Tatuagens e Piercings
Parte VIII
A Falsa Verdade e a Conveniência Histórica
Este artigo é continuação do artigo logo abaixo:
Tatuagens e Piercings Parte
VII
Quando
a Verdade não é Conveniente
Por: Rogério Silva
quarta-feira,
28 de abril de 2021 https://familiaerelacionamentos.blogspot.com/2021/04/tatuagens-e-piercingsparte-vii-quando.html
Quando a gente não quer, qualquer desculpa serve...
Nunca
esqueci-me destas palavras pronunciadas por um personagem de uma propaganda de
óculos de grau, a ótica, não me recordo seu nome. Estas palavras retratam muito
bem a situação a qual sempre falo em meus estudos e artigos, pessoas criando
desculpas sem sentido algum para deixar de fazer ou para dizer algo o ou a qual
lhe convêm, mas nunca em prol a verdades!
Aqui vale muito a pena lembrarmos mais uma vez, que o maior problema hoje em dia, isto na vida de alguns; como já salientei antes, é justamente procurar justificativas mas nunca a verdade...
Agora quero lhes falar, antes de continuarmos com nosso assunto principal, do tamanho de nossa hipocrisia e cegueira, seja esta última intelectual ou espiritual, mas de uma forma muito mais prática, embora incisiva.
Neste sentido, quero que reflitam na seguinte questão: quem; considerando, é claro, que tenha condições de ter alguém em casa para lhes ajudar a criar seus filhos, a cuidar deles, que procuraria alguém que tivesse uma ficha criminal; um assassino, um estuprador, ou quem sabe um pedófilo, ou mesmo alguém que tenha cometido um furto apenas!?
Pois é,
nem eu. E está questão é para turma do: “e
daí”; daqueles que são tão cegos e ao extremo, intelecto e espiritualmente falando
e que são hipócritas pois ao criticarem, mas não tomariam tais atitudes!
Na verdade ninguém em sua plena capacidade de raciocínio, ou seja, em plena consciência, pensaria em algo deste tipo, mas é claro que em outras ocasiões eles poderiam sim se encaixar, mas a questão aqui se baseia em torno de “criar filhos” e em torno da hipocrisia de alguns poucos que defendem que deveríamos dar uma chance a eles, mas estes mesmos não dão. Acontece que nem sempre temos as condições ideais para isto, sem que coloquemos nossa família em risco e esta é a questão, família e filhos! E mais, mesmo que este fosse o único meio que um estuprador tivesse para sobreviver, mas você deixaria mesmo ele ou ela conviver com seus filhos!? Eu não sou hipócrita, com certeza não deixaria, mas claro, procuraria ajudá-lo de outra forma, mas com certeza longe de meus filhos!
Mas vamos ser menos incisivo, mas não mais evasivo e muito menos hipócritas, quem deixaria alguém que tenha a boca suja, ou seja, que gosta de palavrões, “palavras de baixo escalão”, viver na companhia de seus filhos, isto se você pretende dá-lhes uma boa educação!? Pois é, mais uma vez, nem eu!
Mesmo que
neste caso específico, você possa ensinar a seu filho que este tipo de
procedimento é errado, mas sabemos que a convivência deixa determinadas
atitudes impregnadas em nossas vidas, isto porque por mais que não desejamos,
mas sabemos que o ditado que nos diz que “o
homem é produto do meio em que vive” é verdadeiro, pois somos muito
suscetíveis ao que se passa ao nosso redor.
Mas o que
eu quero dizer com isto e o que isto tem a ver com nosso assunto!?
Bom, as
implicações disto são muitas e são bem claras, ao menos deveriam ser, não
podemos evitar que de alguma forma, absorvamos ao convivermos com alguém, seus hábitos,
ou seja, dos que estão em nosso redor, uns mais intensos e outros menos, mas
sabemos que isto é comum e se considerarmos a complexidade que é o Ser humano,
isto torna-se de certa forma natural, mas não normal...
Neste
sentido, não podemos negar que mesmo um simples furto, nos traz um alerta de
forma a analisarmos a situação antes de colocar a pessoa que praticou algum delito
e neste caso, desta natureza; mesmo sendo este menos agressivo que um estupro
ou assassinato, considerando neste sentido, a transgressão da moral ou de
preceitos, que seja ou não preestabelecido, em proximidade com nossos filhos,
seria hipocrisia nossa pensarmos o contrário, pois na prática, sabemos que é
exatamente assim que nos comportamos e não é errado, pois estamos preservando
neste caso, a vida de nossos entes queridos e ou patrimônio, muito embora as
vezes de forma equivocada.
Bom, neste
contexto, fica-nos a seguinte questão, será que esta pessoa não irá influenciar
nossos filhos negativamente!? Tendo em vista justamente os motivos que o levaram
a cometer tais delitos, mesmo que um pequeno furto, e claro que ele ou ela
merece uma segunda chance; mas a questão é: “perto de meus filhos!?”
De
acordo com a maioria dos estudiosos da psicologia, da psiquiatria, da pedagogia
e os estudos mais recentes de neurociências, dentre outras ciências que
corroboram com o que irei dizer agora, só uma criança não considera de forma
responsável as questões da razão, na verdade, elas não chegam a serem
irresponsáveis por isto, pois a irresponsabilidade só se caracterizaria se elas
tivessem real consciência de tais implicações, mas elas são inocentes neste
sentido o que as faz vulneráveis e inimputáveis, pois imputar culpa as mesmas é
cruel, irresponsável, e, em alguns casos imaturidade e em outros, maligno, pois
não se pode por culpa a quem realmente não faz ideia do que se passa a seu
redor, ou seja, elas não são cegas, mas desconhecem a verdade. Por outro lado,
o homem torna-se culpado, não apenas por negar a verdade, mas por iludir
àqueles que a desconhece e principalmente, as crianças!
Neste sentido me reporto a Erasmo de Rotterdam,
que incorporando a loucura nos diz:
“É por mérito meu que os jovens são tão carentes de juízo; por isso estão sempre de bom humor. Eu mentiria, porém, se não admitisse que, tão logo crescem um pouco e começam a adquirir certa maturidade com a experiência e a educação, a beleza logo murcha, diminui a alegria, esmorece a graça decresce o vigor. [...] Quem não consideraria um monstro o menino com a sabedoria de um homem? Prova disso é o conhecido provérbio:
“Odeio a criança de sabedoria precoce”. E quem, por outro lado, gostaria de relacionar-se e ter laços de familiaridade com um velho que à longa experiência de vida unisse igual força de vontade e precisão de juízo?
Erasmo de Rotterdam 1467-1536
(Elogio da Loucura. trad. de Paulo Sérgio Brandão. 3ª. ed. Martin Claret, 2012.
“Coleção A obra-prima de cada autor”; 37, pág. 22-23)
É interessante percebermos que em seus devaneios,
na obra em questão, Erasmo de Rotterdam
nos traz uma reflexão a respeito da simplicidade e inocência da criança. E se
pararmos para pensar muitos filósofos no passado também manifestaram seus
pareceres a respeito deste assunto, e alguns tomaram algumas atitudes em
relação a isto, muito embora que, por mais boa intenção que tivessem, foram mal
compreendidos, e muitos até hoje, a exemplo de Platão. O próprio Sócrates da
mesma forma que João Amós Comênio (Bispo
protestante da Igreja Morávia, educador, cientista e escritor checo. Que como
pedagogo, é considerado o fundador da didática moderna.), dentre outros, tiveram
suas opiniões a respeito da inocência da criança que deveria ser protegidos por
todos, principalmente pelos pais...
Neste
sentido, vejam alguma coisa a este respeito nos artigos logo mais abaixo:
“Que
tolice, escreveu Sêneca, COMENIUS, Didática Magna (Séc. XVII)”
A Noção de Infância na Didática Magna de Comenius (João Amós Comênio)
Por: Rogério Silva
22 de
janeiro de 2019
Desmistificando
Percepções!
Por:
Rogério Silva
18 de
julho de 2019
https://rogeriorsf.wordpress.com/2019/07/18/desmistificando-percepcoes/
Considerações
a uma Ideologia!
Introdução
Por:
Rogério Silva
22 de
janeiro de 2020
https://rogeriorsf.wordpress.com/2020/01/22/consideracoes-a-uma-ideologia-introducao/
Bom, de
acordo com os delitos e pequenos furtos citados anteriormente, não temos
certeza se os motivos que o levaram a furtar, foram apenas uma simples
curiosidade de adolescente em seu passado ou não, uma influência tola, inocente,
improvável mas nem tanto; dado o
quanto o homem é predisposto a errar, ou algo que está em sua natureza, tendo
em vista que não é nossa atitude que diz quem somos, mas toda uma história de
vida e que resulta em determinadas atitudes e esta é justamente a questão, ou
seja, apesar de uma atitude por si só não definir ninguém, mas os motivos que a
fizeram ser tomadas, esta sim define e muito bem!
Claro que
uma atitude pode sim muitas vezes mostrar exatamente quem somos. Mas em grande
parte das vezes ela está mascarada e é aqui que está a complexidade da questão,
é exatamente nossa vida pregressa neste caso, quem nos mostra com muito mais
precisão se àquela atitude é ou não verdadeira. Portanto, para turma do “e daí que...” isto é um “tapa na cara”, como nos diz a velha
sabedoria popular, e neste caso para esta turma eu digo: e daí, se a verdade dói, por acaso ela deixou de ser verdade por alguém
a negá-la!? Por acaso por não entendermos ou não aceitarmos suas implicações
ela também deixou de ser verdade!? Claro que não, eis a resposta que para
alguns é cruel, devastadora e desnorteadora e que muitos não conseguem aceitar!
Infelizmente
esta é uma realidade dura e talvez até cruel para alguns, isto porque estes,
“alguns”, simplesmente não querer aceitar a verdade como ela realmente é, mas
como eu disse, negar não nos ajuda em nada e viver neste mundo paralelo de
incertezas e inseguranças e na maioria das vezes de fantasias, nos mostra exatamente
quem são estas pessoas, ou seja, desprovidos de base científicas e legais, e
justamente por isto, estas pessoas distorcem conceitos para justificar o
injustificável, suas atitudes só têm nexo em suas percepções equivocadas das
coisas...
Considerando
isto, é bom lembrarmos que somos frutos de toda uma vida, mesmo que desconsideremos
aqui questões culturais, e é justamente esta experiência de vida que nos molda e
nos faz tomar determinadas decisões, ou seja, é toda uma história de vida que
molda nosso caráter, portanto, é muito mais crível pensar assim, a pensar que
são nossas atitudes que por si só, diz quem somos. Se isto fosse mesmo verdade,
sem aqui considerarmos uma vida pregressa, um estuprador ou assassino que
passou a maior parte de sua vida cometendo crimes, ao fazer algo de bom, seria
alguém de bom caráter e não é o caso! É claro que há sim em alguns casos, uma
chance de que esta pessoa realmente se regenere, embora que, em alguns casos ainda
que de forma bem lenta, pois esta condição não é definida de uma hora para
outra, como disse, “é toda uma história
de vida que vai nos moldando no decorrer do tempo”.
Portanto,
não devemos esquecer que isto leva tempo, é todo um processo que envolve além
de aspectos educacionais, psicológicos, mas algumas vezes espirituais.
Portanto, é razoável e muito mais inteligente pensar que nosso caráter é moldado
por nossas experiências e que nossas atitudes são consequências disto e não o
contrário e é justamente este, “caráter”,
que vai sendo construindo com nossas experiências de vida!
Mas aqui é bom salientarmos mais uma coisa. De acordo com as “Escrituras Sagradas”, por causa do pecado fomos nos afastando de “DEUS” e isto implica em, quanto mais afastados estamos de “DEUS”, menos influências suas recebemos; mesmo que ainda nos reste uma centelha Divina em nossas vidas! E isto implica ainda em recebermos influências negativas e mundanas, o que quer dizer, que nosso caráter também vai depender de o quanto estamos em comunhão com “DEUS”...
Nossas
atitudes e pensamentos são exatamente consequências de nosso caráter; mas temos
que considerar que uma atitude boa nem sempre demonstra exatamente que alguém é
bom, da mesma forma uma atitude má também não, mas sim, toda uma vida pregressa
que é muito mais esclarecedora que as atitudes em si, pois é nosso histórico de
vida que constrói nosso caráter ou no mínimo ajuda a moldá-lo, e neste contexto,
na maioria das vezes nossas atitudes representam muito bem nosso caráter... mas
volto a ressaltar, a vida pregressa torna-se importante fonte de pesquisa e consulta
para confirmar se realmente as atitudes condizem com o caráter antes apresentado
e é justamente neste contexto, que a psicologia é de fundamental importância,
na verdade é imprescindível.
A
natureza humana é um tanto quanto complexa, nossas emoções quando ativas, transformam
nosso corpo a ponto de, dependendo das emoções, nossa imunidade cai, ou seja,
neste contexto, um conjunto de mecanismos de defesa de nosso organismo é
atingido e ou ativado e entra automaticamente em ação, sem que tenhamos
controle sobre isto, “foi assim que
fomos criados”, de forma que os elementos detectados que são estranhos a
nosso corpo, a exemplo dos agentes patogênicos, sejam combatidos. Ainda neste
contexto, estas reações vão além das questões químicas, pois as reações
orgânicas são de intensidade e duração variáveis, que geralmente são acompanhadas
de alterações diversas e dentre elas, as respiratórias, circulatórias, dentre
outras, mas que também têm suas implicações mentais, psicológicas...
Bom! Portanto,
atentem, pois o que vou lhes dizer agora, não é apenas em relação as questões
espirituais, mas sim, para todas as áreas de nossas vidas!
Temos que
ser coerentes, pois em relação ao que quer que seja, um ponto fundamental para
podermos lidar com ele, seja este “ele” o que for, é reconhecer sua existência
e suas implicações, sejam estas espirituais, psicológicas e ou físicas. Neste
sentido, negar o fato ou o problema, não irá ajudar em nada, muito pelo
contrário, isto só preparará caminho para sua derrota, ou seja, você estará
dando forças a seu inimigo ao monstro que quer tomar conta de sua vida, em vez
de adquirir forças para si. O fato de não reconhecermos isto, não nos dará a
vantagem de nos precavermos ou de nos defender ou ainda de estarmos preparados
para tal. A questão é que: enquanto não entendermos isto, e por isto ter
implicações em todas as áreas de nossa vida, os contra-argumentos, por mais mal
elaborados que sejam, mas encontra estadia e ou o caminho ideal para se
proliferar, quando não estamos preparados, e neste sentido e contexto,
estaremos dando cada vez mais vida e força ao problema e quando menos
esperarmos e percebermos, mas ele ganha espaço em nossas vidas, ou seja, o
monstro ganha força e tamanho...
Fato é
que, por não considerarmos o que acabei de dizer logo mais acima, da mesma
forma que as questões químicas corporais nos atinge em cheio, as espirituais e
psicológicas também, e é justamente aqui que está o maior problema. Se
considerarmos, por exemplo, que quando estamos com febre, ela por si só não é o
problema, mas consequência dele, da mesma forma, algumas de nossas atitudes por
mais cruel que sejam, podem sim ser consideradas questões de problemáticas
psicológicas, portanto, doenças psicológicas ou questões espirituais; o
problema é que se investe pouco em pesquisas neste sentido, sendo assim,
determinadas causas chega a ser, portanto, que o mais fácil é tido por causa ou
consequência provável, mas na verdade é muito improvável e por vários motivos;
um erro grotesco e cruel, conf. Luc.
13:11, 16... e mais, o pior é quando se nega por motivos escusos, justamente
por contrariar alguns conceitos ou ideologias e neste caso, já sabemos o que quem
tem tais intenções vai fazer, ou seja, o que vai ocorrer por parte de quem não
tem interesse na verdade, é justamente deturpar conceitos, denegrir imagens, etc.,
tudo para se obter o efeito desejado.
Outro
fato interessante e que alguns ainda não entenderam; agora em relação a
psicologia é que ela não aceita ou dar respaldo a algumas atitudes; ela estuda
as atitudes, as relações envolvendo as mesmas, as causas e consequências delas
e neste contexto ela analisa de forma a não ser uma panaceia, mas a indicar a
melhor forma de se enfrentar a questão, e para tal muitas vezes é indicado a
psicoterapia e são administrados medicamentos que ajudam a superar ou a
conviver com o problema de forma a poder controlá-lo ou de forma a que se
aprenda a conviver com ele, da forma mais saudável possível... Lembrem-se, a
psicologia não dá respaldo à comportamentos, ela os estuda, e neste contexto
todo, é de fundamental importância, tendo em vista a complexidade que é o Ser
humano, e se ela tem esta importância; apesar de ser menosprezada por muitos, justamente
por desvendar o Ser humano em sua mais intrínseca essência, quanto mais as
questões espirituais!
Bom, sem
considerarmos aqui as leis cerimoniais e ou morais em relação as “Escrituras
Sagradas”, suas finalidades, ou seja, quais os propósitos destas observâncias; todas
as leis, mandamentos, estatutos e preceitos que nos foi dado por “DEUS”, elas eram
sempre em função de que vivêssemos uma vida santa, livre de pecado e de
determinadas situações que nos proporcionava cair em tentação e
consequentemente em pecado, e claro, todas estas observâncias nos
proporcionaria à salvação. Isto implica também, evitar os hábitos e costumes pagãs,
que muitos costumavam adotar, conf. Jer.
9:25, 26 e Lev. 19:27-28; isto, para que não se confundisse; as práticas
estabelecidas por “DEUS”, com àquelas que não eram aprovadas por ele...
Justamente por isto que “DEUS” nos fala da “incircuncisão
do coração”, ou seja, o fato de, por causa de determinada ocasião e ou
situação, seja esta em função de se obter verdades e ou justificar uma verdade
e ou voto, em nome do Senhor, a
exemplo de Paulo, conf. 1 Cor.
9:19-22 e Atos 18:18, 21:24, quando nestas ocasiões houve prática pagã, mas por
uma boa causa, por um motivo justo e honroso diante de “DEUS”... percebam que
trata-se de honrar um compromisso que mesmo que já não houvesse mais a necessidade
do mesmo e por ter se tornado ou em alguns casos de origem pagã, mas Paulo
honrou seu voto...
Temos
neste contexto, a “barba” como sinal de honra e muitas vezes vergonha,
portanto, desonra, mas que também tem sua historicidade pautada em paganismo.
Não iremos nos aprofundar no tema “barba”, mas veremos alguma coisa a respeito.
No antigo
Egito, os faraós utilizavam uma barbicha. Em geral eles tinha o rosto limpo,
sem barba, como consta na história, mas eles utilizavam uma barba bem
localizada e era desta forma que eles eram retratados, como uma pequena mecha
na espessura, mas extensa no tamanho. Isto os faziam sentisse ligados
diretamente com o divino.
José em
Gênesis 41:14, por exemplo, para se apresentar de forma honrosa; já que os
Egípcios não usavam barba completa, e ele por estar na prisão há muito tempo,
fica implícito que adquiriu muitos pelos no rosto, portanto, para não
desrespeitar os costumes, como ainda hoje se faz em determinados países e quem
viaja muito sabe que faz-se necessário conhecer o costume do país a qual se
pretende viajar, para que ao visitá-lo, não os desonrem ou os desrespeitem por
causa de práticas quaisquer, portanto, José ciente disto e por ser um “Servo de
DEUS”, ele, José, barbeou-se; além da questão do "bem apresentável" é claro...
Ainda em
relação a barba, ela era proibido ser cortada em sinal de luto como era a
prática pagã; ver dentre outras passagens Bíblicas, Levítico 19:27-28 e mais,
era vergonha para quem tinha a barba cortada em outras culturas e em
determinadas situações, a exemplo de 2 Sam. 10:4...
2 Samuel
10:4-5 - "Pelo que Hanum tomou os
servos de Davi, rapou-lhes metade da barba, cortou-lhes metade dos vestidos,
até as nádegas, e os despediu. - 5 Quando isso foi dito a Davi, enviou ele
mensageiros a encontrá-los, porque aqueles homens estavam sobremaneira
envergonhados; e mandou dizer-lhes: Deixai-vos estar em Jericó, até que
vos torne a crescer a barba, e então voltai.";
Atos 18:18 - "Paulo, tendo ficado ali ainda muitos dias, despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria, e com ele Priscila e Áquila, havendo rapado a cabeça em Cencréia, porque tinha voto.";
Atos 21:24 - "toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles as despesas para que rapem a cabeça; e saberão todos que é falso aquilo de que têm sido informados a teu respeito, mas que também tu mesmo andas corretamente, guardando a lei."
Neste
contexto, para que Paulo não fosse tido como qualquer um, como desrespeitoso
das leis do Antigo Testamento e consequentemente de “DEUS”, e para que àqueles
que lhe ouviam não rejeitassem a “Palavra de DEUS”, ele, Paulo, com mais
alguns; como nos deixa claro o verso 24 de Atos 21, cumpriu um voto que tinha
sido feito anteriormente; o voto de nazireado conforme Números 6:13-21, e como
é entendimento de vários estudiosos, a exemplo de Charles Caldwell Ryrie, Th.
D. e Ph. D., pensamento este que consta também nos comentários na “Bíblia de
Jerusalém”, além dos comentários de Frederick Fyvie Bruce, mas conhecido como F.
F. Bruce, como citado logo mais abaixo:
“11) A jornada para a Síria (18.18b-23a)
O voto de Paulo (v. 18b). Paulo visitou Jerusalém e Antioquia mais uma
vez antes de entrar em novos campos. A discussão acerca do voto dele pode ser simplificada
pela consideração de que, durante esse período de transição, os crentes
judaicos em geral não abandonaram os costumes do seu povo. Paulo, então, estava
completamente livre para fazer o voto, raspar a cabeça ou oferecer sacrifícios,
de acordo com sua vontade, cumprindo também o princípio de 1 Cor. 9.20.
Precisamos lembrar que o seu plano de serviço também o conduziu às Sinagogas
onde elas se encontravam. Os colegas gentios estavam total e necessariamente
desobrigados de todas essas coisas, e um dia o período de transição terminaria.”
Bruce, F. F. (Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento; trad. de Valdemar Kroker.
- SP: Editora Vida, 2008. pág. 1800)
1
Coríntios 9:20 - "Fiz-me como judeu
para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como
se estivesse eu debaixo da lei (embora debaixo da lei não esteja), para ganhar
os que estão debaixo da lei;"
Percebam
que no comentário acima, Paulo já tinha feito o voto, como era costume e como
pensa a maioria dos estudiosos, pois a vida e o que Paulo pregava naquela
ocasião após convertido, não condizia com a atitude; mas ele tinha que cumprir
o que tinha prometido, no caso, o voto feito anteriormente.
Aqui é
bom lembrarmos que “DEUS” nunca proibiu nada que não fosse necessário, na
verdade, estritamente necessário, pois tudo que provêm de “DEUS”, tem um
propósito específico. Por exemplo, quando algo denegria a imagem e sabedoria do
homem, “DEUS” simplesmente proibiu pelo fato de denegri-lo também, isto por o homem
ser sua imagem e semelhança. Neste sentido, a mera questão carnal e o mero
saber popular que na maioria das vezes, não tem nada a ver com a verdade;
embora nem sempre devemos menosprezá-lo, e muito menos com “DEUS”, era proibido.
Sem contar que banalizar o que provêm de “DEUS” é menosprezá-lo e esta atitude
é blasfemar contra “DEUS”, da mesma forma que o pecado de Davi em relação a Bate-Seba
e Urias foi, em 2 Samuel 12:13-14...
2 Samuel
12:13-14 - "Então disse Davi a Natã:
Pequei contra o Senhor. Tornou Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu
pecado; não morreras. - 14 Todavia, porquanto
com este feito deste lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem, o filho que
te nasceu certamente morrerá."
Neste sentido e contexto, tanto em Jer. 9:25, 26 quanto em Lev. 19:27, “DEUS” estava proibindo o homem de se denegrir, mas principalmente de denegrir sua imagem... Sem contar que o fato de a barba, por exemplo, ser não apenas um mero sinal, mas sim indício de uma suposta sabedoria, cultural e filosoficamente falando, pois era isto que a mesma representava no passado e para muitas culturas, e o homem neste contexto, não “Honrando” e muito menos “Glorificando à DEUS”, quem lhe deu a sabedoria...
Ainda
neste sentido Erasmo de Rotterdam em sua
obra: “Elogio da Loucura”, nos lembra muito bem a representatividade que a
barba tinha para os mais cultos de sua época, citando os estoicos, quando ele
nos diz:
“Quanto aos estoicos, que se creem tão próximos dos deuses, mostrai-me um
só deles que seja três ou quatro vezes estoico, ou, se preferirdes, que seja mil
vezes estoico! Também eles deverá desfazer-se, se não da barba, que é o emblema
da sabedoria (em comum, na verdade, com os bodes), certamente da pose.”
Erasmo de Rotterdam 1467-1536
(Elogio da Loucura. trad. de Paulo Sérgio Brandão. 3ª. ed. Martin Claret, 2012.
“Coleção A obra-prima de cada autor”; 37, pág. 20).
Neste caso
específico, Erasmo de Rotterdam descreve muito
bem e com precisão o orgulho intelectual estoico; mas os estoicos não são os
únicos neste sentido, pois os intelectuais, ainda hoje têm isto em comum; a
soberba, a arrogância desmedida, dentre outras mazelas mais, justamente por
isto não “Honram à 'DEUS'”, quem lhes deu sabedoria e por não reconhecerem isto,
tornam-se estúpidos ao extremo...
Aqui
é bom lembrarmos também, que no caso de Levítico 14, o raspar todo o pelo, foi
em função da lepra, portanto, um caso à parte e bem específico, tratando-se
além de higiene, para conter ou ajudar a conter a doença, mas também de certa
forma desonra, pois a lepra, de acordo com as “Escrituras Sagradas” e o Antigo
Testamento, era considerada imundície que por causa do pecado que ao entrar no
mundo tornou ou transformou tudo, denegrindo a própria essência do homem...
Além de questões sexuais, o fluxo do homem e da mulher também era considerado imundo
de acordo com Levítico 15.
Ainda neste contexto, a “barba” para os Judeus tinha significado à parte. A tradição nos conta que ao longo da história e de determinadas culturas a barba estava diretamente ligada a sabedoria, além de questões sexuais, e por causa das motivações, como já citado logo mais acima nos comentários de Erasmo de Rotterdam em “O Elogio da Loucura”... A barba representava ainda a libertação espiritual, ou seja, liberdade da servidão do pecado e ligado diretamente ao julgamento de Deus; embora não seja fundamental para salvação, apenas tinha cunho representativo, “mas não menos importante”.
É claro
que “DEUS” jamais irá condenar quem usa ou deixa de usar barba, tatuagens e ou
piercings, como já destaquei anteriormente e desde o princípio! Mas temos que
considerar justamente o que motivou a atitude por trás disto, essa é a questão,
além da transgressão da pele, pois devemos considerar também que fomos feitos a
imagem e semelhança de “DEUS”, rejeitarmos isto é rejeitarmos a perfeição em
tudo que “DEUS” fez, diz e criou e isto é colocar “DEUS” em uma posição que ele
jamais poderá estar e isto é blasfemar contra “DEUS”, a blasfêmia não estar só
nas palavras, mas muito mais nas atitudes...
Devemos
lembrarmos ainda, que o próprio “DEUS” usou a barba como representatividade de
honra, e justamente por isto que em 2 Samuel 10:4-5, como citado anteriormente,
àqueles que tiveram a barba cortada, mesmo que não toda, sentiram-se humilhados
e desonrados, e Davi entendeu isso, conf.
Esd. 9:3 e Is. 7:20, 50:6. Neste contexto, àquela atitude foi considerada uma
desonra, portanto, devemos considerar que a mesma representava, honra, respeito,
dignidade, além de na prática; embora seja desacreditado ou considerado menos
importante por alguns, ela servia para diferenciar os sexos...
Esdras
9:3 – “Ouvindo eu isto, rasguei a minha
túnica e o meu manto, e arranquei os cabelos da minha cabeça e da minha barba,
e me sentei atônito”;
Isaías 7:20 - "Naquele dia rapará o Senhor com uma navalha alugada, que está além do Rio, isto é, com o rei da Assíria, a cabeça e os cabelos dos pés; e até a barba arrancará.";
Isaías 50:6 - "Ofereci as minhas costas aos que me feriam, e as minhas faces aos que me arrancavam a barba; não escondi o meu rosto dos que me afrontavam e me cuspiam."
Ainda sobre a barba, ela faz parte da cultura judaica há milênios e sua representatividade nunca perdeu seu valor entre o povo judeu... em todo o mundo ela teve muitos significados, dentre eles, como já citado anteriormente, ela representava a liberdade da servidão do pecado, mas também para um homem sem barba em determinadas culturas, indicava que o mesmo era um escravo e justamente por isto indicava submissão do homem a outro homem...
Aqui é
bom lembrarmos também, que de acordo com os maiores estudiosos Bíblicos, o
próprio “Cristo” usava barba e documentos extrabíblicos comprovam isto; embora isto
seja refutado por alguns poucos.
Outro
fato interessante a observar é que a maioria dos personagens citados nas
“Escrituras Sagradas” usavam barba, e ela sempre foi usado de forma figurada em
muitas culturas. Sendo assim, devemos considerar não apenas o fato em si, ou
seja, o fato de se usar a barba, mas o que ela representava. Da mesma forma que
devemos considerar o que representava ser Judeu, ou seja, os judeus como povo
escolhido de “DEUS”, portanto, era exatamente isto que “DEUS” tinha em mente
quando nos revelava sobre a sinagoga de satanás e àqueles que se diziam judeus
e Apóstolos e na verdade não eram, conf.
Apoc. 2:2, 9, 13, 3:9...
Hoje, quem estuda mais a fundo as “Escrituras Sagradas”, entende o que significava as questões representativas Divinas, pois o que estava implícito, era exatamente a mensagem de “DEUS” para seu povo. Por exemplo, em Ezequiel Capítulos 4 e 5, quando “DEUS” equipara seu povo, por exemplo, a “pelo” e ou “barba”, e Jerusalém a um “tijolo”, e mais, quando ele fala para Ezequiel cozer alimentos com excremento humanos, mas por Ezequiel ter suplicado por sua misericórdia ele cozinhou com excrementos animal; estes fatos por si só, já deveria ser alvo de estudos a quem acha mesmo que tudo resume-se a uma falsa aparência de que tudo vai bem, mas sem considerar todo o contexto dos fatos.
Tudo
naquele contexto estava claro e implícito para este povo; que de acordo com o
contexto a qual estas representações, metáforas e ou analogias foram inseridas,
dava a entender, que o julgamento Divino iria ser executado e todos entendiam
assim, mesmo que alguns não aceitassem...
Aqui é
bom relembrarmos mais uma vez, que no Antigo Testamento, diferentemente dos
Egípcios, o raspar a barba e o cabelo era manifestação de luto para o povo de
“DEUS”, temos neste sentido as passagens de Isaías 15:2, pela destruição de
Moabe, Jeremias 41:5 e 48:37, também pela destruição de Moabe, além de várias
outras neste sentido, que são exemplo disto. Diferentemente dos Antigos
Egípcios, o povo de “DEUS” não honravam os mortos com a barba crescida, mas
tinha o significado já relatado anteriormente, mas a raspavam em sinal de luto.
Temos também neste mesmo sentido, 2 Samuel 19:24, quando Mefibosete, tenta se
mostrar triste, por causa de Davi, vejam estes comentários:
“Não
tinha tratado . . . nem . . . a barba nem lavado as vestes. A negligência de
sua aparência era o sinal exterior de extrema tristeza”, (2 Samuel 19:24)
(Comentário
Bíblico Moody, Bíblia de Estudos The Word v5.0.0.1450)
“A negligência de Mefibosete em cuidar-se -
não tinha lavado os pés - deve ter sido chocante. Ele pretendia que sua
aparência física fosse um sinal de tristeza pela ausência de Davi.”
(New lllustraded Bible Commentary - Spreading the
light of God’s Word into your life / O Novo Comentário Bíblico AT, Radmacher,
Allen e Wayne, RJ., 2010, Pág. 545)
Levítico 19:27 – “Não cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça, nem desfigurareis os cantos da vossa barba.”;
Jeremias 9:25-26 - "Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que castigarei a todo circuncidado pela sua incircuncisão: - 26 ao Egito, a Judá e a Edom, aos filhos de Amom e a Moabe, e a todos os que cortam os cantos da sua cabeleira e habitam no deserto; pois todas as nações são incircuncisas, e toda a casa de Israel é incircuncisa de coração."
Neste sentido, Mircea Eliade nos fala dos Otongas em relação ao simbolismo dos cabelos, das unhas e dos sacrifícios humanos em sua obra: “Forgerons et alchimistes, (Ferreiros e Alquimistas).”...
“A fusão de metais é tida por obra sinistra,
que requer o sacrifício de uma vida humana6.”
Eliade
(Ferreiros e Alquimistas. Título original ''Forgerons et alchimistes'', Trad.
de E. T. Rev. de Manuel Pérez Ledesma, 1956. Págs. 38-39)
Levítico
19:27-28 - "Não cortareis o cabelo,
arredondando os cantos da vossa cabeça, nem desfigurareis os cantos da vossa
barba - 28 Não fareis lacerações na vossa carne pelos mortos; nem no vosso corpo
imprimireis qualquer marca. Eu sou o Senhor.";
Levítico 21:5 - "Não farão os sacerdotes calva na cabeça, e não raparão os cantos da barba, nem farão lacerações na sua carne.";
1 Coríntios 3:16-17 - "Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? - 17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós";
1 Timóteo 4:3 - "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos"...
Bom! Voltando à pergunta feita no final do artigo anterior: Evangélicos podem fazer tatuagem e colocar piercing?
Antes de
responder a esta pergunta, gostaria de informar que a jovem da ilustração utilizada
no artigo anterior, não é uma montagem e nem uma fraude, é a mais pura verdade
e infelizmente, nos mostra como o diabo se aproveita de uma situação e
fragilidade de alguém, para tirar toda a beleza que Deus deu a ela.
E a resposta a esta pergunta é “não”;
claro que não pode!
Desta forma satanás zomba da criação de Deus, dizendo: "Se o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, eu também tenho poder para fazer com que o homem fique a minha imagem e a minha semelhança". É eu sei, satanás era um anjo de luz, “mas não é mais” e sei que ele só se apresenta da forma que se frisou no imaginário popular (com rabo e chifres, etc.), por causa da cultura de alguns povos; “mas esta não é a questão”, a questão é que tudo que “DEUS” criou é perfeito! Mas satanás distorcendo a percepção das pessoas, tem deformado esta perfeição e levado muitos a cometerem pecados diante de “DEUS”...
Aqui faz-se necessário fazer mais um adendo:
Falaremos
antes de continuarmos, de perspectivas, igualdade e equidade; embora já
tenhamos falado nisto antes e em outros artigos, e veremos em que isto implica em
si e no assunto em questão...
Imaginemos
a seguinte cena e situação:
Uma rua
bastante íngreme, e no meio desta ladeira, 3 (três) barras de ouro maciço de
500g cada. Em uma das extremidades, uma pessoa, na outra, outra; não iremos
aqui considerarmos as questões físicas, mas digamos que elas tenham o mesmo porte
físico e sexo. Nesta condição apresentada, quem chegar primeiro ao ouro, fica
com ele...
Bom,
aparentemente as condições apresentadas foram justas, já que aparentemente as
condições proporcionam igualdade entre as duas pessoas envolvidas; mas, será
mesmo!?
Ao
analisarmos a situação, quem está na parte inferior, ou seja, embaixo da rua,
não terá as mesmas condições, já que subir a ladeira requer um esforço maior!
Neste
sentido, para que realmente haja justiça, faz-se necessário que equiparemos, ou
seja, aqui faz-se necessário que a equidade entre em cena para que realmente
haja justiça à ambos. Neste sentido, a apreciação ou as condições justas, devem
ser o foco da equidade, como convêm a seu propósito. Portanto, no que diz
respeito à igualdade de direito de cada um; e isto independe da lei positiva, é
bom deixarmos isto bem claro, mas depende sim muito mais, de questões éticas e
morais, pois é imoral e ilegal, considerando a essência da justiça, que
legalmente se der direito a todos, mas dentre estes, há alguns, que, ou não
irão usufruir de todo o direito, isto devido a certas condições específicas, ou
por causa de outros motivos quaisquer, não usufrua do direito que tem.
O interessante
nisto é que, apesar de alguns negarem, mas conseguem entender por exemplo, que
no boxe; esporte que por sinal e em meu ver, extremamente violento, existem
certas condições e pesos que separam e classificam os níveis ou categorias, justamente
de acordo com pré-requisitos como idade e peso... É sabido que as categorias; considerando
apenas o sexo masculino e o peso, são: peso mosca-ligeiro, “até 49kg”; peso
mosca, “até 52kg”; peso galo, “até 56kg”; peso leve, “até 60kg”; peso
médio-ligeiro, “até 64kg”; peso meio-médio, “até 69kg”; peso médio, “até 75kg”;
peso meio-pesado, “até 81kg”; peso pesado, “até 91kg” e peso superpesado, “acima
de 91kg”...
Aqui é
bom lembrarmos que a falta desta observância em relação a se utilizar a
equidade em função da justiça no passado, fez que a escravidão demorasse
realmente a ser dizimada e a liberdade de acontecer ou, surtir os efeitos realmente
desejados, pois libertar os negros e ou escravos e os deixar abandonados à
própria sorte sem o mínimo de assistência à saúde, moradia, segurança e
educação, é uma forma de escravidão. Ainda hoje vemos indícios dela e o termo
“escravidão moderna” anda em alta!
E neste
contexto, lembro-me do Dr. Juan Couture, um homem que conseguiu verdadeiramente
entender que sem a equidade, não há verdadeiramente como se obter justiça e seus
esforços neste sentido, ou seja, em sua luta pela verdadeira justiça, resultou
exatamente nas palavras logo mais abaixo:
"Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um
dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça"
Eduardo
Juan Couture Etcheverry (1904 - 1956)
Bom!
A
importância do homem para “DEUS” é de tal forma, que mesmo depois de termos
perdido o direito ao paraíso, ele nos proporcionou à salvação...
Neste
sentido, podemos afirmar que em alguns textos bem objetivos deixa isto muito
claro, a exemplo de: “Criou Deus, pois, o
homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”, Gênesis
1:27...
Portanto,
o homem, é coroa da criação de “DEUS” e “santuário do Espírito Santo”, conf. 1 Cor. 3:16-17, 6:19-20... neste
sentido, não aceitar isto vai além de desrespeitar à “DEUS” e não apenas tange
a blasfêmia, mas vai além, e chega literalmente a perca da salvação eterna.
Aliás, nos diz a “Palavra de DEUS” literalmente:
Mateus
12:31 - "Portanto vos digo: Todo
pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito
não será perdoada.";
Apocalipse 2:9 - "Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém são sinagoga de Satanás."
E mais, no
verso 27 em diante de 2 Reis 18 e principalmente do verso 32 em diante, e da
mesma forma que em 2 Reis 19:3, nos deixa claro a respeito de blasfêmias, pois
lá nos relata que Rabsaqué a mando de Senaqueribe, rei da Assíria vai até o rei
Ezequias em Jerusalém e depois dirige-se a todo o povo, e promete algo fazendo
alusão àquilo que só "DEUS" poderá dar, dentre estas coisas ele dizia:
“pois assim diz o rei da Assíria: Fazei
paz comigo, e saí a mim; e coma cada um da sua vide e da sua figueira, e beba
cada um a água da sua cisterna; até que eu venha, e vos leve para uma terra
semelhante à vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra
de azeite de oliveiras e de mel; para que vivais e não morrais.”, conf. 2 Reis 18:31-32... e isto é uma blasfêmia
justamente porque ninguém mais poderá fazer àquilo que só "DEUS" pode
fazer...
Por isto é sempre bom ressaltarmos, que o único fato que é plausível nisto tudo é que neste caso específico, quando o rei Ezequias não encontrou mais argumentos por mais bem fundamentado que fosse e baseados na “Palavra de DEUS”, ele simplesmente calou-se e pediu para que o povo não respondesse as provocações, tendo em vista a recusa por parte de alguns, em enxergar e aceitar a verdade, conf. 2 Reis 18:36...
Um abraço amados, fiquem com “DEUS” e até o próximo estudo...
Referências:
Erasmo de Rotterdam, 1467-1536. Elogio da Loucura / Erasmo de Rotterdam: tradução Paulo Sérgio Brandão. - 3ª. ed. - São Paulo: Martin Claret, 2012. - (Coleção A obra-prima de cada autor; 37). Título Original: Encomium Moriae, "Texto integral". ISBN: 978-85-7232-754-1, 1. Erasmo de Rotterdam, 1467-1536 2. Filosofia moderna 3. Sátira latina, medieval e moderna I. Título II. Série, CDD - 190. Índice para Catálogo Sistemático: 1. Erasmo: Filosofia moderna 190
Bruce, F. F. Comentário
Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento / editor geral F. F. Bruce; tradução:
Valdemar Kroker. - São Paulo: Editora Vida, 2008. Título original: New International
Bible commentary based on the NVI. ISBN: 978-85-383-0085-4, 1. Bíblia. A.T. - Comentários 2. Bíblia. N.T. -
Comentários I. Bruce, FFrederick Fyvie, 1910-1990. CDD -221.7, 08 -08636
-225.7. Índices para catálogo sistemático: 1. Antigo Testamento : Bíblia :
Comentários 221.7 1. Novo Testamento : Bíblia : Comentários 225.7
New lllustraded Bible
Commentary - Spreading the light of God’s Word into your life Título em
português: O novo comentário bíblico AT, com recursos adicionais - A Palavra de
Deus ao alcance de todos. Editores: Earl Radmacher, Ronald B. Allen e H.Wayne
House Rio de Janeiro: 2010, 1472p. ISBN:
978-85-7689-127-7. 1. Bíblia - Comentário bíblico I. Título II.
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Simbolos, 1ª. edição, jun., 1997. Título original: Signs & Symbol, tradução:
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Eliade, Mircea. Ferreiros e
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Freud, Sigmund. Edição
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Totem, Tabu e Outros
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Freud, Sigmund. Edição Standard
Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. 19 “Imago”, (1923-1925)
O Ego, O Id e Outros
Trabalhos
Freud, Sigmund. Edição
Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud, Vol. 23 “Imago”,
(1937-1939)
Moisés, o Monoteísmo, Esboços
de Psicanálise e Outros Trabalhos
Davidson, Richard J. O estilo
emocional do cérebro [recurso eletrônico] / Richard J. Davidson [tradução de
Diego Alfaro]; Rio de Janeiro: Sextante, 2013. Recurso digital. Tradução de:
The emotional life of your brain, ISBN: 978-85-7542-915-0 (recurso eletrônico)
1. Emoções 2. Cérebro 3. Psicologia 4. Livros eletrônicos. I. Título. CDD:
55.93, CDU: 159.942
Barthes, Roland, 1915-1980.
Mitologias / Roland Barthes; tradução de Rita Buongermino, 4ª. ed. Pedro de
Souza e Rejane Janowitzer. - 4a ed. - Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. 258p.
Tradução de: Mythologies, ISBN: 978-85-7432-048-9. 1. Juízo (Lógica). 2.
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