos
tendência em repetir alguns comportamentos, mesmo quando em um primeiro momento
não concordamos com eles”...
Solomon
Asch estudou este comportamento desde a década de 50. Solomon nasceu em Varsóvia
em 1907 e ainda adolescente se mudou com sua família para os Estados Unidos, lá
ele concluiu seu doutorado na Universidade de Columbia aos 25 anos de idade. Pioneiro
nos estudos da psicologia social, deu grande contribuição e teve grande
influência estudando a fundo exatamente as pessoas que de alguma forma exerce
poder ou certa influência sobre outras. Suas experiências avaliavam conformidades
e predisposições de um indivíduo a determinado grupo e em determinado contexto
social.
Outro
estudioso do assunto é o Dr. Antonios Terzis, que em 8 de junho de 2018 publicou algo muito
interessante no site da “CEFAS - Centro de Formação e Assistência à Saúde”
intitulado: “A Tatuagem. Uma Compreensão
Psicanalítica”. Neste artigo ele nos lembra muito bem de que forma as
tatuagens ou marcas no corpo foram utilizadas e com que fins: marcar de forma a
subverter origens, ou seja, com intuitos bem específicos e objetivos...
"Quando se fala da tatuagem na história, não
se pode ignorar o uso que fizeram dela nos campos de concentração, com a marca
de números de identificação nos prisioneiros como um ato para tirar-lhes a
subjetividade.
Entretanto, se trata, evidentemente, de uma marca da morte,
já não ligada a Eros como nos primeiros tempos, mas sim a Thanatos."
Terzis, 2018 (CEFAS - Centro de Formação e Assistência à Saúde) in: A Tatuagem: Uma Compreensão Psicanalítica,
<https://www.cefas.com.br/tatuagem-uma-compreensao-psicanalitica/>
Dr. Terzis também nos faz lembrar das
questões que envolvem a essência no uso de tatuagens, a exemplo da heterogeneidade
e de o quanto isto reporta-se a polissemia, em outras palavras, ele nos faz
relembrar dos vários significados e naturezas diversas, ou seja, com várias
funções e atribuições que o fato envolve. Justamente por causa destas
especificidades é que ser simplista não é uma escolha, mas uma saída para quem
pretende defender que o simples uso de uma tatuagem ou piercing, não quer dizer
nada...
Agora vejam, o que nos diz este artigo interessante da Revista Viver Mente & Cérebro - Scientific American, Ano XIII Nº 143 Dezembro 2004:
“O psicólogo americano Joy Paul Guilford
(1897-1987) definiu criatividade como a capacidade de, diante de um problema, “encontrar
respostas incomuns, de associação longínqua”. Para chegar a uma ideia original,
abandonam caminhos já trilhados e pensam de modo diferente. O intelecto, então,
não se afeita à busca de uma única solução correta, mas move-se em diversas
direções. Quanto mais fluentes e livres jorrarem os pensamentos, melhor.
São precisamente esses talentos que os portadores
de transtornos bipolares exibem em abundância na fase maníaca. Seu cérebro
trabalha à toda, despejando ideias nada convencionais. Essa imensa produção
está longe de resultar apenas em coisas sensatas, mas pouco importa: a massa de
ideias que brota da mente maníaca eleva a probabilidade de que haja entre elas
alguns lampejos mentais “genuínos”.”
(Sob Gênios Loucos. Revista Viver Mente & Cérebro - Scientific American Ano XIII Nº 143 Dezembro 2004)
Entendam
que de acordo com o Dr. Paul Guilford, este fato não importa porque ele não está
tratando de diagnósticos neste contexto e momento específico, apenas expondo as
nuances que envolvem a questão, sejam àqueles quais forem em relação a saúde e
pouco importa se física ou mental, mas sim, trata-se de estabelecer que a criatividade
e abundancia de pensamentos que embora, muitas vezes desconexos, mas está
presente em mentes conturbadas... Ainda neste contexto, ao considerarmos uma
mente perturbada, temos muitas possibilidades de atitudes, que não apenas em
desenvolver arte ou literatura, e mesmo sabendo que esta suposta, “arte ou literatura”,
podem distorcer a função artística e literária, como temos visto, muitos
tentando nos fazer crer que atos libertinos é arte, mas como a própria história
nos mostra, ao se desenvolver uma mente tão perturbada que maquinar o mal chega
a ser um deleite, um prazer que só se alcança verdadeiramente seu apogeu,
quando se põe em prática, ou seja, quando se expõe todo o mal que está há
tempos maquiado de boas intenções e comportamentos meigos e até mesmo afetivos;
uma forma de mascarar o mau-caratismo.
É
interessante que aqui mais uma vez, ao enfatizarmos as questões psicológicas, a
perspectiva faz muito mais sentido, pois só assim as coisas se encaixam de
forma não apenas a esclarecer comportamentos e atitudes, mas traz à luz da
compreensão necessária para que possamos entender o “bicho homem” e sua mente. E se a psicologia age assim, se ela nos
proporciona isto, quanto mais as questões espirituais!
Um abraço amados, fiquem com “DEUS” e até o próximo estudo...
Referências:
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Manipulado
Entenda como funciona a absorção de
fármacos
Postado 20/07/2020 | Atualizado
13/07/2021
<https://essentia.com.br/conteudos/absorcao-de-farmacos/>
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Librairie
Félix Alcan 108, Boulevard Saint-Germain, 1924. Tradução: Maristela Bleggi Tomasini (1959-) mtomasini@cpovo.net
Experimento social prova nossa tendência
para seguir os outros sem questionar | Hypeness – Inovação e criatividade para
todos
Experimento social prova nossa
tendência para seguir os outros sem questionar
Por: Gabriela Alberti
13/04/2016
CEFAS - Centro de Formação e
Assistência à Saúde
A Tatuagem. Uma Compreensão
Psicanalítica
Antonios Terzis, 8 de junho de 2018
https://www.cefas.com.br/tatuagem-uma-compreensao-psicanalitica/
Cérebro & Mente. OPinião e
Discussão
Neurifórum
Realização: Núcleo de Infomática
Biomédica
Silvia Helena Cardoso, PhD
Correspondência: Copyright 1997
Universidade Estadual de Campinas
28/09/2020
Silvia Helena Cardoso é psicobióloga,
com doutorado pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela Universidade
da Califórnia em Los Angeles. Pesquisadora associada do NIB/UNICAMP,
editora-chefe e realizadora da Revista "Cérebro & Mente".
https://cerebromente.org.br/n01/Amb_env/cer_amb.htm
Antonios Terzis
Grupanalista, doutor pela USP, mestre
e especialista pela Universidade Paris VII, ex-docente da pós-graduação na
PUC-Campinas, professor convidado da Famema e UFSCar, ex-presidente da Flapag .
Bolsista pelo Itamaraty- CNPq e Especialista em Psicologia Clínica e Pesquisa Científica
pela UnB.
Transtorno Alimentar
Hospital Santa Mônica
Os Transtornos Alimentares causam
distúrbios sérios na dieta diária de uma pessoa.
https://hospitalsantamonica.com.br/saude-mental/transtorno-alimentar/
O Hospital Santa Mônica é o primeiro
Hospital Psiquiátrico Privado com Acreditação ONA. A certificação atesta a
qualidades dos serviços prestados na área de saúde.
© Hospital Santa Mônica 2020 - Todos
os direitos reservados. www.elocriativo.com.br, acesso em 03.02.2022, às 22hs44
Disturbios Alimentares
Vittude Blog - Tatiana Pimenta
Distúrbios alimentares: tipos,
causas, sintomas e tratamentos
3 de agosto de 2017
https://www.vittude.com/blog/disturbios-alimentares-causas-sintomas-tratamentos/
Tatiana Pimenta
CEO e Fundadora da Vittude. É
apaixonada por psicologia e comportamento humano, sendo grande estudiosa de
temas como Psicologia Positiva e os impactos da felicidade na saúde física e
mental. Cursou The Science of Happiness pela University of California,
Berkeley. É maratonista e praticante de Mindfulness. Encontrou na corrida de
rua e na meditação fontes de disciplina, foco, felicidade e produtividade. Você
também pode me seguir no Instagram @tatianaacpimenta
Erasmo de Rotterdam, 1467-1536.
Elogio da Loucura / Erasmo de Rotterdam: tradução Paulo Sérgio Brandão. - 3ª. ed.
- São Paulo: Martin Claret, 2012. - (Coleção A obra-prima de cada autor; 37).
Título Original: Encomium Moriae, "Texto integral". ISBN:
978-85-7232-754-1, 1. Erasmo de Rotterdam, 1467-1536 2. Filosofia moderna 3.
Sátira latina, medieval e moderna I. Título II. Série, CDD - 190. Índice para
Catálogo Sistemático: 1. Erasmo: Filosofia moderna 190
Bruce, F. F. Comentário Bíblico NVI:
Antigo e Novo Testamento / editor geral F. F. Bruce; tradução: Valdemar Kroker.
- São Paulo: Editora Vida, 2008. Título original: New International
Bible commentary based on the NVI. ISBN: 978-85-383-0085-4, 1. Bíblia. A.T. - Comentários 2.
Bíblia. N.T. - Comentários I. Bruce, FFrederick Fyvie, 1910-1990. CDD -221.7,
08 -08636 -225.7. Índices para catálogo sistemático: 1. Antigo Testamento :
Bíblia : Comentários 221.7 1. Novo Testamento : Bíblia : Comentários 225.7
New lllustraded Bible Commentary -
Spreading the light of God’s Word into your life Título em português: O novo
comentário bíblico AT, com recursos adicionais - A Palavra de Deus ao alcance
de todos. Editores: Earl Radmacher, Ronald B. Allen e H.Wayne House Rio de
Janeiro: 2010, 1472p. ISBN: 978-85-7689-127-7.
1. Bíblia - Comentário bíblico I. Título II.
A Criação de Adão e Eva
Dr. Israel Silva:
Cursou hebraico bíblico, geografia da terra de
Israel, e o contexto judaico do Novo Testamento, é especialista em estudos da
Bíblia Hebraica, certificado pelo Israel Institute of Biblical Studies; e
Apocalipsismo judaico, pela Keets alMayim.
https://acruzhebraica.com.br/antigo/a-criacao-de-adao-e-eva/, Acesso em quinta-feira. 08.07.2021 às 21hs54
Dicionário Bíblico Ebenézer v 3.0
Por: Marcelo de Lima Araújo
dicionarioebenezer@yahoo.com.br
http://kamatali.sites.uol.com.br
Dicionário de Nomes
(Biblia de Estudos TheWord v. 5.0.0.1450)
Significado dos Nomes
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Enciclopedia de Signos y Simbolos,
1ª. edição, jun., 1997. Título original: Signs & Symbol,
tradução: Ursel Fischer c-,Copyright © 1996. por Dorling Kindersley Limited,
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Copyright © 1997. para México, América Central. Colombia, Venezuela. Ecuador,
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